Ciência
"Descoberto o comprimido da vida eterna?"
por Marta F. Reis,
Publicado no I em 09 de Julho de 2009
Sabemos perfeitamente até que ponto se exageram os títulos com o único sentido de se chamar a atenção dos superficiais leitores, infelizmente a maioria das pessoas dados os problemas diários que nos devoram e lixam esta vida de cão que muitas vezes se leva. Sempre se consegue vender mais uns diários com realce dos barretes a enfiar.
Mas chegar ao ponto de em grandes parangonas questionar-se "Descoberto o comprimido da vida eterna?", mesmo que de brincadeira se trate, o que desconfio, é no mínimo hilariante e demonstra total ausência de capacidade para escrever num jornal ou seja lá onde for.
Resumindo: mente-se ou inventa-se. E mesmo assim mal, muito mal!
Ora aqui está mais um exemplo da estupidificação que diariamente a imprensa escrita e televisiva nos vem habituando.
O artigo do Nature é de uma simplicidade e clarividência extrema!
"Absolutamente anormais" de teclado na mão, aproveitam a onda de concordância com o chefe de redacção (também culpado por esta alarvice) e com um título de Vida Eterna, aumentam as vendas perante o incauto e iletrado leitor, e vendem como se de banha da cobra se falasse.
Quem disse a esta de Marta F. Reis que sabia escrever?????
Queixam-se depois de ninguém os pode ver!
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1 comentário:
Boa tarde.
Da mesma forma que o seu título termina com um ponto de interrogação, também o artigo citado por si faz o mesmo. Não tenta vender nada. Chama a atenção e faz divulgação científica séria e credível. Se tiver o cuidado de ler com atenção os dois artigos, percebe que a jornalista portuguesa, para além de ter o cuidado de referir sempre os resultados das observações e dos estudos, não especula sobre o trabalho mais ou menos credível apresentado pela revista "Nature". Podemos sempre questionar (e infelizmente com razão, na maior parte dos casos)a qualidade dos nossos jornais e restante media, mas penso que desta vez a única coisa que fez foi ofensa e publicidade gratuita.
Com os melhores cumprimentos.
João Paulo
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