Memórias e Lembranças.....
As memórias são como um livro escondido no meio do pó.
As lembranças são como sorrisos que queremos lembrar, devagar, devagar, ……..
Gulbenkian
E após aterrar neste rectângulo tão mal tratado, no meio de alguma descrença e a angústia do regresso não muito desejado, leio com alguma satisfação uma notícia sobre os novos Prémios Gulbenkian. Apenas cinco. Mas mais valiosos (os quatro primeiros no valor de € 50.000).
Foram directamente para Ângelo de Sousa, o artista completo, Maria do Carmo Fonseca e Luís Barreira, bióloga e matemático respectivamente, a Associação das Aldeias de Crianças SOS (já tardava) e o Centro de Arte e Comunicação Visual (Ar.Co).
Abençoado Gulbenkian. Nunca perceberei a escolha de Portugal para acabares os teus dias. Mas bem do fundo Obrigado por lançares com a tua obra filantropa alguma luz nesta penumbra triste que culturalmente nos rodeia.
Dobrye utrom HRVATSKA i SLOVENJIA
Herda-se a terra dos antepassados e cuida-se dela, especialmente se essas terras são, como é nos casos da Croácia e da Slovenjia, uma obra-prima do artista mais grandioso e prodigioso de todos os tempos: a Natureza, a doce Mãe Natureza.
Os meus olhos já muito viram nos continentes deste planeta, mas não perdoo-o a mim próprio ter passado tanto tempo da minha vida sem ter conhecido algo onde Deus durante a criação da Natureza deve ter descansado para apreciar a sua obra.
Não tenho palavras para transmitir a intensidade dos atónitos momentos em que quase me prostrei maravilhado perante o que os meus olhos viram; Plitvitci, Krk, Bled (na Slovenjia), Istria, toda a Riviera Croata (Opatjia e Rjieka) até à pérola mais preciosa que se chama Dubrovnik.
Por favor não deixem passar o tempo sem terem tempo de visitarem estas duas Repúblicas daquilo que se chamou um dia a orgulhosa Federação Yugoslava.
Nas fotos seguintes fica a ínfima parte de um tributo da minha admiração por algo que só muito tardiamente visitei. Devo ter andado distraído por outras razões de menor interesse.
Harvstka: Linda Croacia
Estou na Croacia desde o dia 27 de Junho. Desculpem nao actualizar o blog, mas depois tenho lindas surpresas para todos vos.
Saudačoes
Saudačoes
O quintal de minha Mãe
Sempre foi um canto de encanto. Desde os meus 9 anos de idade. No meio de uma cidade dormitório dos arredores de Lisboa (Amadora) este pedaço de terra tem um fascínio próprio que me leva a sentir como se estivesse num dos mais belos jardins Persas.
Aqui encontra-se Paz e o Sossego. Aqui um há um infinito bem estar. Aqui todos somos irmãos, amigos, companheiros e camaradas!
O grande tareão
Quem como os Italianos do projecto Lunna Rossa estava à espera que com orçamentos milionários pudesse ir à final da Taça América com o Suisso Alinghi enganou-se profundamente. O Team New Zeeland demonstrou “sem espinhas” como o dinheiro ajuda mas não é tudo na vida. Nada acontece por acaso e para quem, nestas coisas da nobre arte a navegação, tem cabecinha e mãozinhas como os New Zeelanders, o dinheiro ajuda mas não é tudo. 5-0 foi o resultado final e a derrota implacável dos homens do Hemisfério Sul aos Italianos que em três das cinco provas, repetiram precisamente os mesmos erros tipo copy paste (errar uma vez é admissível, duas é cretinice).
Agora para a final da Taça América os Suíços do Alinghi que se cuidem.
Gostoso Brown Sugar
….e foi assim que os conheci com estas carinhas de betinhos “bondosos”. E foi assim que após uma louca audição numa festa de um clube do Largo de Alcântara em Lisboa, já lá vão quase quarenta anos, fui atingido pelos sons, batidas e melodias certas, rafeirosas (tão a meu gosto) desta banda de um celeste apocalíptico.
Desejei e senti que se na altura continuasse a tocar gostaria de o fazer segundo o Evangelho superiormente definido por Mick Jager, Keith Richards, Brian Jones, Bill Wyman e Charlie Watts.
Os Rolling Stones foram a banda que marcou profundamente a minha juventude e me ensinou a não gostar das coisas fáceis da vida.
A irreverência, a contestação, a provocação por tudo e por nada e até alguma violência tão de meu gosto, aliada a blues de uma doçura e de poemas sublimes sublinham os extremos superiores e inferiores que fazem com que valha a pena viver; sempre na zona vermelha.
Mais nenhuma se lhe comparou nos anos sessenta, como nos setenta ou nos oitenta (muito menos agora).
Satisfaction, Start me up, Angie, Lady Jane, o delicioso Brown Sugar ou o divino hino Sympathy for the Devil (talvez por isso), etc, etc, são o que de melhor se fez no mundo do Rock´n roll. Hoje, o melhor que podem fazer é copiá-los. Obviamente uma cópia será sempre pior que o original.
Estão velhos. Também eu estou. Mas todos passam, menos os Rolling Stones e a história se encarregará de o provar.
Lá estaremos em Alvalade a 25 de Junho.
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