DEUS, ..... onde estás???



Deus deve estar a chorar perante mais este crime de autêntica barbárie.
Se assim for o melhor que Ele tem a fazer, é simplesmente abandonar a espécie humana.

Qana é a prova que o terrorismo não vem só de um lado.

O terrorismo sionista, porque em fase de desespero (sabe que o tempo não lhe é favorável), está a apresentar a sua verdadeira face: o horror, o horror preconizado por um estado pirata.

Tem o apoio envergonhado das classes dominantes europeias e acima de tudo vive à conta das verbas orçamentais monstruosas que os americanos anualmente lhes proporcionam.

Quanto a estes últimos, não necessitam de sujar mais as mãos, já tão ensanguentadas pelos crimes nas terras do Iraque e do Afeganistão. Utilizam os seus cães de fila israelitas, os seus assassinos profissionais, os seus terroristas!

Perante uma atrocidade destas faltam-me as palavras e fogem-me as ideias! Não existe no meu vocabulário termo que possa ser aplicado a estes facínoras!

Ponho em dúvida a história recente do estado de Israel, e de alguns factos que desde pequeno me fustigaram sobre o sofrimento dos Judeus durante a segunda guerra mundial.

Tenho o direito a essa dúvida depois de tudo aquilo que estou a assistir no Libano! E agora vai ser muito difícil convencerem-me do contrário!

SOUAD MASSI



Aconselho todos aqueles que têm conhecimento e lêem o meu blogue a ouvir a sensualidade desta voz (Souad Massi), as suas melodias e se possível entender a letra dos seus poemas musicados (para aqueles que não têm o privilégio de entender Árabe versão magrebina, as versões em francês e inglês estão disponíveis).

Tal como na maioria da música árabe, ao ouvir a melodia das suas canções sou forçado a dizer que o fado é tão canção genuinamente nacional portuguesa como eu sou extraterrestre de cor verde e com barbatanas, em vez de pés.

Muitos de nós não quer admitir, por razões de chauvinismo e estupidez, mas corre-nos nas veias bastante sangue quente e doce dos desertos do Norte de Africa; do Magrebe.

Sempre foram sete séculos. Muito tempo!

Por mim sinto-me bem e até orgulhoso!

http://www.souadmassi.com.fr

DARKNESS



Look at the message of the sionism!
Look at the message of true racism!
Look at the message of the real terrorism!

Tell me how criminals like those can be supported!

This mad world is sleeping for sure.

We do not realise how big the criminal monster was created by us in the past.
We do not realise how our dark conscience is, when allows this barbarians take this criminal behaviour!

How can these human beings (if there is anything left out of humanity in them) hurt the Lebanese so much, after during so long time being hurt them so much?

How can we consent this savageness?

It is time to stop them, turn out and fight against the real terrorism, the real terrorism that is hiding among us, using our democracies and our complacence.

Otherwise the doors of the darkness will be opened by this mad savages.

Desmotivação



Maria João Pires vai deixar Portugal.
As razões? Simplesmente porque tem sido “torturada” pela parolice circundante.

É natural.

Os espaços limpos deste País estão hoje ocupados por cimento, auto-estradas, rotundas, gabarolice, analfabetos (em todos os aspectos) e por uma arrepiante dose de estupidez doentia e latente que de tão tipicamente lusitana, já é considerada como ex-libris no estrangeiro.

Como ela já outros se foram embora por não caberem na nossa mesquinha pequenez.

Hajam férias, praias, futebol e “caras” que o resto é paisagem.

Que sejas feliz Maria João Pires. Mais vale tarde do que nunca!
E não olhes para trás.

STINKY LIFE

Despites all the odds, through ups and downs I have always believed in one thing, that life or god or whatever you want to name it, is just. The idea of justice is not a system of belief but it has been my last link to this nasty, horrific, stinky life.

On the nights when I was sad, being punched and kicked, starved and sleep depraved, and being humiliated worse than an animal, I was holding a candle in the dark corner of my heart that was shedding light on two words, Justice Prevails! And in order to see its glorious occurrence I collected all my power to stay on course to see it happens.

Now that I am getting older and am looking back at all the thick and thin days of my life and all the days and years that I've been waiting for the justice, I am asking, Justice Prevails?

Everyday my hope of seeing that day is diminishing, and I am thinking whether I have been thinking wrongly all these years. I wonder whether there is no justice, or that justice should be defined differently. So I am going to live another thirty years to redefine things.

I am going to define everything all over. Justice is not the punishment or reward as a proportional response to one's deed but it is an overwhelming rage against entities indiscriminately.

Eight soldiers are equal to dozens of civilians. A tank equals thirty something bridges, airports and many more buildings, and cars.

As I am writing I see more definitions coming.

Até quando??

Quando temos a força bruta do nosso lado (e à conta de terceiros), uma valente e mesquinha dose de arrogância, um desrespeito pelo património alheio, um fundamentalismo religioso pré-histórico e um racismo animalesco, “assiste-nos” o direito de agredir seja quem for e entrar pela casa alheia sem pedir licença como se do nosso quintal se tratasse.

Mesmo que o estado de Israel possa ter alguma razão na tentativa de salvar os seus soldados, a maneira como o faz é bárbara e só vai atiçar os ódios e desprezo internacional que com toda a razão se geram em seu redor, inclusive quem directamente os apoia.

O Líbano mais uma vez tem sido o cordeiro sacrificado aos prazeres diabólicos de um maldito estado pirata que não vê nem quer ver que agindo pela via da brutalidade, está cavar o seu isolamento e a aumentar o ódio de toda uma humanidade, lançando-o irremediavelmente na senda do desprezo e das respostas vingativas.

Começamos a ponderar se não valerá dar crédito a quem coloca em causa a fastidiosa e bolorenta história do holocausto pois os processos que Israel utiliza estão a entrar numa semelhança evidente e aterradora.

