Adeus Monsenhor
Antes que cenas de bradar aos céus nos ponham de boca aberta, antes que o pior para além do todo o mal, venha a ser descoberto, antes que os habituais urubus e aves de rapina se banqueteiem com as notícias e as entrelinhas dos comunicados Papais, antes que a Igreja Católica se feche aos seus seguidoras inexoravelmente por impotência e incapacidade de passar seja que mensagem for e antes que se morra sem dar um murro na mesa e dizer Basta, o Papa Bento 16 resignou demonstrando não querer continuar a alinhar com aquilo que ele v~e à sua volta e muito bem sabe ser um monumental e imoral embuste.
Talvez não tenha sido por acaso que foi o eleito, a seu tempo, para tentar segurar um Edifício cujas entranhas apodrecidas se encontravam sujeitas à piratagem e à destruição traiçoeira das suas bases.
Venha agora o senhor que se segue para contento e deleito dos abutres que vivem e rodeia todo o Vaticano e a Igreja Católica.
Como não crente tenho de admitir que este homem, embora se pretenda enganar o pagode com a razão da sua falta de saúde, teve uma enorme coragem ao mandar às urtigas toda a gentalha e a escumalha que como sangue sugas o rodeia nos interiores lugubres da Catedral de São Pedro.
O meu grande respeito a Monsenhor Ratzinger e que daqui para a frente consiga ter alguma paz e felicidade no âmbito daquilo que só ele sinceramente acredita e que descanse depois de ter atravessado um verdadeiro inferno!
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