O homem é arrogante, distante, auto convencido e até provoca em nós um sentimento de constante revolta e necessidade de confronto quase que violento.
De vez em quando dá vontade de lhe chamar tudo o que nos vem à cabeça. Os piores nomes possíveis e imaginários.
Mas só pelo facto de revolver o asqueroso pântano que se transformou a nossa imprensa escrita, radiofónica e principalmente televisiva, merece o nosso apoio, a nossa concordância, o nosso “vai para o inferno mas bem hajas pelo que fizeste”.
Quase todos os que ele foca no livro representam algo que tem conspurcado a informação a que temos direito.
A SIC tem sido, salvo raras excepções, a televisão da mesquinhez, da estupidez nacional, da ganância pelo lucro a qualquer preço, do ataviamento alarve dum povo a quem se ensina a não pensar, agir ou revoltar-se (a TVI também não pode escapar).
Não gosto nada de ti Manuel Maria Carrilho, mas só porque foste oportuno e tiveste coragem de mexer no caldeirão do esterco e de assustar os vermes que por lá engordam, mereces a minha admiração.
Hajam mais como tu, é o que eu desejo.
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1 comentário:
Há que fazer pelo perdão divino...
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