Vale a Israel o facto de ser alimentado pelos americanos e por essa razão (única) poderem militarmente agir sem castigo. Caso contrário outro galo cantaria.

Quanto ao Hamas e ao Hezbolah que nada têm a perder, não lhes restará mais do que sofrer e responder com todos os métodos disponíveis ao seu alcance, nem que para isso se enverede pela via do acções desesperadas, do sofrimento e da auto flagelação!

A humanidade um dia vai ter de saber e escolher entre um lobo assassino mascarado de cordeiro e um cordeiro que teve o azar de um dia se vestir de lobo.

Oxalá não seja tarde demais.

SCOLARI



Obrigado Scolari

por nos teres agitado

por nos fazeres sorrir, rir de alegria e expandir a nossa loucura

por nos teres dado algum amor próprio

por nos fazeres gostar da nossa bandeira

por num curto espaço de tempo nos levares a pensar que ainda vale a pena sentir este País

por gostares deste País e fazeres mais por ele do que muitos compatriotas meus

por nos demonstrares que se quisermos podemos ir mais longe, não só no futebol mas em tudo aquilo que nos pode enriquecer como povo respeitado e respeitável

por não teres medo de chamar os bois, os coirões e os cães raivosos pelos seus próprios nomes (que nem nome merecem ter)


Gostaria de te ver por cá muito mais tempo.
Pessoas como tu são água cristalina e fresca neste deserto tão vazio de vontades e motivações mas tão cheio de secos ataviados e balofas vaidades.

Somos “pequenos” demais para ti. Somos realmente patinhos feios.
Até quando???

Nas Meias Finais



A todos eles se deve terem chegado onde, com toda a sinceridade, não se esperava ir. Chegar à final é uma previsão perfeitamente aceitável.

Este País necessita de motivações. No meu entender não deveria ser o futebol a motivação número 1 mas talvez seja uma locomotiva para que tenhamos algum orgulho de pertencer a este País pequeno mas que tenta, por todos os meios pôr-se em bicos de pés.

Na verdade muitos outros nem isso conseguem.

Que os pupilos de Mr, Scolari e o próprio Sr Scolari (que tão infamemente e injustamente tem sido ofendido pela nossa imprensa) vençam e se apresentem na final como autênticos heróis é o que eu desejo.

Viva Portugal

Coitados, grande desilusão!


Nesta semana completa de trabalho, incluindo os dois feriados do santo antoninho e do corpus christi em que cheguei a fazer mais de 12 horas por dia a trabalhar, esta chuva diária tem sido uma doce vingança e um suave bálsamo para o meu ego tão aviltado pelas visões intoleráveis e dilacerantes de milhares de tugas, tias, tios e quejandos sobrinhos a ir ”a banhos” lá para as bandas do Sul, enquanto eu para aqui a aturar empreiteiros, pessoal imigrante a partir chão com maravilhosos e suaves martelos pneumáticos de 20 Kgs, fazer massa para um pavimento de um piso da fábrica, aplicar resina epoxy, reposicionar quadros eléctricos de potência e comando mais a respectiva cablagem (a que eu chamo spagetti), enfim um imenso numero de acções dignas de quem como eu ainda faz alguma coisa por este país da treta.

Mas valerá a pena?????

Valerá a pena quando assisto embasbacado na Televisão da nossa tristeza que os agricultores, “coitadinhos” exigem um subsídio do governo para fazer frente aos prejuízos causados pela abençoada carga de água que caiu neste mês de Junho?

Valerá a pena quando vejo o maralhal estar-se nas tintas e partir de vacations para o Algarve e outros locais à conta dos cartões de crédito que jamais conseguirão pagar durante todos os anos de vida que lhes restam?

Valerá a pena quando vejo os professores do nosso atraso intelectual aproveitarem a semana prolongada para fazerem greve nacional?

Valerá a pena quando assisto estupefacto ao fecho da Opel Azambuja, única e exclusivamente por má gestão, por não ter sabido aplicar as verbas recebidas do governo há cerca de quatro anos?

Valerá a pena quando alguns se preparavam para iniciar a anual “dança do fogo” dando início às queimadas das nossas florestas para depois, com a complacência das autoridades, dos bombeiros e de algumas autarquias obterem os respectivos dividendos?

Valerá a pena quando se continua a assistir a autênticos anormais fazer das estradas e auto-estradas deste País pistas de corridas querendo, agarrados ao volante, esconder a sua impotência (em todos os seus aspectos)?

Valerá a pena continuar quando a lista enorme das anormalidades é infindável?

Não, realmente não vale a pena.
Esta chuva abençoada veio “estragar” muita coisa que não estava bem, veio limpar muito “esterco” acumulado, veio arrefecer e perfumar o ambiente doentio que é, e tem sido nos últimos anos a cansativa estação do Verão.

Através da janela do gabinete da fábrica onde trabalho vejo a doçura das árvores e jardins que me rodeiam, ouço a passarada a cantar, vejo a relva molhada verde e fresca, vejo as nuvens de um cinzento claro a deslizarem suavemente de Sudoeste para Nordeste, prenuncio de que mais água, única e verdadeira fonte da vida, vai cair e que vai, para minha alegria e satisfação, continuar a estragar os planos de muitos que fazem da farra e da irresponsabilidade a desgraça deste país.

Vai fechar a fábrica de automóveis da Azambuja!

Lembro-me bem desta fábrica, quando iniciou a produção do Opel Kadet e se bem recordo do Opel Kapitan. Estamos a falar no final da década de 60, concretamente 1967 a 1969.

Era um miúdo. Recordo-me perfeitamente e com a satisfação do momento de ver na traseira desses carros um pequeno dístico com os dizeres de Montagem Portuguesa.
Vinham lindíssimos, em camiões para o cais de Alcântara para serem enviados, muitos deles por via marítima, para a Alemanha e outros países europeus.

