A dupla avaliação dos Media


Foreign Ministry points out Western 'double standard'.
Western politicians and media have a "double standard" on riots in Hong Kong and unrest in Catalonia and London, Foreign Ministry spokeswoman Hua Chunying said on Monday.

From China Daily

Dupla avaliação de opinião dos media das ditas "democracias" Ocidentais perante situações em que o vandalismo, o crime, a destruição e a selvajaria de "activistas???" são vistos de modo diferente quer se fale em Barcelona, Santiago do Chile, Londres ou Hong Kong.

Este artigo de opinião do China Daily defende um ponto de vista próprio e tem tanto direito de ser ou não apoiado como têm os artigos da imprensa Ocidental.
Ambos podem falar verdade, à sua maneira, como podem mentir e manipular à boca cheia.

Vai de nós, leitores e com opinião devidamente formada, retirar o "sumo" que nos interessa e que historicamente se apresenta mais realista.

Neste momento já não se torna muito difícil concluir qual deles fala mais verdade, pois tanto posso ver e filmar do lado dos auto denominados "activistas", como do lado dos agredidos agentes das polícias e dos populares que assistem indignados à destruição do seu Património.

Nota-se cada vez mais que a balança do bom senso afina para um equilíbrio de opiniões, tendendo o apoio inclinar-se invariavelmente para o segundo caso e que cada vez mais gente não embarca nas "atoardas e bocas" da auto denominada "opinião livre" tão propalada no Ocidente, tão "democrático" e "humanista".

Daqui para a frente existirão cada vez mais razões para que, mesmo por muito que tentem, já não serão capazes de nos fazer "engolir" aquilo que escrevem ou filmam!
Vão-se habituando!

Haja calma e paciência

Jaime Gama critica nova disciplina de História: "militante", "não aceita símbolos nacionais", procura "penitência" de países
O socialista, antigo presidente do Parlamento nota que o objetivo da nova disciplina opcional do secundário é mais "militante" do que científico e não aceita símbolos nacionais, heróis ou causas.

O Observador 17/10/2019

Haja calma e paciência Sr, Dr. Jaime Gama!
É necessário lembrar ao Sr. Dr. Jaime Gama (caso ele ainda não tenha reparado, o que eu duvido) que se entrou, há alguns anos, na fase da imbecilidade e estupidez nacional/europeia (ocidental obviamente) assim como na preparação da decadência cultural e científica deste nosso continente (Ocidental) a viver de imoralidades, crendices generalizadas, em arcos iris e em unicórnios coloridos.

Não se pode exigir mais de tanta cretinice militante como aquela que hoje nos inunda e consporca (medias, organizações de defesa das galinhas, lucubrações ambientais, etc, etc).

Pacientemente (enquanto existir) há que aguardar uns tempos, porque nuvens tempestuosas (mas necessárias e felizmente bem vindas) provenientes de Leste e de sudeste, aproximam-se e talvez tragam grandes chuvadas ou cargas de água para limpar a trampagem acumulada durante os últimos dez ou quinze anos.

Também nos vale o facto de (ossanas sejam elevadas ao Olimpo) do outro lado do Atlântico ter aparecido alguém que deixou de contribuir e defender a chulice e a usual mama da Europa Ocidental (que sempre falou mal deles mas agora berra aos lobos ao ver o cu a arder).

Vamos esperar Dr. Jaime Gama, vamos esperar, pois a esperança é a última a morrer e tenho cá uma fé que estes "cavalheiros" (o nome menos brejeiro que encontrei para tal gentalhada) vão pagar e bem caro o estrume onde nos estão a tentar afogar.

Haja calma Doutor.

Antes assim! Menos mal



El primer ministro de Etiopía, Abiy Ahmed, gana el Premio Nobel de la Paz 2019
El dirigente africano recibe el galardón por impulsar el fin del conflicto fronterizo con Eritrea tras dos décadas de enfrentamiento
El Pais


Antes assim, menos mal.
Um prémio que costuma ser um embuste e uma causa com base nas imorais escolhas e pressões por parte dos Media (a maior parte deles sem escrúpulos) e de movimentos manhosos e mafiosos defensores dos princípios mais imorais que afligem a Humanidade, ganhou um Homem que tem lutado pela Paz no Corno de África.
Bem ou mal, foi a escolha possível e equilibrada.

