Myanmar e o Banco Mundial


“Os fracos não são amados nem ouvidos, são insultados”.

Que dizer mais sobre o facto do presidente do Banco Mundial, o salvadorenho Juan José Daboub, afirmar em Singapura que o banco não poderá fornecer assistência financeira às vítimas do ciclone "Nargis"?

O BM, cujos lucros ultrapassam as centenas de milhar de milhão, não pode apoiar as vítimas do ciclone Nargis que causou 78 mil mortos, 56 mil desaparecidos e 2,5 milhões de desalojados, em Myanmar (antiga Birmânia).
A razão é simples; desde 1998 não tem relações com este país governado por uma Junta Militar.


A vergonhosa utilização desta catástrofe, a pressão e a chantagem por parte do Ocidente para que se obtenham dividendos políticos e económicos em Myanmar justificam todos os meios e atitudes canalhas de toda a espécie mesmo que para isso “ajudemos” a que morram mais uns quantos milhares com o intuito de levar a Junta Militar a dobrar a espinha e a ajoelhar perante os “interesses” ocidentais.

Já se estava à espera de um aproveitamento deste género, quando a entrada em Yangun de algumas ONG´s Ocidentais, de temerário e duvidoso cariz humanitário, foi contestada pelo governo de Myanmar. Jogou-se com aquilo que o BM sabe muito bem fazer; a chantagem.
Enfim; neste mundo cão já nada me admira porque de tudo estamos à espera!

1 comentário:

Luna disse...

Se existisse vontade de acabar com a pobreza, ela acabava
Se existisse vontade de acabar com a degradação humana, ela acabava
Mas todos pensamos ser boas pessoas, e que são os outros que causam a desgraça
Por isso vemos o mundo como está
O mundo não passa do reflexo dos seus seres

Para desespero de muitos,......!!

  Para desespero de muitos, ranger de dentes até sangrar de outros, rasgar de vestes de mais uns quantos girinos afeminados, de bater as cab...

Mensagens