Tempo de indústria muito diversificada e que eu me fui apercebendo ao longo dos anos de estudo neste País. Os denominados “serviços” eram restringidos à sua verdadeira dimensão ou seja; ao serviço das forças produtivas (um dia destes tecerei algumas das minhas ideias sobre “aquilo” que hoje em dia se chamam serviços).

Azambuja vai fechar!
Como resultado de vários conceitos actuais globalizantes e tão do agrado dos economistas do nosso tempo (e que eu considero apenas como contabilistas), a Azambuja vai fechar!
São “só” mais seis mil pessoas que estão em causa.

O Governo afirma que fará o possível para manter a fábrica em laboração.
Obviamente que é tudo falso. Já sabemos o resultado final. Igualzinho a tantos outros casos que têm vindo a empobrecer este País.

Hajam futebol, feriados, férias de verão, telenovelas e santinhos populares para alegrar o pagode que o resto não é problema. Vive-se o momento (e mal) porque quem vier atrás que feche a porta, que se desenrasque.

É assim Portugal século XXI!
Até quando???

"Eiterna i nobre hardança"




"Ah! Fala nuôssa i siêmpre biba/ La mais rica, eiterna i nobre hardança/ Qu'na beisos de criança/ Me dórun cul pan negro/ Mius pais í mius abós/ Falai-la, mius armanos./Guardai-la!.../ Stimai-la! .../Amai-la!.../ Fazei-la bibir an bós!.../ Pus s'eilha se bai morrendo/ Nun ajudeis a anterrá-la."


Sempre gostei de ouvir a doçura deste dialecto.
Sempre gostei de minorias. Faz-me sentir mais seguro.

هدیه


هدیه

من از نهایت شب حرف می زنم
من از نهایت تاریکی
و از نهایت شب حرف می زنم

اگر به خانه من آمدی
برای من ای مهربان چراغ بیار
و یک دریچه که از آن
به از دحام کوچه خوشبخت بنگرم

فروغ فرخزاد

A NOSSA TERRA


A nossa terra é aquela que nos trata bem, onde nos reconhecem pelo trabalho que desempenhamos, por contribuirmos para um bem comum e onde temos amigos que ao fim do dia nos convidam a tomar um copo num bar, pub, tablau ou num khaneye tchai.

A nossa terra é onde temos direito ao mínimo admissível para se viver como ser humano.

A nossa terra é onde, se quisermos, nos podemos enriquecer intelectualmente, na escola, na universidade, nos museus, nas bookshops café tão do meu gosto e seguramente tão do teu.

A nossa terra é aquela que sabemos ser internacionalmente respeitada e admirada, pelo seu poder económico, industrial, intelectual.

Penso que compreendes bem aquilo que te quero dizer e espero que pelo simples facto de trabalhares e estudares num País que te tem proporcionado tudo isto e muito mais, saibas que se por acaso, quando voltares de vez, tiveres sucessos aqui em Portugal, não o deves a esta terra onde nasceste, mas aquela que, mau grado dizeres que não gostas, te abriu as portas para um futuro melhor, caso o queiras.

Este País, para além de ser “pequenino” começa a ser pequeno demais para ti.

Há muito mais mar e mais céu azul para alem de Portugal.
È só uma questão de querer não ser medíocre.
Tu nunca o foste e nunca serás.

INVITO AL VIAGGIO


Ti invito al viaggio
In quel paese che ti somiglia tanto
I soli languidi dei suoi cieli annebbiati
Hanno per il mio spírito líncanto
Dei tuoi occhi quando brillano offuscati

Laggiu tutto è ordine e belleza, calma e voluttà.
Il mondo sáddormenta in calda luce
Di giacinto e d´oro.
Dormono pigramente i vascelli vagabondi
Arrivati da ogni confine
Per seddisfare i tuoi desideri

MUNDIAL 2006

Gosto imenso de futebol. Seguramente mais do que a grande maioria do pessoal que transfere para a Selecção Nacional o sentimento de grandeza e orgulho nacional tentando, perante a dor diária que causa o facto de sermos um País cronicamente medíocre, enaltecer feitos virtuais e pouco edificantes.

Joguei, fui sócio e sou adepto de um dos grandes, portanto estou perfeitamente a par e inserido na atmosfera festiva que é um Campeonato Mundial de Futebol, da paixão e emoção que transmite, da curiosidade em ver como jogam selecções de países que, em princípio se pensa jogarem abaixo da bitola “definida” como potências futebolísticas e maravilhar-me quando um desses países se torna tomba gigantes transmitindo uma agradável surpresa à competição.
No meu ponto de vista creio que esse é o verdadeiro espírito da competição. Ou pelo menos deveria ser.

Mas não será um jogo de Portugal que me fará ausentar do trabalho e das minhas obrigações profissionais. Não sou capaz e não vou contribuir para que se diga, e com toda a razão, que este Pais tem índices de produtividade abaixo do normal muito embora saiba que os exemplos de quem troca os horários para ver os jogos, venha de cima, de quem administra esta terra, de um organismo do poder eleito por todos nós.
Simplesmente imoral.

Com exemplos assim, merecemos todos os epítetos daqueles que lá fora, nos acusam de sermos inviáveis.

Perante esta situação assiste-nos o direito de lhes faltar ao respeito e de chamá-los pelo nome que eles merecem: bandalhos.

VERGONHOSO



Típico da nossa gente. Costumamos assumir que somos os maiores e depois de qualquer feito empolgante exigimos ser reconhecidos como insuperáveis. Pronto, não necessitamos de aprender mais nada. Na aproxima oportunidade superaremos seja quem for…………….!

