Katy de regresso
Katy. Ei-la que regressa após um ano de China!
Um ano! É muito tempo!
Só por um mês mas o bastante para "matar" saudades seguramente maiores para quem fica. Quem parte leva algo de nós deixando-nos mais pobres, mais tristes, mais revoltados!
Katy regressa temporariamente após ter ido à procura daquilo que não conseguiu encontrar na terra que a viu nascer (e o que é que aqui se pode encontrar?), mas que lhe foi tão madrasta. Tem-no sido usualmente para gerações e gerações de portugueses!
Encontrou longe tudo o que de bom aqui não existe! Trabalho, compensação, reconhecimento e acima de tudo alegria de viver e ser útil a uma sociedade tão à nossa frente!
Felicito-me pelo facto de lhe ter transmitido algo com que se defender em momentos de angústia; o facto de nunca se ter ligado sentimentalmente a um lugar, a um espaço, a uma terra, a uma pátria!
Pátria é a terra que gosta de nós e de quem nós gostamos. Fale a língua que falar, escreva-se da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, tenha letras diferentes, desde que gostemos dela e que ela goste de nós, nunca mais nos lembramos, nem nos devemos lembrar da outra onde nascemos!
Há e sempre haverá um Sol soberbo, uma terra acolhedora e afável, um Mar de sonho fora daqui!
Basta que nos sintamos confortáveis, que nos tratem bem e reconheçam o nosso valor!
É a isso que eu chamo viver em sociedade!
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