Pergunto ás vezes a mim próprio se estamos a falar do mesmo povo; o Povo Portugues!
Quem escreveu este poema seguramente nunca pensou ver-nos chegar ao ponto em que nos encontramos.
Quem nos canta desta maneira seja a Grande Mariza ou a Imortal Amália estarão ou estiveram muito longe de uma realidade que nós fomos, somos e que pelos vistos infelizmente seremos!!
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
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