Esquecemos no entanto que para manter seja o que for há que lutar tanto ou mais para não nos tirarem o que conquistámos. Nem que seja apenas a credibilidade e a vergonha.

Sem querer afirmar que o futebol é algo que nos aspira a sermos respeitados como País e Povo (nem admito a mim próprio sequer a veleidade de discretamente aceitar essa tese), tenho de me sentir triste com a figura da selecção nacional dos sub 21.
Foi triste.
Foi mau.
Vergonhoso.

Não há desculpas para, após tanta soberba, publicidade, cantos gloriosos e vedetismo, fazer tanta asneira e ser-se tão mau profissional.
Os jogadores foram maus em tudo. No jogo e na educação.
O seleccionador pagou com a vergonha desta derrota, as considerações que fez a e sobre Scolari. Já hoje deveria ser demitido, expulso por justa causa.

Todos foram vergonhosos e podem ter deitado por terra anos de reconhecimento internacional anteriormente adquiridos.

Este caso projectado para o que na realidade é o País, que é aquilo que me interessa, assenta como uma luva.

O vedetismo e a soberba, o querer proveitos sem lutar para os obter, a maldita teoria de que os direitos nos vão cair nas mãos por obra e graça de alguma santinha ou de programas televisivos, têm sido ao longo dos tempos a nossa desgraça.

E aí estão; o déficit, o atraso económico latente, a falta de cultura, o analfabetismo larvar, a parolice militante, etc, etc.

Tapa-se toda esta tristeza com pseudo grandes obra e ideias; são as promessas do TGV, do novo aeroporto de Lisboa, das grandes refinarias, das espectaculares centrais nucleares,……, e por ai adiante.

Quanto ao pagode, este deve ser excitado injectando-lhe a ideia de que há condições para a nossa selecção principal ganhar o mundial 2006 na Alemanha.

É pena mas se calhar não merecemos melhor sorte porque para a ter também é necessário merecê-la, ou dito por outras palavras fazer por isso. E nós realmente não fazemos nem por isso nem por aquilo.

IN MY WORLD


In my world
It´s heaven on earth when you´re close to me
I could see
That moment of truth when you spoke to me

In my word
It´s never too late we can both be free
In my world
It´s never too late when you´re near

If you knew
The changes I feel that you put me through
And you do
I see in your eyes that you really do

And it´s true
It happened so fast that it must be true
In my word
It´s heaven on earth when you´re near

And I´m only just beginning
To believe what you have done
How you turned it upside down
This world of mine
And it seems while I was looking
It was right in front of me
All the time

In my world
It´s heaven on earth when you´re close to me
I could see
That moment of truth when you spoke to me

In my word
It´s never too late we can both be free
In my world
It´s never too late when you´re near

`Cos I´m only just beginning
To believe what you have done
How to turned it upside down
This world of mine
And it seems while I was looking
It was right in front of me
All the time

If you knew
The changes I feel that you put me through
And you do
I see in your eyes that you really do
And it´s true
It happened so fast that it must be true

In my word
It´s heaven on earth when you´re near

REALMENTE É DE HOMEM

O homem é arrogante, distante, auto convencido e até provoca em nós um sentimento de constante revolta e necessidade de confronto quase que violento.
De vez em quando dá vontade de lhe chamar tudo o que nos vem à cabeça. Os piores nomes possíveis e imaginários.

Mas só pelo facto de revolver o asqueroso pântano que se transformou a nossa imprensa escrita, radiofónica e principalmente televisiva, merece o nosso apoio, a nossa concordância, o nosso “vai para o inferno mas bem hajas pelo que fizeste”.

Quase todos os que ele foca no livro representam algo que tem conspurcado a informação a que temos direito.

A SIC tem sido, salvo raras excepções, a televisão da mesquinhez, da estupidez nacional, da ganância pelo lucro a qualquer preço, do ataviamento alarve dum povo a quem se ensina a não pensar, agir ou revoltar-se (a TVI também não pode escapar).

Não gosto nada de ti Manuel Maria Carrilho, mas só porque foste oportuno e tiveste coragem de mexer no caldeirão do esterco e de assustar os vermes que por lá engordam, mereces a minha admiração.
Hajam mais como tu, é o que eu desejo.

PORTUGAL PARA QUE TE QUERO

Estudo mostra que portugueses não se interessam pelo país
A maioria dos portugueses residentes no continente não se interessa pelo país, declara-se infeliz e é pessimista quanto ao futuro, indica um estudo da TNS Portugal, líder mundial em estudos de mercado sobre o consumidor.
(in Público de 04/05/06)

Com resultados destes resta-nos mandar às malvas os governos do nosso infortúnio, os presidentes da nossa tristeza, os “patos bravos” da nossa desgraça e continuar-mos a ser verdadeiros tugas, ou seja feios, porcos e muito mauzinhos.
Nem Nossa Senhora de Fátima nos vai valer.
Ainda vamos ficar atrás, o que não é difícil, da Roménia, Bulgária e Turquia antes mesmo de eles entrarem para a Comunidade Europeia.

Valha-nos ao menos a Espanha aqui mesmo ao lado! Sempre passamos despercebidos.

MEU PETRÓLEO, MINHA ANGÚSTIA!

Preço do petróleo sobe com instabilidade na Bolívia e no Irão
O preço do petróleo nos mercados internacionais continuou hoje a subir, impulsionado pela decisão da Bolívia em nacionalizar o sector energético e com os receios de que o Irão possa reduzir o fornecimento de crude.


Este é o resultado de mais de trinta anos de boa vida à conta dos produtores do petróleo.
Finalmente abriram os olhos. Tarde mas abriram.
Azar o deles? Talvez sim, talvez não! Não têm nem terão nada a perder.
Azar o nosso? Declaradamente que sim. Temos tudo a perder.
Vamos pagar por todo o mal que lhes causámos durante três décadas.

