Querida Lisboa; adoro-te no Verão
Adoro o Verão em Lisboa.
Mesmo que chegue aos 40º, adoro trabalhar durante Julho/Agosto nesta minha querida Lisboa longe do resto que realmente é mato.
Porque quer queiram quer ou não, o resto é mesmo paisagem.
Para visitar e nada mais.
Deliro fazer a estuporada e amaldiçoada IC19 a 120Km/h cortando as faixas consoante curvo à esquerda ou à direita, sabendo que não incomodo nessuno, porque simplesmente não existem tugas que me deixam sistematicamente o credo na boca.
Foram a banhos ou para o diabo que os carregue.
Delicia-me deslizar, direi quase planar, pela A5 às 9:00h a.m. sabendo que em dez ou quinze minutos estou na António Augusto Aguiar, ou em Miraflores, ou chego a tempo de assistir a um espectáculo em qualquer sala da minha Lisboa amada.
Sonho em passear pelos parques citadinos quase vazios, de ver turistas de diversas proveniencias refastelados nas lindíssimas esplanadas da baixa desta cidade, sem pedintes, arruma carros, maralhal da tanga, gente stressada dos empregos dos €500/mês, dos marabalismo malditos dos condutores tugas em plena via empanturrada da trânsito, etc, etc.
Gozo que nem um perdido ao passar a Marginal e ver o maralhal à ganancia procurando um lugar para arrumar o carro ou a pedir licença para um espaço ao Sol no intuito de apanhar um pouco do doce calor estival, convencidos que após um estaladão térmico gozaram um bom dia de praia no meio de centena de milhar de gajos que passam o dia a coçar a micose virados para as águas poluídas de Carcavelos, Parede ou Estoril.
Que continue, pois não me importo, este processo cíclico que só adormece um País mentalmente doente para que eu me delicie com o que realmente é bom em Lisboa e só em Lisboa.
Se uns são egoistas com o direito às férias, à confusão e à praia, porque não terei eu o direito em ser egoista vendo e desejando essa malta mês e meio pelas costas e querer a minha querida Lisboa só para mim?
Afinal quem gosta mais da cidade? Eles ou Eu que não a deixo por nada deste mundo?
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