Semente de Boa Vontade??



Alguem sempre simpática nos seus comentários, referindo-se ao meu artigo anterior, Trocas Dolorosas, me disse que eu teria um carinho muito especial pelo Médio Oriente!
É verdade tenho.
Conheci e permaneci alguns tempos, não tão longos como desejaria nesse Médio Oriente.
Como não podia deixar de ser, tenho belas e felizes recordações.
Adorei a doçura das pessoas, afinal como gosto de toda a gente, estejam onde estiverem, seja qual for o continente!

Mas se todo o sofrimento humano é inqualificavelmente ingrato, seguramente que em mais nenhuma parte do mundo ele é tão desumano, tão obsceno, tão violento e atróz como no Médio Oriente, fruto de artificialismos e preconceitos históricos em que os "interessados", cobardemente se posicionam bem longe daquele local.



Tanto me doeu ver uma mãe israelita chorar até à exaustão um filho assassinado pelos Mudjahedin Libaneses do Hezbollah como ver um pai libanes desmaiar agarrado ao caixão dos restos do filho morto pelas forças israelitas.

Às vezes, na minha histórica ingenuidade, imagino vêr num radioso e calmo dia, típico daquelas paragens, estes dois povos cansados desta mortandade, apoioando-se um no outro, já sem forças, a desfalecer, exangues.
Apenas imagino!
São estas as razões que me levam a acreditar que qualquer atitude deste género é como se nós deixássemos cair uma semente de Boa Vontade mesmo que, sem olhar para o nosso "considerado inimigo", a lancemos de costas!
Mas ela fica lá, e talvez cresça!

Trocas dolorosas


(foto retirada do El Pais)

Diz-se que ontem foi um dia triste para judeus e alegre para libaneses.
Esta será a primeira conclusão que se pode tirar das imagens passadas nos canais de televisão de todo o mundo Ocidental à chegada dos corpos dos dois soldados Israelitas raptados pelos mudjahedin do Hezbollah.


(Foto retirada da Al Jazeera)

Ao mesmo tempo em Beyruth festejava-se a libertação por parte de Israel, de Samir Khundar mais três militantes libaneses, mas simultaneamente chorava-e a entrega de dezenas de cadáveres de outros militantes do Hezbollah.

No Ocidente a CNN, BBC, Sky News, etc, focaram as alegrias “despropositadas” dos libaneses em contrapartida com a profunda tristeza dos judeus à recepção dos dois caixões negros com os restos mortais dos seus soldados.

Na Al Jazeera TV, Al Arabya, PressTV (Iran) e outras estações do Médio Oriente as notícias eram obviamente de sinal contrário.
Alegria “moderadamente oficiosa” dos árabes pela libertação de uns e profunda tristeza pela entrega de corpos dos menos afortunados.

Pouco ou nada (mesmo nada no caso da PressTV Iraniana) foi dito sobre a entrega dos corpos israelitas às suas famílias. Como comentário apenas isto; “por cada judeu que se chora em Israel, aqui no Líbano choramos cem dos nossos filhos. Não temos que os lamentar”.

Perante isto uma coisa é certa; goste-se ou não ambos os lados têm as suas razões e operam segundo os seus princípios e esta troca veio confirmar que embora Israel jamais abandone os seus homens, nem mesmo depois de mortos, o Hezbollah também não.

Para aqueles que não conhecem a realidade desta guerra, habituados que estão às “injecções” tendenciosas que os media Ocidentais lhes inoculam sobre os terrores do Hezbollah ou do Hamas, convinha que havendo essa possibilidade, equilibrassem as suas ideias sintonizando estações televisivas do Médio Oriente (há-as em língua inglesa, francesa e espanhola). Talvez moderassem os seus ímpetos!

Mas para quem conhece as duas realidades resta a esperança de que exemplos como esta troca de prisioneiros se repita até se chegar à conclusão de que é impossível eternizar-se uma vivencia comum com tal ódio de morte.
Não é humanamente possível sobreviver num estado de guerra eterna e está visto, ao fim de sessenta anos que essa não pode nem será a solução!
Para mim, mau grado tristezas de uns e alegrias de outros, o facto de haver troca de prisioneiros já é sem sombra de dúvidas uma acção louvável.