Engraçado; há quem lhes chame terroristas!
Gmorgado

Que pena!!!!



A vida tem destas coisas.
Tende-se a evoluir para de seguida enfiarmo-nos directamente na via do retrocesso.
Não quero acreditar que num dos países que tem reconhecidamente as mulheres mais bonitas do mundo (e mais gostosas), vão agora obrigá-las a pagar multas e a passarem umas horas detidas por alegrarem o ambiente de uma cidade superpovoada.
Não pode ser.
Conheço bem Tehran. Para além daquelas lindíssimas montanhas de Alborz com os seus circuitos pedestres e a vista sobre a cidade, a outra admirável beleza são inevitavelmente as suas …………..mulheres!
Zanieah dar Tehrani kheily kashangieah astand!!

Quem as vê andar nos passeios das avenidas da Jordânia, Valy Asr ou Enqhelab, só se for cego é que não tem dores de pescoço.
Que pena!!! Há que fazer qualquer coisa!!

FCP


Enfim. Acabou.
Deixou um gosto amargo a trabalho por fazer, não só o de casa mas também o diário.
Para os lados das Antas esses preceitos não são permitidos e só assim é que se ganham campeonatos e taças.
Realmente nem todos podem ter um Pinto da Costa!
Sem grande alarde, sem grande propaganda e com a imprensa por trás da porta como se impõem e como deveria sempre ser, o FêSSêPê lá somou mais um Nacional.
Só se pode dar os parabéns aos vencedores.
No fim de contas até o merecem! Parabéns!!

Por cá, estamos a tentar lutar pelos restos, águias e leões.
É triste mas é a realidade!
P´ró ano há mais!!!!

Mesmo que....



FERMEREMO LE ARMI DEL CAOS, NON QUELLE DELLA RESISTENZA! (Hamas)

Mesmo sabendo que mais tarde ou mais cedo vão sofrer as represálias dos judeus, com os assassinatos selectivos e outras “perfeições” da Mossad, é preciso ter coragem para não deixar cair os braços e afrontar a besta.

Será que estamos a mais??


Já era sabido que os três relatórios, Banco de Portugal, FMI e OCDE não seriam favoráveis nas suas análises económicas relativamente a Portugal.
Basta ver e sentir o pulso deste País para infelizmente sermos confrontados com essa realidade.

Vítor Constâncio igualmente não deixou de enviar umas farpas ao governo de Sócrates.
No entanto o conhecimento que já tem do País e os cargos superiores que tem ocupado no BP dever-lhe-iam dar algum poder para tomar uma atitude mais activa.
Falar do alto da cátedra e só agir de conversa é-lhe típico. Lava daí as suas mãos.

Começa a ser angustiante e doloroso, ano após ano, sentir e ver que não saímos da cepa torta.

Já agora e a talhe de foice, sabiam que após 30 minutos da abertura do novo Casino de Lisboa um parque de estacionamento com capacidade para 300 veículos ficou completamente cheio com viaturas de adeptos das slots e não só??
Será possível que este povo ande a dormir há tanto tempo e só pense em andar na “geraldina”.
Será que nos estamos a tornar inviáveis como País?

Então??? Que é isto???


Sporting!? Porquê?? Que se passa contigo?
Porque desperdiças a nossa dedicação e devoção como o fazes defronte das balizas adversárias?
Já não destingues à tua frente o poder imensamente azul que te ofuscou naquele fim de semana para esquecer.
Mas, cuidado, muito cuidado com o poder vermelho que se prepara para te devorar, caso não lutes.
Já é mania de deitares a toalha ao chão quando pensas "incapacidade". Não lutas, não enfrentas.
Olha que luta bonita não dá quando de esqualos somos perseguidos.
Não me dês mais desgostos. Pelo menos uma ida directa à Champions League oferece-nos, senão lá temos de nos contentar com a segunda divisão europeia (sim porque dificilmente passas as eliminatórias).
GMorgado

O que fazer com o Irão


Eu não disse?
Era só uma questão de tempo! E foi bem depressa.
Ele tem de citar alguém, porque como quase toda a imprensa portuguesa, a técnica do copista é fundamental para a subsistência jornalística nacional. Salvam-se raras excepções. A inteligência e o poder criativo não fazem muito o nosso jeito.

Ele enaltece um grande pensador; Raymond Aron. Como se este senhor fosse um eleito predestinado para grandes feitos de análise política. Na realidade não passou de um simples escriba ao serviço de quem nós sabemos.

Ele tem a lata de comparar Ahmadinejad com o Hitler metendo o Hamas à mistura fazendo da confusão letra de lei, tendenciosamente procurando levar os leitores a tomarem o partido da mentira e a aceitarem de bom grado a calúnia jornalística.

Ele manhosamente apela ao “dever nuclear” europeu e americano de, …estudarem a hipótese de um ataque, da mesma forma que, desta vez, devem agir a uma só voz no conselho de segurança, …… como se atacar um País de setenta milhões de habitantes e com uma economia poderosa, fosse como entrar no Iraque, no Afeganistão, na Sérvia ou em qualquer república das bananas.

É inadmissível que a ele, não conhecendo o Irão, tal como não conhece Angola, se lhe permita escrever artigos que fomentam uma apologia da guerra.
E vem depois com uma grande lata falar nos direitos humanos, como o fez no seu hilariante artigo sobre Cabinda.

Que direitos é que ele exige agora ao Irão??
Que se vergue ao estado de israel a quem se permite possuir um arsenal nuclear e que praticou, pratica e praticará todo o género de atrocidades na Palestina?
Que se submeta à influência e ao poder de mais duas potências nucleares vizinhas, o Paquistão e a Índia?

O que é que aprova? Arrasar Tehran e os seus catorze milhões de habitantes, com uma bomba nuclear tal como dá a entender??
Destruir a central nuclear de Isphan para depois na Europa nos submetermos a represálias de todo o género?