Mal seria se esta caísse em qualquer outra personalidade das previamente "guiadas".
O Mundo não se "limpou" completamente, o que é cada vez mais difícil, mas "cheira" um pouco menos mal.

Liberdade para que te quero???



Politicians fight over power.
Feom China Daily 27/09/2019


Liberdade para que te quero???

La Nacional 2


Viaje del norte al sur de Portugal, el país que sorprende al mundo.
Crónica de un viaje de norte a sur del país que ha sorprendido al mundo con su energía para afrontar la crisis económica. A una semana de las elecciones, nos adentramos en la Nacional 2, que vertebra el corazón de ese espíritu.
El País de 28/09/2019

CINCO JÓVENES se hacen selfis en el punto kilométrico cero.
Inician un viaje por la carretera más larga de Portugal, la Nacional 2.
“Una curiosidad”, “una aventura”, “una oportunidad de conocer el país”, “vacaciones”, “eso”, responden Andreia, Raquel, Tania, Artur y Ana.
Bautizada oficialmente en 1945, la Estrada Nacional 2 (EN2) nace en la norteña Chaves y muere, 738 kilómetros después, en la sureña Faro.


Uma suave e poética visão de um País periférico, como é Portugal, por parte de um grupo de jovens Nuestros Hermanos de España, que teima docemente em existir ao fim de quase um milénio sempre com as mesmas fronteiras.

Não me quero alongar com mais comentários, pois merece bem a pena ler o artigo na íntegra, num castelhano perfeitamente acessível.
Apenas quero referir o prazer e algum amor que muitos estrangeiros nutrem pela doçura e felicidade de um País, que tantas fases menos boas passou vencendo-as com naturalidade e luta, característica infelizmente muitas vezes não reconhecida pelos meus compatriotas.

Como define no final o guarda do farol de Faro senhor António Silva: somos um Povo “Aventurero, trabajador, acogedor, pero el pueblo portugués es, sobre todo, versátil; se adapta a cualquier circunstancia, a cualquier país, a cualquier evolución”. 

Sensibilizado com o que li, fico-me por aqui e ......... gracias amigos!

HK; the hidden face forbidden in the west

HK people express love for motherland
From China Daily

Hong Kong has seen a growing number of people coming forward to express their love for the motherland and for their home city.

In recent weeks, many of them gathered together to sing the Chinese national anthem, and display the Chinese national flags and the HKSAR regional flags in major shopping malls, at the Golden Bauhinia Square and on the peak of Lion Rock.


This video shows what Western Media never shows to the people.
We are used to an unhealthy, manipulative Western "version" of the facts that maliciously supports gangsters, criminals, thieves, disillusioned life groups, and international interests who have never welcomed HK's passage to Motherland!

These people have their days numbered and controled!
Either accept this truth or immediately leave HK, period!!

Outra fabricação de mais um embuste???

My love-hate relationship with Greta Thunberg
I also have Asperger’s. I’m not sure she is doing her cause much good.
Mat Vaillancourt



Outra fabricação de mais um embuste???
Como afirma Mat VAillancourt do Spectator: "Fico feliz por uma pessoa que sofre de Asperger receba tanta atenção.
Mas temo que, em vez de salvar o planeta, Greta seja considerada como apenas mais uma adolescente excêntrica que tem estranhas paixões e manias, como eu tinha na idade dela".

Os contra e os a favor!


HK residents sing songs to show their love for China

More than 1,000 Hong Kong residents gathered on Sept 12 at the city's iconic IFC Mall, where they sang the national anthem and other songs to show their love for their country and the city. Their spontaneous expression of patriotism drew applause, and prompted many onlookers to join in and sing along.
China Daily


Os contra e os a favor (felizmente que também existem e são igualmente muitos)!

O que agrada a uns não agrada, obrigatoriamente a todos.
Como no Ocidente aos media "democráticos" não lhes convém passar estas informações, optei com a liberdade que me é devida como cidadão que gosta de se informar e não embarcar em manipulações, colocar neste meu blog uma manifestação em HK contrária ao caos imposto por gente pouco aconselhável (consideração demasiado simpática para o que eu lhes gostaria de chamar, mas....), quer do interior como do exterior.

