A Ramboiada

Em rápido andamento está a preparação de uma eventual invasão à Republica Islâmica do Irão.

Lê-se nos jornais, ouve-se nos noticiários e nota-se pelas provocações constantes por parte da Administração Americana, pelo posicionamento de mais alguns vasos de guerra no Golfo Persa, pelos crimes provocados em solo iraniano pela Mossad (um cientista iraniano foi assassinado pela polícia secreta sionista), e pelo que daqui para a frente se verá.

Não tenho veleidades nenhumas em admitir e infelizmente aceitar que mais tarde ou mais cedo outro crime contra a humanidade está para acontecer. Espero que este, a efectivar-se, tenha o devido castigo.

Do lado do Sol Poente os escrúpulos são muito poucos, o reconhecimento dos Direitos Humanos também só têm um sentido, o desrespeito e “orelhas moucas” ás constante afirmações das autoridades Iranianas em prosseguirem, com todo o direito que lhes assiste, á exploração das suas centrais nucleares por razões de necessidades energéticas é uma das muitas provas que a Ramboiada está em marcha.

Sempre fui um revoltado contra a hipocrisia ocidental e os seus criminosos jogos sem fronteiras.
Sempre contestei a maneira e o modo como o Ocidente e as suas “democracias” parlamentares avançadas (?) jogaram com a exploração dos meios produtivos de países considerados do terceiro mundo, já para não falar das suas próprias contradições internas.

Talvez porque conheço as realidades do Médio Oriente, porque conheço a Republica Islâmica, porque sempre me interessei por aqueles povos, por razões de amizades pessoais, por respeito, pela inteligência, cultura, dedicação e patriotismo impar das suas gentes e até por alguma mística que os envolve, não consigo concebe-los a serem ultrajados e ofendidos pela força bruta, estúpida e animalesca dos americanos e muito menos pelos seus cães de fila sionistas.

Pouco mais posso fazer do que gritar a minha indignação, fechar os punhos de revolta e sentir tristeza, profunda tristeza e impotência perante a preparação de tais factos.

Só uma esperança me acalma; sentir que esta aventura poderá ser o carrasco daqueles que após a vergonhosa invasão ao Iraque e de serem os protagonistas de uma das piores catástrofes humanas alguma vez vista, virem a pagar caro a eventual agressão.

O aviso está lançado até pelos opositores ao regime dos Ayatolás e pela própria comunidade imigrante iraniana nos Estados Unidos; se atacarem o Irão seremos todos iranianos.

Para bom entendedor meia palavra basta!

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