MUNDIAL 2006

Gosto imenso de futebol. Seguramente mais do que a grande maioria do pessoal que transfere para a Selecção Nacional o sentimento de grandeza e orgulho nacional tentando, perante a dor diária que causa o facto de sermos um País cronicamente medíocre, enaltecer feitos virtuais e pouco edificantes.

Joguei, fui sócio e sou adepto de um dos grandes, portanto estou perfeitamente a par e inserido na atmosfera festiva que é um Campeonato Mundial de Futebol, da paixão e emoção que transmite, da curiosidade em ver como jogam selecções de países que, em princípio se pensa jogarem abaixo da bitola “definida” como potências futebolísticas e maravilhar-me quando um desses países se torna tomba gigantes transmitindo uma agradável surpresa à competição.
No meu ponto de vista creio que esse é o verdadeiro espírito da competição. Ou pelo menos deveria ser.

Mas não será um jogo de Portugal que me fará ausentar do trabalho e das minhas obrigações profissionais. Não sou capaz e não vou contribuir para que se diga, e com toda a razão, que este Pais tem índices de produtividade abaixo do normal muito embora saiba que os exemplos de quem troca os horários para ver os jogos, venha de cima, de quem administra esta terra, de um organismo do poder eleito por todos nós.
Simplesmente imoral.

Com exemplos assim, merecemos todos os epítetos daqueles que lá fora, nos acusam de sermos inviáveis.

Perante esta situação assiste-nos o direito de lhes faltar ao respeito e de chamá-los pelo nome que eles merecem: bandalhos.

VERGONHOSO



Típico da nossa gente. Costumamos assumir que somos os maiores e depois de qualquer feito empolgante exigimos ser reconhecidos como insuperáveis. Pronto, não necessitamos de aprender mais nada. Na aproxima oportunidade superaremos seja quem for…………….!

Esquecemos no entanto que para manter seja o que for há que lutar tanto ou mais para não nos tirarem o que conquistámos. Nem que seja apenas a credibilidade e a vergonha.

Sem querer afirmar que o futebol é algo que nos aspira a sermos respeitados como País e Povo (nem admito a mim próprio sequer a veleidade de discretamente aceitar essa tese), tenho de me sentir triste com a figura da selecção nacional dos sub 21.
Foi triste.
Foi mau.
Vergonhoso.

Não há desculpas para, após tanta soberba, publicidade, cantos gloriosos e vedetismo, fazer tanta asneira e ser-se tão mau profissional.
Os jogadores foram maus em tudo. No jogo e na educação.
O seleccionador pagou com a vergonha desta derrota, as considerações que fez a e sobre Scolari. Já hoje deveria ser demitido, expulso por justa causa.

Todos foram vergonhosos e podem ter deitado por terra anos de reconhecimento internacional anteriormente adquiridos.

Este caso projectado para o que na realidade é o País, que é aquilo que me interessa, assenta como uma luva.

O vedetismo e a soberba, o querer proveitos sem lutar para os obter, a maldita teoria de que os direitos nos vão cair nas mãos por obra e graça de alguma santinha ou de programas televisivos, têm sido ao longo dos tempos a nossa desgraça.

E aí estão; o déficit, o atraso económico latente, a falta de cultura, o analfabetismo larvar, a parolice militante, etc, etc.

Tapa-se toda esta tristeza com pseudo grandes obra e ideias; são as promessas do TGV, do novo aeroporto de Lisboa, das grandes refinarias, das espectaculares centrais nucleares,……, e por ai adiante.

Quanto ao pagode, este deve ser excitado injectando-lhe a ideia de que há condições para a nossa selecção principal ganhar o mundial 2006 na Alemanha.

É pena mas se calhar não merecemos melhor sorte porque para a ter também é necessário merecê-la, ou dito por outras palavras fazer por isso. E nós realmente não fazemos nem por isso nem por aquilo.