Ele não sabe, porque nunca lá foi (nem há-de ir). Ele não sabe que a Republica Islâmica do Irão é, naquela área, a nação que mais próxima está do nosso modelo de vida, mau grado as contradições que possui?

Na minha estadia no Irão, senti como não posso nem devo embarcar nas ideias que por cá se tem sobre a República Islâmica.
Mediante aquilo que vi e os amigos que por lá fiz, revolto-me todos os dia só de pensar que existe gente que pensa e escreve como ele!

Ele devia ter vergonha, mas gente da sua laia não tem, porque não presta.

Guilherme Morgado

Jornalismo de primeira água

É evidente que estava para acontecer.

Não sou nem adivinho, nem vidente, nem crente ou apóstolo de qualquer seita.
Mas não era difícil prever que isto ia acontecer.

Já tinha comentado num artigo anterior que o nosso Primeiro Sócrates iria dar um belíssimo passeio a terras Angolanas (que saudades), tentar que naquelas terras tivéssemos alguma oportunidade para poder ajudar relançar a nossa economia.
Isto sabendo com realismo que já vamos tarde.

Se na altura já achava difícil então daqui para a frente muito mais. E muito mais porque o contributo para que isso acontecesse partiu, mais uma vez, das nossas atitudes jornalísticas pouco inteligentes, tipicamente de patos bravos (para não chamar tugas porque há quem goste de o ser).
Os nossos jornalistas, comentadores e articulistas promoveram uma campanha anti angolana do mais baixo teor jornalístico que se possa imaginar.

Incrível como ao fim de 32 anos, ainda haja quem sofra de dor de cotovelo e recalcamentos que definem um profundo e bolorento neo-colonialismo.

Mais uma vez o senhor José Manuel Fernandes do Público, que nem sequer conhece Angola, escreve um artigo profundamente provocatório, maldoso e manhoso. Intragável simplesmente! Mas não foi só ele! Houve mais.

Numa altura em que uma contenção nas palavras e atitudes seria o mais aconselhável, aparecem os arautos da desgraça, pregadores de feira, moralistas duvidosos e falcões sem penas com o alerta dos “direitos humanos”, Luanda vista do prisma que lhes interessa, ou a razão de independência que assiste aos bandos de Cabinda.

Claro está, a resposta veio da imprensa Angola de modo lapidar (e muito bem, diga-se de passagem).
Desde corruptos que têm nascido como cogumelos neste país, até focarem vergonhas lusitanas bem conhecidas (sistema judicial, criminalidade, etc, etc, etc, etc.).
Uma maravilha. Um suculento rol de realidades digno de ser conhecido e que só nos envergonha.
Aconselho a entrarem nos sites da imprensa angolana. Uma delícia.

Continuamos a ser um país que não aprende com as asneiras que fez e faz e que as repete até à exaustão como se da primeira vez se tratasse.
Pelas nossas atitudes de bisbilhoteiros, manhosos, provocadores baixos e linguarudos, realmente não merecemos melhor sorte!

Valha-me ao menos saber com profunda alegria que hoje a Vénus Express vai entrar na orbita do planeta Vénus. O que vai encontrar não será muito convidativo à vida humana. Mas seguramente que existe um ambiente despoluído dos JMF´s.
Saudações.


Nota: A semana passada viajaram para a Republica Islâmica do Irão uma comissão de portugueses em visita de cortesia organizada pela Embaixada daquela Republica em Lisboa onde estava incluído um ramalhete de alguns dos nossos melhores "repórteres".
Só que o JMF não foi (nem tinha nada que ir).
Querem apostar comigo como ele vai fazer um artigo a desancar o país dos Ayatollás com se lá tivesse vivido e conhecesse as realidades daquele País??
Leiam o Público das próximas duas semanas.

DEMOCRACIA

Estados Párias

“A democracia é o pior dos regimes, com excepção de todos os outros”. Winston Churchill.
Engraçado!
Já agora sabiam que o diário Jyllands-Posten do democrático reino da Dinamarca, o tal que publicou as caricaturas de Mahomé (realmente existe algo de podre naquele reino), recusou-se há alguns anos atrás publicar a caricatura de Cristo, com as espinhas da coroa transformadas em bombas, atacando clínicas que praticam a interrupção voluntária da gravidez?

Interessante não é? Outra contradição das nossas democracias ocidentais. Democracias por medida!
Temos o privilégio e a liberdade de criticar os tabus das sociedades dos “outros”.
Na maior parte dos casos é certo que temos razão, precisamente pela liberdade que possuímos de analisar, contestar e, pelo menos, pressionar de modo a que situações injustas sejam rectificadas e/ou abolidas. É incontestável.

Mas quando toca aos nossos tabus, sejamos realistas, quebra-se-nos o verniz e ficamos alvoraçados se vemos o Hamas a ganhar as eleições na Palestina, Hugo Cháves na Venezuela, Mahmud Ahmadinejad no Irão e René Préval no Haiti.

Tudo se fez no Ocidente para contrariar essas vitórias.
Aconteceram. Votou a maioria. Por alguma razão o povo é soberano, diz-se cá, por estas bandas.

Mas,………, aqui está a contradição acima referida; as nossas consciências foram agredidas e estremecem de receios pela nossa prestimosa segurança.

Sentimo-nos mal porque sabemos que estas vitórias eleitorais vão contra a nossa estabilidade política, económica e social. Vão contra a nossa pretensão em gerir externamente as economias desses estados e nada mais importante que a eleição de alguém da nossa confiança. Só que nem sempre acontece. E ainda bem.
De fantoches está o mundo cheio e algumas pessoas, tais como eu, não gostam nada de circo (passo a palavra).

