Confesso que perante a generosa entrega dos jogadores a uma arte destas, o fair play inigualável e a constante luta até aos limites da resistência física prestada pelos intervenientes de ambas as equipas, não conheço mais nenhuma modalidade desportiva cujos jogadores possam ser tão dignos de serem considerados autênticos deuses do Olimpo.
Comparar nos dias de hoje um jogo de futebol com um de rugby é o mesmo que comparar vinho a martelo com Moët & Chandon, nem que este seja do mais barato.
A presença do árbitro como maestro de duas orquestras tão afinadas entre si e tão dedicadas à luta, é o corolário de que estamos perante um dos actos desportivo mais belos que o homem alguma vez praticou.
A prova está nos recintos repletos com assistências que variam entre os sessenta e os oitenta mil espectadores.
Como alguém um dia disse e com toda a verdade deste mundo “o Rugby é um jogo de rufias jogado por cavalheiros” e quer se queira ou não essa é a grande diferença; só verdadeiros cavalheiros o podem jogar!
Que depois do Torneio das Seis Nações venha rápido Setembro e o Campeonato Mundial de Rugby 2007 para nos deliciarmos.
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