A armadilha da Europa
A União Europeia não resistiu às suas próprias eleições, através das quais procuraria chancelar um conteúdo democrático que não tem. Desta conclusão global decorrem todas as análises parcelares, sejam sobre a abstenção, sobre a subida da extrema-direita, sobre as falências ideológicas, sobre o primado dos mercados, sobre a falsa história oficial do nascimento e desenvolvimento da integração europeia.
Jornal de Angola 2/07/2014
Nada que não se soubesse ou que pelo menos nos alertasse a visão que se possui para os temporais que se avizinham.
Quem faz agora essa análise é um jornalista do Jornal de Angola, num artigo de fundo deste orgão de informação muitas vezes contestado e vilipendiado pelos escribas e lambe botas cá do burgo.
Enfim, há quem não goste e não acredite naquilo que de Angola dizem deste continente quase às avessas, mas as realidades estão a ser bem diferentes e provam que o que ali se escreve, mais toque menos toque, não será nenhuma mentira e novidade para quem há muito vê e sente a destruição daquilo que em tempos idos foi um belo e humano projecto para a Humanidade; a Comunidade Europeia.
Vou apenas deixar aqui um pequeno parágrafo do que li no Jornal de Angola e que define bem aquilo que espera e já é a Europa dita democrática, respeitadora dos Direitos Humanos, blá, blá, blá, aquilo a que nos têm vindo a habituar, mas que bem sabemos ser um enorme e terrível embuste.
Por isso o fascismo já não se limita a espreitar, age, manipula e actualizou-se economicamente, não tem qualquer repugnância pelo neoliberalismo, vê nele um sistema de poder autoritário e ditatorial tão bom como os melhores. O teste da Ucrânia é conclusivo – observe-se como o fascismo “pró-europeu” e esta democracia vigorando na União Europeia se entendem tão bem. in Jornal de Angola
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