Embora reconheça que é uma simples cena de apoio a Pequim num centro comercial, pelo menos vê-se algo diferente das grandes manifs compostas por gangs, criminosos, assaltantes, vândalos e alguns ingénuos (sempre úteis nestas alturas) tão ao gosto dos apresentadores de telejornais no Ocidente.

Espero que gostem. E se ajudei, daqui para a frente a que se preocupem mais em aprofundar as verdadeiras razões do carnaval propositadamente implantado em HK, já me dou por satisfeito.

China: Paciência asiática, não esquecer e não perdoar


Hong Kong: violence follows calls for Trump to 'liberate' territory
Protesters clash with police in shopping districts after rally to petition US to ‘resist Beijing’
The Guardian



China: Paciência asiática, não esquecer e não perdoar. Será que o caos vai durar muito mais tempo ou............?
Não sei até quando a situação se irá manter!

Se as forças policiais são acusadas de utilizar "força excessiva", segundos os habituais e enjoativos media Ocidentais sempre a deitar gasolina na fogueira, os contestatários onde no seu seio campeiam uma imensidade de gangs, criminosos e mafiosos não só de HK mas também de outros países asiáticos incluindo ocidentais, de chamadas forças "pró democracia" pouco ou nada têem.
Veja-se a destruição e o vandalismo (não descrito nos media Ocidentais) a que a população e a economia de HK tem estado sujeita.

Mas o que me espanta é a traição dos provocadores profissionais de exigir ajuda interventiva aos USA (e Inglaterra), cantando o hino e desfraldando bandeiras americanas, o que demonstra afinal uma grande tolerância por parte do Governo de HK que assiste a uma cena destas!
Ninguém de bom senso gostaria de ver a sua Pátria atraiçoada e se HK pertence à China foi porque numa dada altura os chineses deste território o pediram.


De uma coisa estou certo; Pequim deve estar a seguir aquela máxima da paciência asiática, de jamais esquecer como, quando e quem está na origem destes protestos e finalmente não perdoar.
E isso aí vai magoar seguramente muita gente!
Vamos esperar.





Um ultraje Ocidental à investigação e à ciência.


PROCESSO CIENTÍFICO
Por trabalhar no Irão, matemático vê artigo aceite e a seguir recusado para publicação
Situação está a indignar a comunidade matemática a nível mundial, incluindo os portugueses Jorge Buescu e José


A obediência cega, a estupidez, a maldade, a canalhice do Ocidente perante o Irão, chega ao ponto ridículo e cínico de proibir um artigo matemático de um cientista Iraniano Abbas Fakhari, numa revista internacional científica (trajectória do Sistema de Lorenz).
Tudo devido às cobardes sanções económicas e culturais impostas pelos Yankees e seus bajuladores e lambedores de botas cães de fila da UE, com Israel à mistura, o que já vem sendo habitual.

O medo de um País com uma comunidade científica considerável e um desenvolvimento tecnológico em muitos casos bem mais avançado que alguns países europeus, leva a situações de não aceitar (aceitaram inicialmente mas houve logo um bufo que disse não) qualquer ideia criativa pelo facto do Irão, como a principal potência local, ser preterido em favor da Arábia Saudita e dos seus pré históricos e assassinos governantes.

Já para não tecer mais comentários ao outro lado do Atlântico e a Israel que luta por uma existência a prazo, para mim são piores as contradições que aos poucos fazem minar a confiança dos Povos Europeus nos seus arrogantes mas cada vez mais estúpidos governantes centralizados no cinzento e bafiento politburo de Bruxelas.

O Pacto do Inferno

Migrações: Nações Unidas defendem que pacto não impõe nada a nenhum país
As Nações Unidas defenderam hoje que o Pacto Global para as Migrações, que será adotado no próximo mês, não impõe obrigações a nenhum país, referindo que aqueles que optem por sair podem ver a sua credibilidade internacional debilitada.


O Pacto do Inferno vai ser assinado em Marrakesh, Marrocos, por um grupo de Ministros de diversos Países da UE que, sem consulta popular tomaram a iniciativa de o fazer, passando por cima da angústia e medo que a questão das migrações desenfreadas têm causado às populações europeias.

