Bem vindo ao império burocrático Europeu

 


BEM-VINDO AO IMPÉRIO BUROCRÁTICO DA UE: ONDE A DEMOCRACIA VAI MORRER

O meu caro leitor foi às urnas. Votou. 

Talvez até tenha batido de porta em porta ou discutido política com seus familiares e amigos durante o jantar. Parabéns. 

Você exerceu o seu direito democrático. 

Mas agora, vamos-lhe dizer o pouco ou nada que isso importa.

Nos grandes e reluzentes salões de Bruxelas, alguém que você não elegeu está a tomar decisões de verdade. E isso não é uma conspiração – é o desenho institucional.

Esta é a UE: uma "gloriosa" experiência de governação pós-democrática. 

Os líderes eleitos do seu país? Claro, é evidente que eles podem discursar. 

Mas quando se trata de definir regras, gerir o comércio, dizer aos seus juízes o que decidir e aos seus agricultores o que plantar – existe uma linda pirâmide, e adivinhe? Você não está nem perto do topo, do vértice.


E o Parlamento Europeu não o salva. 

É a planta ornamental da chamada "democracia" da UE. 

As leis não começam lá. O verdadeiro poder reside na Comissão Europeia — uma quadrilha de gangsters e de tecnocratas não eleitos que podem regulamentar, manobrar e votar mais alto que os governo nacionais europeus em tudo, desde a pesca até à política fiscal. 

E nós não os podemos demitir. Não podemos substituí-los. E o problema é que fingem-se muito “competentes”.

É assim que a democracia morre: não com tanques, mas com tratados. 

Lentamente. 

Silenciosamente. 

Assinados por primeiros-ministros em busca de subsídios e fotos para a imprensa. Até que um dia, o parlamento do seu país se torna uma seção de comentários glorificada sobre regras já escritas em outro lugar.

Tente aprovar uma lei que os seus eleitores desejam, mas que conflite com a política da UE. 

Tente estabelecer um padrão de imigração que o seu povo exigiu. Boa sorte. Você será educadamente lembrado de que está vinculado a compromissos — compromissos que nenhum eleitor jamais viu em qualquer cédula. 

E se você pressionar demais? Surgem os processos por infração. Surgem as ameaças. Surgem os sermões sobre “valores europeus”, como se a burocracia fosse uma bússola moral.

E nem pense em questionar a autoridade da UE. É isso que os "populistas" fazem. Isso é perigoso. Esse tipo de pensamento leva a... horror dos horrores... soberania algo não permitido pelo gang UE.

Porque, no fim das contas, não se trata apenas de cooperação. Trata-se de controlo total. 

Trata-se de centralizar o poder por trás de uma muralha de funcionários públicos, cinzentos e chamar a isso de progresso. 

Trata-se de envolver decisões políticas em jargão tecnocrático até que ninguém se lembre de quem deveria estar no comando.

O meu caro leitor ainda vota, claro. 

Mas a questão é: para quê? 

As eleições nacionais começam a parecer a escolha do sabor da cobertura de um bolo que outra pessoa já fez. Com a receita de outra pessoa. E com as regras de outra pessoa sobre quantos ovos você pode usar.

Chame isso do que quiser: governança compartilhada, interdependência, integração moderna. 

Mas não finja que é democrático. 

Quando o seu voto não pode mudar a lei, quando o seu governo não pode desafiar o roteiro estabelecido e quando o poder real pertence aos não eleitos, então o que você tem não é obviamente democracia.

É burocracia com uma maldita bandeira azul.

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