Quase irreal


Tem de haver sempre carnaval neste País.
Mais um tema para colocar o maralhal em ponto de rebuçado e os media no meio da rua como jagudis, de microfone em punho, naquela que tem sido a sua prestimosa função diária; vasculhar no meio da janaria.

Já não contam o problema do bloco de oftalmologia do Hospital de Santa Maria, o caso das “criancinhas” da Casa Pia, dos banqueiros facínoras e ladrões, etc, etc e mais não adianto porque a lista é terrivelmente longa e dolorosa.

Uns “cowboys” ou betinhos disfarçados de Darth Vaders chegaram à varanda da CML e zás; colocaram a bandeira da Monarquia Portuguesa na varanda de excelência da dita (por sinal uma bem bonita bandeira, acho eu e digo eu).

Claro que isto acontece porque “ninguém” vê ou “quer ver”; os chuis encolhem os ombros e olham para o lado, os gajos que passam riem-se e olham mas é para as turistas estrangeiras boas como o milho que passam diariamente na praça do Município (e há que aproveitar porque mulher portuguesa não tem jeito), os funcionários da CML alarve e estupidamente riem, vêm e não actuam, etc, etc por aí adiante!

Uma belíssima e absolutamente normal balda Lusitana!
A República que se encontra há anos em más mãos, não pode mais do que engolir e ou encolhe os ombros como atitude de tolerância procurando não extravasar um facto de quem irresponsavelmente leva tudo no gozo como gozo total é este País, ou então pega nos gajos e põe-nos na “prisa” fazendo-os esperar pelo julgamento lá dentro.
Isto se Portugal, como País ciente do peso do seu nome, tivesse vergonha na cara!

Portugal transformou-se num imenso e injusto casino ou feira popular de gosto manhoso, sem eira nem beira, onde todas as atitudes mais reles de desrespeito valem ouro, onde se extravasem os limites das normas mais simples da vivência e do respeito seja por quem for.


Entretanto vão-se embora todos aqueles que sem ofensas, sem maldade, sem ordinarice, sem pinta de pulhice, tentaram, com o seu trabalho, amizade e respeito pelo próximo, tornar este País num local Humanamente belo!

Raul Solnado deixou-nos pobres, quase miseráveis.
“Façam o favor de serem felizes” disse ele!
Perante estas anormalidades que nos cercam, se calhar ele, assim como muitos outros antes, é que fizeram bem em ir embora!
Isto está-se a tornar quase irreal!!

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