Convém não esquecer que à sucapa ou mais prosaicamente à traição (termo aplicado e muito mais correcto em meu entender), amanhã 10 de Dezembro, vai ser assinado em Marrakesh (Marrocos) um Tratado, Pacto ou o inferno que os carregue, que defende fronteiras abertas na Europa aos imigrantes, venham eles de onde vierem e do modo que vierem (barco, avião, autocarro, à pazada, etc)!
Tudo sob a chancela da NU, organismo cada vez mais cinzento escuro, opaco e a justificar uma desejada implosão.

Vários países já declinaram a presença nesse acto incompreensível, impensável, ignóbil e de uma maldade contra o continente Europeu que ultrapassa o que de pior se tem feito aos seus conterrâneos.
O facto dos media nacionais andarem a fugir em denunciar esse evento, já não me admira, tal a histórica cobardia e cósmica estupidez que os envolve!

Habituaram-se a fugir das notícias que realmente interessam para desenvolverem fait divers da treta e as usuais fake news (aprenderam rapidamente com a CNN e a BBC).
No entanto e à cautela, o DN envergonhado vai dando como título que o pacto não "impõem nada" a ninguém!?
Eh, eh. Engana-me que eu gosto!!
Acredite quem quiser.

Evolução "natural humana"

China Daily

Evolução natural da eminência "humana"!
Indefinidos, assexuados, acefalados, etc!
Nem humanóides serão! Algo gelatinoso, viscoso e nojento defronte da Automatização e do Grande Centro de Estupidificação Geral; o poder media.

Un Involved in Peace


Está a condizer.
Uma sobreposição infelizmente oportuna.

Nestas coisas de "migrações controlada à lá carte", como a que sucede em Playas de Tijuana e já sucedeu na Europa com a entrada quase imposta de "migrantes" do MO, Ásia e Norte de África, até na falta de intervenção na Síria contra os criminosos do DAESH, estes "senhores" têm muito que se lhes diga.
Mas não; népia!!
Porquê??

Antes que perca o controlo


Presidente dos EUA ameaça fechar fronteira com o México
Se a situação for considerada “incontrolável”, poderá obrigar a “fechar a entrada nos EUA até que se possa garantir o controlo”
JORNAL I
22/11/2018 18:23

Ninguém gosta de ver a sua casa invadida por gente onde seguramente existem criminosos, oportunistas, aventureiros, gandulos e gente da pior espécie.
É triste chegar-se a esta opinião, mas ela resulta de toda a desgraça que se assiste numa Europa em degradação social, económica, política e moral.

Por muita tolerância e compreensão que se possa ter pelos que procuram uma melhor vida, a real solução só pode passar sem dúvida nenhuma pela luta e transformação das condições de vida na sua terra.
Nem que para isso seja necessário andar de armas na mão.

O mesmo aconteceu com a Síria, o melhor País Árabe de sempre, exemplo bem vivo daquilo que digo; fugiram os ricos os marginais, os terroristas, os aventureiros, os mercenários, os traidores, o que de pior havia na Síria.
Ficaram os pobres, os inconformados, os revoltados, os patriotas.

Assad e as suas Forças Armadas venceram a guerra! Assad não abandonou o seu País e o seu Povo como muitos o fizeram cobardemente. Purgou o País através do esgoto da História.

Com base nestas realidades que muitos "bem posicionados da vida" e semelhantes canalhas não querem ver, é impossível que mesmo não simpatizando com as ideias de Trump, temos de admitir que o homem está cheio de razão em fechar as fronteiras à bagunçada e à trampa que lhe vai seguramente sujar a casa e torná-la num inferno.

O enorme erro e crime do Ocidente


Tradução do Italiano para Português de um artigo respeitosamente retirado do site CroniStoria.
A minha intenção é ajudar a compreender um homem que, mau grado exageros feitos, foi miseravelmente assassinado por ordens de um conluio de mafiosos e traidores chefes de estado europeus e pela NATO.
A História jamais esquecerá esse crime e os seus executores morais. Eles (ela principalmente) ainda por aí andam.