IN MY WORLD


In my world
It´s heaven on earth when you´re close to me
I could see
That moment of truth when you spoke to me

In my word
It´s never too late we can both be free
In my world
It´s never too late when you´re near

If you knew
The changes I feel that you put me through
And you do
I see in your eyes that you really do

And it´s true
It happened so fast that it must be true
In my word
It´s heaven on earth when you´re near

And I´m only just beginning
To believe what you have done
How you turned it upside down
This world of mine
And it seems while I was looking
It was right in front of me
All the time

In my world
It´s heaven on earth when you´re close to me
I could see
That moment of truth when you spoke to me

In my word
It´s never too late we can both be free
In my world
It´s never too late when you´re near

`Cos I´m only just beginning
To believe what you have done
How to turned it upside down
This world of mine
And it seems while I was looking
It was right in front of me
All the time

If you knew
The changes I feel that you put me through
And you do
I see in your eyes that you really do
And it´s true
It happened so fast that it must be true

In my word
It´s heaven on earth when you´re near

REALMENTE É DE HOMEM

O homem é arrogante, distante, auto convencido e até provoca em nós um sentimento de constante revolta e necessidade de confronto quase que violento.
De vez em quando dá vontade de lhe chamar tudo o que nos vem à cabeça. Os piores nomes possíveis e imaginários.

Mas só pelo facto de revolver o asqueroso pântano que se transformou a nossa imprensa escrita, radiofónica e principalmente televisiva, merece o nosso apoio, a nossa concordância, o nosso “vai para o inferno mas bem hajas pelo que fizeste”.

Quase todos os que ele foca no livro representam algo que tem conspurcado a informação a que temos direito.

A SIC tem sido, salvo raras excepções, a televisão da mesquinhez, da estupidez nacional, da ganância pelo lucro a qualquer preço, do ataviamento alarve dum povo a quem se ensina a não pensar, agir ou revoltar-se (a TVI também não pode escapar).

Não gosto nada de ti Manuel Maria Carrilho, mas só porque foste oportuno e tiveste coragem de mexer no caldeirão do esterco e de assustar os vermes que por lá engordam, mereces a minha admiração.
Hajam mais como tu, é o que eu desejo.

PORTUGAL PARA QUE TE QUERO

Estudo mostra que portugueses não se interessam pelo país
A maioria dos portugueses residentes no continente não se interessa pelo país, declara-se infeliz e é pessimista quanto ao futuro, indica um estudo da TNS Portugal, líder mundial em estudos de mercado sobre o consumidor.
(in Público de 04/05/06)

Com resultados destes resta-nos mandar às malvas os governos do nosso infortúnio, os presidentes da nossa tristeza, os “patos bravos” da nossa desgraça e continuar-mos a ser verdadeiros tugas, ou seja feios, porcos e muito mauzinhos.
Nem Nossa Senhora de Fátima nos vai valer.
Ainda vamos ficar atrás, o que não é difícil, da Roménia, Bulgária e Turquia antes mesmo de eles entrarem para a Comunidade Europeia.

Valha-nos ao menos a Espanha aqui mesmo ao lado! Sempre passamos despercebidos.

MEU PETRÓLEO, MINHA ANGÚSTIA!

Preço do petróleo sobe com instabilidade na Bolívia e no Irão
O preço do petróleo nos mercados internacionais continuou hoje a subir, impulsionado pela decisão da Bolívia em nacionalizar o sector energético e com os receios de que o Irão possa reduzir o fornecimento de crude.


Este é o resultado de mais de trinta anos de boa vida à conta dos produtores do petróleo.
Finalmente abriram os olhos. Tarde mas abriram.
Azar o deles? Talvez sim, talvez não! Não têm nem terão nada a perder.
Azar o nosso? Declaradamente que sim. Temos tudo a perder.
Vamos pagar por todo o mal que lhes causámos durante três décadas.

Engraçado; há quem lhes chame terroristas!
Gmorgado

Que pena!!!!



A vida tem destas coisas.
Tende-se a evoluir para de seguida enfiarmo-nos directamente na via do retrocesso.
Não quero acreditar que num dos países que tem reconhecidamente as mulheres mais bonitas do mundo (e mais gostosas), vão agora obrigá-las a pagar multas e a passarem umas horas detidas por alegrarem o ambiente de uma cidade superpovoada.
Não pode ser.
Conheço bem Tehran. Para além daquelas lindíssimas montanhas de Alborz com os seus circuitos pedestres e a vista sobre a cidade, a outra admirável beleza são inevitavelmente as suas …………..mulheres!
Zanieah dar Tehrani kheily kashangieah astand!!

Quem as vê andar nos passeios das avenidas da Jordânia, Valy Asr ou Enqhelab, só se for cego é que não tem dores de pescoço.
Que pena!!! Há que fazer qualquer coisa!!

Europa, para que te quero??

Que tipo de Europa será esta que vivemos?   Com o “motor” franco-alemão avariado, o regresso iminente de Donald Trump à Casa Branca, as guer...

Mensagens