I confess



Ok.
I confess.
Despite my dark gray opinions about American away of life and "global provocative collateral effects", I have to recognize, at least the wonderful and amazing ideas, scientific developments, music, arts and so on, so on, so on, things made in USA.
Watch this machines.



I remember the first set of Ford Mustang arrived in Portugal. It was in the middle of a petroleum crisis. I am referring the 70´s!
Now they are back with a new shape, a new face but always with the elegant and aggressive line that in a certain away defines the America that, secretly in the bottom of my hard I always loved and love yet!
Let´s see if Obama will maintain this secret love nowadays sleeping!



I hope so!

mrayte ya mrayte



Belo demais.
Sensibilidade e sensualidade ao limite.
Mulheres lindas.
História de amizade e amor.
Tinha de ser Árabe.
De Beiruth com amor!

Ricky Januarie, you beauty!!!!



Damn!! What a game.
South Africa broke an 87-year hoodoo at Dunedin's Carisbrook wining 30-28 over the All Blacks in the second Philips Tri Nations Test.

At the end of the game Ricky Januarie, from SA, produced an amazing individual setting up a historic 30-28 victory for the Springboks over the All Blacks in their Tri-Nations rugby test match played at Carisbrook in Dunedin on Saturday.



Please don´t talk about soccer or what else! Try to enjoy the game of the Gods! I love it!

Huumm Ingrid !!!! Há aqui algo.....!


Foto retirada de Le Figaro


Nah! Não senhor!
Sinto-me como se estivesse a ser embalado pelo canto de sereia.
Desculpem a minha opinião, mas existe neste caso algo que não bate certo.
Esta carinha muito bem apresentada de self suffering, estas explicações e diálogos indefinidos e longínquos (embora com sabor bem doce), estes etéreos olhares pseudo misteriosos, este ar "intelectual" de mademoiselle tipo Maio de 1968, este angelical aspecto muito bem estudado e perigosamente conquistador, este bom jeito para se ser "apanhada" pelas objectivas fotográficas, estas fugas a questões muito concretas e profundamente comprometedoras passadas durante o cativeiro imposto pelas FARC, este desejo escondido de se propagandear sem querer dar a entender, desculpem mas não se encaixam no puzzle que já há algum tempo tento decifrar e construir.
Há aqui pedras que não são deste jogo!

Sinto que neste caso existem insondáveis interesses, mas que de momento ainda não os consigo decifrar.
O tempo vai seguramente surpreender-nos.
Vamos esperar para ver, mas que estou desconfiado, estou!

A Bola, O Jogo e O Record

Quando três diários desportivos portugueses (a pestilenta A Bola, o ranhoso O Jogo e o horroroso Record) praticamente não referem os espetaculares feitos desportivos internacionais ocorridos nesta ultima semana, a vitória de Hamilton na F1 em Silverstone e a de Rafael Nadal em Wimbledon, nem há capacidade para um comentário sério, tal a dose de estupides e falta de vergonha que os ditos "profissionais" de tais pasquins representam.
O mais importante tem sido as entradas e saídas de futebolistas de qualidade duvidosa cuja incompetência está de acordo com a seita de oportunistas e analfabetos que gerem o nosso futebol desde um acéfalo presidente de uma federação dita de futebol e que disso só tem o nome, de uma liga de constantes contradições e sem força para se impor, dos mafiosos presidentes dos clubes, até aos "doutos" tribunais desportivos que mais não são que uma seita de "amigalhaços" dos copos e das sandes de coiratos a escorrer gordura.
É desta maltosa ranhosa que os nossos "Jornais Desportivos" tanto gostam, noticiam e até se envolvem numa certa cumplicidade, para que de mão estendida consigam justificar os salários ao fim do mes!
Dá para tudo, menos para ter vergonha na cara e respeito por quem lhes paga o pão de todos os dias!

Europa, para que te quero??

Que tipo de Europa será esta que vivemos?   Com o “motor” franco-alemão avariado, o regresso iminente de Donald Trump à Casa Branca, as guer...

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