"Hitler e Mussolini desfrutavam do apoio das massa para governarem os seus Povos, nós revolucionários, ao contrário, beneficiamos do apoio das massa para ajudar o Povo a ser capaz de se governar a si próprio.
Eu em particular não faço mais do que apelar às massas que se procurem governar a si próprias. Costumo dizer ao meu Povo; Se me querem bem, escutem-me e governem por vós próprios.
Por isso penso que me querem bem; porque ao contrário de Hitler que afirmava “farei tudo por vós” eu digo “façam tudo por vós”!
Muammar Gheddafi (1942-2011)"



"Hitler e Mussolini sfruttavano l'appoggio delle masse per governare il popolo, noi rivoluzionari invece beneficiamo dell'appoggio delle masse per aiutare il popolo a diventar capace di governarsi da solo. Io in particolare non faccio che appellarmi alle masse perché si governino da sole. Dico al mio popolo - Se mi amate, ascoltatemi. E governatevi da soli - Per questo mi amano: perché, al contrario di Hitler che diceva farò-tutto-per-voi, io dico fate-le-cose-da voi".

Muammar Gheddafi (1942 – 2011)

#CroniStoria #Aforismi #Citazioni #Gheddafi #Libia #StoriaContemporanea #Dittatori #Hitler #Mussolini #Italia

Brits going crazy



Brits are going completely crazy with their russophobia.
Fucking assholes

Angola - Eva RAP




ANGOLA meu Amor
João Lourenço dá “esperança”, mas ainda não convence a melhor rapper de Angola

Tens razão Eva, para o bem mas acima de tudo para o muito mau, vocês herdaram muito ou quase tudo de Portugal.
E infelizmente como tu dizes, em alturas de "aflição" lavamos as mãos e apontamos o dedo a vocês, não só os políticos mas principalmente o terrorismo media.
Tens toda a razão.

11 NOVEMBRO 1918. NUMA REGIÃO DA ALEMANHA

Esta é uma tradução minha do Italiano para Português de um artigo do Croni Storia, Storia Contemporanea, Grande Guerra que eu respeitosamente tomei a liberdade de colocar no meu blog.
Vale a pena ler até ao fim e ....... meditar, mas com inteligência, interesse e sem as chamadas "segundas intenções", tão normais nesta época do odioso "politicamente correcto".
Espero que gostem e avaliem como o meu italiano está em alta!!!


11 NOVEMBRO 1918. NUMA REGIÃO DA ALEMANHA

Recordemos o dia do fim da grande Guerra propondo um imaginário e provocatório diálogo entre um hipotético representante da Alemanha do II Reich (G) e um outro hipotético espectador neutral (N) no dia imediatamente a seguir à assinatura do Armistício de 11 de Novembro de 1918.

(N)- A guerra acabou hoje. E vocês alemães perderam.

(G)- Sim, acabou hoje. Mas nós não a perdemos, digamos antes que não fomos reconhecidos como vencedores …

(N)- Bah, ainda agora foi assinado o armistício e vocês já estão a levar tudo ao extremo …

(G)- Até agora, pudemos resistir e lutar. E fizemo-lo sem problemas. Mas uma coisa é levar-nos de volta às nossas fronteiras, a outra é vocês saberem que foram invadidos. Dessa não se conseguem livrar.

(N)- Não acredito que seja só isso. Mas então por que razão é que vocês desistiram? Se possuíam ainda tantos recursos, não foi precipitação da vossa parte renderem-se?

(G)- Evidentemente, com a expulsão do Kaiser (inaudito!) foi formado um Governa não à altura (e não usarei outro termo inconveniente), que jogou simplesmente nos interesses da Entente Aliada em vez de defender os interesses dos Alemães.

(N)- Dá-me a ideia que está a exagerar, ou simplesmente não toma conta das condições em que vocês estavam. Um exército em declínio e uma marinha amotinada …

(G)- Isso eram episódios isolados! O mesmo aconteceu no campo da vossa Entente Aliada. Mais! Muito mais no vosso lado! A ordem foi estabelecida à pressa. A nossa superioridade em homens e meios seria suficiente para ultrapassar inclusive essa situação. Mas foi preferido e escolhido renunciar a tudo.

(N)- Mah … creio que a única renuncia que vos é reconhecida, foi devido à fome, que vos atormentava a todos, forças armadas e população civil.