Saudações

Sócrates em Angola

Aí está! Bem à lusitana moda, cá vai o nosso Primeiro com trinta empresários portugueses fazer uma visita a Angola!

Lá vamos nós mais uma vez. Mas como de costume atrasados.

Com a evolução que Angola está a ter neste momento e com as previsões de crescimento exponencial para os próximos 10 anos, não passa pela cabeça de ninguém que em Luanda estejam muito preocupados com a chegada destes “Belos Adormecidos”.

Angola nos últimos anos foi visitada por mais de 5000 empresários chineses, outro tanto com proveniência diversa tal como, África do Sul, Brasil, Israel, Suécia, Rússia e claro Espanha (deixem-me confessar-vos que me encanta e seduz esta maravilhosa relação de amor e ódio…………con nuestros hermanos)!

Nós vamos com trinta empresários. Poderia dizer; ridículo. Mas na realidade não tenho esse direito em afirmá-lo, porque bem no fundo os poucos empresários que Sócrates leva consigo estão na razão directa do baixo desenvolvimento de Portugal e dos poucos projectos com que podemos concorrer. Em termos técnicos deixam muito a desejar e ainda por cima os custos que apresentamos são elevados.

E quem não tem, a mais não é obrigado!

É pena porque quem conhece Angola, como eu a conheço, sabe o que seria importante para nós (mais para nós do que para os angolanos) se tivéssemos uma economia razoavelmente sólida, agressiva e perspectivada para o futuro. Só teríamos a ganhar.

Assim ficamos pela pompa e circunstância do evento e talvez por um weekend no Mossulo comendo lagosta, bebendo umas cervejas e tomando umas banhocas naquelas águas de sonho (qual Algarve, quais Maldivas, qual quê)!
Para quem se contenta com pouco já não é mau!
Saudações

Benfica

Soube-me a pouco em termos de resultado. No entanto foi um jogo lindo de ver! Porque gosto muito de futebol.
Este jogo foi um autêntico bálsamo após um dia inteiro de trabalho. Ppara os meus companheiros Bloguistas devo informá-los que não sou benfiquista.

Sou Sportinguista. Dir-me-ão os meus companheiros de clube que um verdadeiro Leão deverá acima de tudo ser anti Lampião.
Sinceramente não penso assim. Não embarco em fundamentalismos clubistas (ou outros).

Do fundo do coração, desejo os maiores sucessos desportivos à valorosa equipa da Águia que neste momento tenta representar o melhor que pode e sabe, o nosso País (e tão necessitado que está de algumas alegrias).
E também por mais duas razões:
• Pela lembrança de meu pai que tanto amava o seu Benfica.
• Pela alegria que se estampa na cara da minha filha quando o seu Benfica vence.

Saudações

Sofá para a IC19




Não queria acreditar mas é verdade. Ao princípio fiquei estupfacto, depois alarmado e finalmente revoltado.
Lembrei-me de uma qualquer estrada num país africano em que se vê o pessoal a estender a fruta no alcatrão, ou então aquele barbeiro que num separador de uma autoestrada na India executa cuidadosamente o seu trabalho de aparar a barba a um paciente que, como a maior das naturalidades lê simultaneamente o jornal!
Pois é! Em plena IC19, a meio da faixa de rodagem, um sofá esquecido permanecia indiferente aos automobilistas que naquela via lutam pela vida diariamente!!!!

Estamos mesmo num país do terceiro mundo. E cheguei eu até aos 57 anos de idade, conhecendo aquilo que conheço para me entristecer ainda mais com o facto de pertencer a esta tugaria. Somos Portugueses, feios, porcos e muito mas mesmo muito maus!!
P´ró diabo com isto tudo!

Borje Azadi



Julho de 2005. Tehran na Praça Azadi junto à torre do mesmo nome!

Custa muito

É verdade. Custa muito ser posto fora da "carroça" quando não se merece.
Aliás para falar verdade nem Sporting nem Porto mereceriam sair agora.
A final desejada foi antecipada.
Saudações leoninas a todos os meus companheiros Sportinguistas e dia 9 de Abril cá os esperamos!

Opinião

José Manuel Fernandes opinião
Há três anos defendi a invasão do Iraque. O que se passou depois trouxe-me algumas surpresas desagradáveis. Contudo, mesmo assim, continuo a pensar que a decisão foi acertada, que o mundo e o Iraque estão melhor sem Saddam Hussein e que se estão a tirar lições do erros cometidos. O mundo continua perigoso, mas ter cedido seria pior


É obra!
Ao menos reconhece que apoiou a invasão da força bruta e estúpida a um estado soberano.
Quando estamos no ambiente seguro da redacção do jornal ou em casa agarrados ao computador, a preparar o comentário que tece louvores a um acto imundo de agressão, é de herói!

….. que o mundo e o Iraque estão melhor sem Saddam Hussein e que se estão a tirar lições do erros cometidos.

Este senhor deve estar noutro planeta e das três uma:
• Ou lhe pagam bem para dizer estas monstruosidades (e há que beijar e lamber a mão que nos alimenta),
• Ou está completamente invisual e anda em pé porque é moda,
• Ou finalmente a inteligência chegou ali e parou!

É de pasmar.

Ano Novo Persa

نوروز جون دوستم

Hoje 21 de Março é o primeioro dia do Ano de acordo com o calendário Persa.
Para que conste

MILO

Ontem ditadores, hoje após a sua morte admirados, amanhã heróis!
A reacção dos Sérvios à morte de Milosevic e a estupefacção dos Ocidentais perante essa reacção é, no meu ponto de vista, algo admirável.
Vai seguramente suscitar as mais apaixonadas discussões e pareceres e vão-se ouvir muitos “entendidos” tentar explicar algo que é evidente mas que perdeu significado no Ocidente; a ideia de nacionalismo.

