O realismo da frase que dói

"Não estamos a falar de idosos, dos típicos desempregados, mas de pessoas com menos de 40 ou 45 anos que se calhar não deixam de pagar a netcabo nem desmarcam as férias na agência de viagens mas passam fome".

Manuel de Lemos [presidente da União das Misericórdias], DN, 20-07-2008

A frase que muita gente desejava dizer mas que por razões de alguma contenção verbal e educação de base não arrisca.
É tão verdade como o FMI afirmar ainda durante esta semana que nós, os portugueses, vivemos acima das nossas possibilidades e que somos os principais culpados da crise interna a que se chegou e que nos coloca na cauda Europa (e não só)!

O que me revolta é que nada contribuí para esta situação, lutando e trabalhando sempre mais de 10 horas por dia para que uns figurões (e afinal são muito mais do que eu pensava) venham agora chorar por aquilo que nunca lutaram e lhes caiu na barriga de mão beijada.

Desses não tenho pena nenhuma. Só me dói terem sido os de fora, da Europa e do resto do Mundo, a alertarem-nos para esse facto durante tanto tempo e dado o fiasco em que nos tornámos a considerarem-nos gastadores, irresponsáveis, petulantes, mesquinhos e atrasados.
Dói muito mas é a verdade e só a nós o devemos!
Nunca me senti tão desiludido com este povo como agora.
Vamos pagá-las e bem caras!

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