(G)- É verdade, renderam-se à fome, e aos chamados campeões da liberdade e democracia. Mas já lhe disse que nós Alemães superaremos isto e o que vier futuramente. Conseguimos comer só nabos durante um ano e continuaríamos a fazê-lo se necessário fosse. Os Ingleses jamais nos meteram medo. Os nossos heroicos rapazes sabiam estar prontos, como sempre.

(N)- Um pouco mais de tempo, e os vossos rapazes seriam corridos ou presos pelos Ingleses. Nunca pensou que esta ideia de fazer guerra foi uma escolha desastrada da vossa parte?

(G)- Mas foram vocês que declararam a guerra contra nós! Nós nunca quisemos uma guerra contra vocês.

(N)- Beh, que afirmação tão despropositada. Não foram vocês que invadiram a Bélgica, cometeram crimes contra civis, mesmo sendo um País neutro, declarando que os tratados não são mais do que “pedaços de papel”?

(G)- Cá está a usual propaganda Ocidental. Nenhum crime foi cometido na Bélgica. Eles obviamente souberam intervir em todos os casos para ajudarem os seus amiguinhos franceses. É obsessão deles, há decénios, sentirem-se bem numa posição de subalternização aos franceses, não obstante a nossa evidente superioridade.

(N)- Mas de facto a vossa superioridade industrial não era superior à deles?

(G)- Certo! Mas nós não nos podíamos contentar só com esse ideia. O nosso povo, a nossa cultura, o nosso civismo e civilização, mereciam bem outro objectivo. As nossas Forças Armadas portaram-se como se esperava e era seu dever
(N)- E qual era?

(G)- O Mundo!

(N)- Isso é surrealista. Pois as vossas Forças Armadas, não obstante o seu poder e toda a sua força, nunca tiveram a possibilidade de se confrontar de igual para igual com a Inglesa. Isso ficou já provado em terra como no mar que as coisas não correram bem para vocês. Não acha exagerado continuar com essa sua ideia de superioridade?

(G)- Não, absolutamente não. Vê-se que não conhece a realidade dos factos. O destino da Alemanha não pode ser este tão pequeno.

(N)- Permita-me não concordar de modo algum consigo, um representante de um País derrotado militarmente por excelência, que se entregou há poucas horas faz.

(G)- Já lhe tinha dito anteriormente que os nossos políticos fizeram uma escolha apressada e irresponsável. Ludendorff e von Hindenburg triunfaram militarmente na frente Ocidental, do mesmo modo que fizemos aos Russos e ao seu patético exército a Oriente.

(N)- Esta agora, vejo que mudou de ideias? Mas não tinha dito que a finalidade era só resistir junto das fronteiras? Sinceramente não o entendo. De qualquer maneira, voltando à Rússia, tiveram a ajuda de Lenine para vos ajudar e mesmo provocar uma possível revolução naquele grande País. Não lhe causa angústia este facto? Até na Alemanha se fala em revolução.

(G)- Resistimos até ao fim. Lá forçamo-los a renunciar devido ao desgaste. Uma revolução na Alemanha? Isso é impossível. O Armistício é já uma grande desonra que nos toca a todos como alemães, jamais chegámos assim tão baixo.

(N)- Fala-me em desgaste? Como von Falkenhayn em Verdun? Adiante. E aquela da revolução lembra uma hipótese concreta.

(G)- Não existirá nenhuma revolução na Alemanha, garanto-lhe. Não somos a Rússia.

(N)- Nem mesmo à França forão capazes de se superiorizar. O vosso exército estava acabado e travado a poucos quilómetros de Paris. Nem conseguiram avançar mais, a custo de perdidas de vidas escandalosas.

(G)- Os franceses foram salvos única e exclusivamente pela ajuda dos Americanos. Toda a gente sabe disso, não finja que não percebeu esse facto. Para além disso forneceram-lhes sempre alimentação, combustível e equipamentos. Posteriormente até homens lhes forneceram.
(N)- Os Americanos tiveram o seu grande e decisivo peso nesta vitória militar, não posso deixar de concordar consigo. Mas como você diz, eles só intervieram no campo de batalha em 1917, e os Franceses já vos tinham travado em Marna e Verdun.