Ontem ouvi e vi na TV (um canal português) um apresentador afirmar que não entendia “como é que é possível a Sérvia sentir tão profundamente a morte de Milo”.
Tendo ele sido um ditador, o principal lobo dos Balcãs e responsável pela morte de tantos membros de diferentes etnias Jugoslavas, pensar-se-ia que após a sua morte o assunto ficasse arrumado e que o esquecimento fosse o mais natural dos resultados. Ponto final!

Pois é. Só que pelo andar da carruagem e pelas reacções verificadas, uma ideia dessas vai seguramente contra a realidade dos sentimentos Sérvios. Mesmo sendo, como se diz no Ocidente, um criminoso, um assassino, era acima de tudo para a Sérvia, e são eles que dizem bem alto para quem quiser ouvir, um Sérvio.

Era um “slovo”, era um “deles”. E se todos nós temos direito aos nossos anjos bons temos também direito aos nossos anjos maus. Serão para nós sempre os nossos anjos.
Recordo-me do funeral de Salazar e da imensa mole humana de Portugueses que o acompanhou à sua última morada. Mesmo que não se gostasse dele, fez história e vincou durante muito tempo a nossa maneira de ser e de tal modo que hoje ainda a estamos a pagar.

Perante toda esta situação, o Tribunal Penal Internacional de Haia que seguramente não sabe o significado de patriotismo, camaradagem e companheirismo (também não foi criado para isso) sente-se comprometido perante dois problemas: primeiro justificar a morte espontânea de Milo (e quem vai acreditar no que eles dizem?) e depois perceber como é que dezenas de milhar de Sérvios acompanham o “tenebroso Milosevic” à sua última morada e agir em conformidade perante os queixosos.

O facto de um “O ultimo adeus ao nosso companheiro de luta” ter sido reconhecido por um general Croata (Ante Gotovina) antigo adversário das guerras Balcânicas que puseram frente a frente irmãos Croatas contra Sérvios, fala por si.

Saudações

Tambores de guerra

Qualquer pessoa que se cruze comigo na estrada quando, conduzindo me desloco para o trabalho, facilmente se apercebe do meu momentâneo estado de espírito. Do mesmo modo também sei avaliar, as fisionomias das pessoas com quem me cruzo e o que lhes vai nas almas.

Mas hoje provavelmente excedi-me. Devo ter transmitido um estado de raiva e revolta jamais sentido. Verdade se diga que já o venho a sentir há alguns tempos atrás.
Desta vez foi como que uma gota de água que fez transbordar o copo já alvoraçado.

A razão foi muito simples: madame Condoleeza Rice com aquela arrogância e sobranceria tipicamente americanas de quem “quero, posso e mando”, acusou a República Islâmica do Irão de ser um ninho e/ou um entreposto de terroristas no planeta.
Acto contínuo; há que começar a preparar armas e bagagens para a grande invasão!

É incontrolável a sensação de angústia e revolta que se apodera de nós quando se agride, verbal ou fisicamente algo ou alguém de quem nós gostamos, mau grado a imagem que essa entidade, em alguns casos e em termos latos, possa comportar. Isso reconhecidamente acontece com a R.I. Irão.

Mas mesmo assim, que direito e que moral temos nós, ocidentais para chamar terroristas seja a quem for, quando sistematicamente continuamos a fomentar ódios em nome de um sistema que, embora permita a liberdade de dizer o que se quer, agride princípios, culturas, tradições e modos de vida em nome de uma democracia tão eivada de contradições?

Bem ao lado do Irão, o Iraque a Oeste e o Afeganistão a Leste são um dos muitos exemplos de falhanços desses princípios e do desastre em que previsivelmente estas nações se estão transformar.

De algum modo sinto-me à vontade para falar do Irão. Conheço-o assim como o seu povo. Acima de tudo e talvez aquela que é mais importante: sei falar farsi a língua persa.
Lá fiz grandes amigos, passei momentos inesquecíveis. Gostaria de voltar e voltarei sempre que puder, a Tehran, Shiraz, Isphan ou Mashad sabendo que alguém me esperara nos aeroportos Internacionais de Merhabad ou Íman Khomeiny na grande metrópole que é Tehran, com aquela gentileza, alegria e simpatia que os Iranianos, e só eles, oferecem aos estrangeiros.

E custa-me que em Portugal, cujo peso internacional é completamente desprezível (salvo raras excepções como no futebol), hajam tantas pessoas com total desconhecimento e intolerância perante o Irão alinhando caninamente pelas directivas do tio Sam.

Realmente a quem não tem valor, não se inveja nem se dá crédito. Nesse aspecto como na generalidade dos factos não nos invejam.

Só se inveja e respeita quem tem poder, riqueza, força!
É por isso que madame Condoleeza Rice e a administração americana, consideram o Irão um perigo de futuro desenvolvimento (ele no entanto já existe) numa área problemática.
Nada mais oportuno do que a agressão verbal e as ameaças de invasão. Está na hora, mais uma vez, de fazer soar os sons da guerra.

O Irão tem muitas contradições, sem dúvida. Mas tem de as resolver internamente porque tem força e poder para as solucionar com a vontade das suas populações que, valha a verdade, intelectualmente até estão acima de alguns estados europeus que bem conhecemos.

Mais difícil foi correr com um governo lacaio, corrupto de um Xá que se subjugou aos interesses americanos, e eles fizeram-no. Portanto se têm capacidades para produzir tipos de armas consideradas perigosas para a sua defesa, porque não fazê-las se possuem tecnologia, fábricas e pessoal competente para isso? É na terra deles, para o bem e para o mal! E que eu saiba dentro de nossa casa quem deve mandar somos nós!

E ao menos contribuem para que finalmente se comece a esboçar um equilíbrio neste mundo em que é quase tudo do sheriff.

Khoda Hafez

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