Roger Waters comparou política de Israel à Alemanha nazi e as reacções não se fizeram esperar.
O músico e co-fundador do icónico grupo rock Pink Floyd Roger Waters, de 70 anos, entrou em conflito com organizações e alguns líderes religiosos israelitas.
Público 16/12/2013
Esta opinião de Roger Waters vale por si e não é um caso único!
A um Povo que foi oprimido, não lhe é dada razão nem o direito de oprimir outros Povos.
E quanto mais Israel recorrer a esses princípios, mais contestação e inimizades terá, até um dia correr o risco de acumular perdas irreparáveis perdendo eventualmente o seu direito a uma terra, mesmo que cedida como "paga" de um mal que lhe fizeram e de bastante peso na consciência de alguns "senhores" do Mundo.
Já se torna por demais evidente e perigoso o aumento do anti semitismo não só na Europa como noutros pontos do Globo.
Cabe a todos nós o dever de lutarmos contra essas tenebrosas tendências, mas também Israel terá de fazer um grande esforço tentando eliminar ódios antigos para que não reapareçam ou acordem.
É preciso não esquecer que neste momento os palestinianos nada têm a perder, porque tudo lhes foi tirado.
Desejam aquilo a que têm direito e essa razão ninguém lhes pode tirar.
Para eles a vida vivida como hoje o fazem, pouco ou nenhum valor terá.
Quanto a Israel que tudo tem recebido de bandeja, apoio habitual da Europa Ocidental (embora algum bastante traiçoeiro e hipócrita), mais a volumosa e generosa ajuda monetária do Orçamento de Estado Norte Americano (acima de cem mil milhões de dolars anuais), nada mais poderá fazer do que lutar pela sua sobrevivência, correndo o risco, caso não o faça inteligentemente e não à bruta, de mais tarde ou mais cedo perder aquilo que ganhou.
Só o bom senso e algumas cedências garantiram um relativo apaziguamento numa situação teoricamente sem fim à vista porque bizarra.
Uma coisa é certa; nada é eterno e "isto" não se pode manter eternamente!
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