(G)- Admito. Ficaram surpreendidos. A resistência durou todo aquele ano, acima de tudo a sua obstinação em ver morrer a sua geração a Verdun, para que não cedessem, foi uma atitude incrível e humilhante. Mas estavam esgotados. Ter-se-iam rendido em breve, como em 1871.

(N)- Até você perdeu uma geração. Digamos que toda a Europa perdeu uma geração. Em Verdun assistiu-se a um holocausto. Não vos sentis culpados pelo sucedido, vocês Alemães? Não têm nenhum remorso por esta imensa tragédia?

(G)- E porque razão haveríamos de ter? Choramos os nossos mortos e celebramo-los. Mas nós não temos nenhuma responsabilidade sobre o objectivo e a deflagração do conflito. Necessita que lhe recorde o ano de 1914?

(N)- Não, não o deve fazer. A guerra foi provocada por vocês, apoiando o expansionismo Austríaco nos Balcans, e posteriormente declarando guerra à França e à Rússia. Isto é indescutível.

(G)- Está a confundir ideias. Os nomes de Francesco Ferdinando e Gavrilo Princip não lhe dizem nada? Não lhe diz nada a mossa que os nossos inimigos nos criaram de oriente a ocidente? Não foi por acaso que reinventaram o Império Central.

(N)- Não foi necessário. Eu sei perfeitamente o que aconteceu. Mas isso não elimina o ostracismo a que aquela região dos vossos aliados não tenha sido a faísca que fez rebentar tudo. Além disso na crise marroquinas também vocês, já faz alguns anos, não tiveram mão leve provocando e semeando tensões.

(G)- Não, peço desculpa. Na crise marroquina só demonstrámos o apetite voraz dos nossos inimigos pelo mundo civilizado. Fome que não tolerava que qualquer outro pudesse remover o seu próprio prato debaixo da boca. Depois a faísca da guerra fizeram-na despoletar os Sérvios, resguardados pelo Czar, não certamente os austríacos que só exigiam justiça e nada mais. Direi até mais, Provámos até ao fim a necessidade de apagar esta faísca, enquanto Russos e Franceses atiravam gasolina para cima do incêndio. Franceses e Ingleses, não tiveram escrúpulos pela sorte do Czar, fazendo a Rússia continuar na guerra atirando-a para a desgraça.

(N)- É uma ideia muito forte, mas não creio que essa ideia possa fazer prova na História. Seguramente a eliminação dos Sérvios foi a abertura da estrada para os vossos interesses a Oriente.

(G)- Os Povos débeis estão destinados a desaparecer. Nós não somos e jamais o seremos. A História nos dará razão. Acredite no que lhe digo.

(N)- Agora vem com as teorias darwistas aplicadas aos Povos ... Mas a propósito do vosso principal aliado, Austria-Hungria. Foram arrasados faz agora uma semana, e o seu império está-se desfazendo em mil bocados. Como vê essa situação? E depois o seu comportamento militar, que fez frente a um ataque italiano no sul da Baviera?

(G)- Vamos por ordem. A Austria-Hungria não é um País, não é uma nação. São uma patética imagem de império. As populações são diversas, cheia de eslavos. Já deu conta disso? E depois, com um exército de opereta? Digamos que eles eram apenas os nossos rolamentos ou rodas, o destino deles estava talhado a serem absorvidos pelo Reich, era inevitável, e os alemães da Austria entrariam rapidamente para fazer parte da Alemanha. Somente nós alemães suportamos o peso da guerra, somente nós afrontámos o mundo inteiro!

(N)- E a outra questão?

(G)- Qual ?

(N)- Aquela sobre o possível ataque italiano à Baviera.

(G)- Devo responder-lhe verdadeiramente?

(N)- Beh, se não quiser …

(G)- Quanto aos italianos nem lhes dou qualquer importância. Só os austriacos poderiam ter alguma dificuldade com eles, com os Russos e com os Sérvios. Os italianos atraiçoaram-nos vergonhosamente em 1915. Demos-lhes uma memorável lição em Caporetto ajudando o nosso aliado, sem sequer dispensarmos tropas e recursos especiais. Devíamos eliminar em primeiro lugar os franceses, depois de resolvidas as questões a norte, seguia-se Milão ou Roma. Chegaríamos até à Sicília em menos de uma semana.

(N)- Os vossos outros aliados, os turcos, afirma-se que são culpados de gravíssimos crimes contra os Arménios, e sofreram derrotas ruinosas nos diversos teatros de guerra em que entraram, provocando grandes tensões naquela região.

(G)- As autoridades turcas sempre negaram esses factos. Nós alemães não tínhamos qualquer conhecimento desse facto e não temos qualquer responsabilidade sobre tal assunto. Nós não somos ‘bárbaros’. De qualquer modo esses “Asiáticos” nem sempre perderam. Quando seguiam as nossas indicações, deram-se sempre muito bem, como em Gallipoli.

(N)- Você usou a palavra ‘bárbaro’. O mesmo termo como os Franceses e os Ingleses vos definiram.

(G)- Propaganda porca a deles. Necessita que lhe recorde os níveis atingidos pelo meu País, nos campos cultural, científico, social, económico? Resultados tais que nem sequer Ingleses e Franceses se aproximam. Eles até recrutaram os japoneses para lutarem contra nós.

(N)- Quer dizer que segundo você só os Estados Unidos é que vos venceram?

(G)- São um País em ascensão, não tenhamos dúvidas. A força deles é explicável pelo facto de muitos dos seus concidadãos terem sangue germânico. Sabemos que tiveram um peso muito importante no conflito, uma vez tendo desembarcado na Europa. Por pouco não fizemos cair a França antes da entrada em campo dos americanos. Mas nem mesmo eles se vão conseguir manter num futuro próximo.

(N)- O que é que quer dizer com isso?

(G)- Não vai querer acreditar que nós aceitemos para sempre, assim estupidamente, uma tal vergonha como esta que nos atinge nesta hora. Isto foi apenas um revés.

(N)- Não, sinceramente não entendo. As suas palavras são crípticas. Já assinaram o Armistício, e digo-lhe que a Entente alcançará os tratados de paz. A França ficará com a Alsácia-Lorena, retirar-vos-emos as colónias e depois, quem sabe, mais alguma coisa. O que é que podem fazer então?

(G)- Eles não ousarão. Devem-nos respeitar assim como as nossas gloriosas e invictas Forças Armadas. De modo nenhum, nos dobrarão nem desmoralizarão. De facto e ao contrário, teremos mais motivação para o futuro, para que a Alemanha atinga a posição no Mundo a que tem direito.

(N)- Não me diga que me está a falar numa vingança? Uma nova guerra? Após poucas horas do fim de uma guerra que provocou milhões de mortos, massacres que nunca tínhamos visto, não acredita que será um momento para se falar em Paz? Uma paz definitiva? A criação de bases para um novo Mundo?

(G)- E qual seria esse novo Mundo? O de Lenine? Do bolchevismo?

(N)- Mas Lenine criaram-no vocês, já tínhamos falado nisso.

(G)- Necessidades de momento. Acabaremos do mesmo modo com ele e os seus “vermelhos” , assim que for necessário. Esses socialistas malucos. E nesse ponto não perderemos muito tempo com esses eslavos.

(N)- Ou seja, está-me a dizer que num futuro haverá uma nova guerra? Pelo que ouço de si, a paz é uma quimera para a Europa?

(G)- Não me entenda mal. Nós igualmente auspiciamos pela paz. Mas nós Alemães aceitamos só um tipo de paz: aquele que estabelecemos nós e mais ninguém. É o nosso destino. Implantaremos no mundo o respeito ao Estado, o respeito pela autoridade. A nossa ‘Kultura’ levará os povos a enveredar por uma nova era de prosperidade, na qual só os mais aptos e capazes poderão usufruir dos necessários recursos para viver. Este Armistício é só um reposicionamento tático. E acredite, mesmo com o desenrolar das negociações de paz, não nos impedirão de pensar em atingir os nossos objectivos. Nem agora, nem nunca.


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Templos da Nova Religião imposta!

  Ao ler-se o Público, o Expresso, a Visão e o Diário de Notícias, ao ver-se a SIC Notícias e ao ouvir-se a TSF, fica-se com a sensação que ...

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