Nunca mais acaba o regabofe dos professores versus Ministério da Educação.
Uns estão-se nas tintas para os alunos, para os pais, para o País e só olham para o umbigo deles onde deveriam ver que a grande responsabilidade do nosso ensino ter chegado ao ponto que chegou é principalmente devido às suas militantes incompetências e irresponsabilidades (há excepções, claro).
Nem o espectro dos milhares de portugueses que se encontram à beira do desemprego lhes acalma o pretensioso direito de classe corporativista e vai disto; greve preferencialmente às segundas ou às sextas!
Está-se a ver o porquê!
É assim há trinta anos.
Por sua vez o Ministério, se bem que algo tivesse e tenha de ser feito, acha-se no direito de fechar tudo o que é diálogo ou flexibilidade, perante situações para as quais seguramente bastaria uma cedência mais táctica do que efectiva.
Quanto às "frentes" sindicais, rasteiramente, maldosamente e traiçoeiramente "ajudam" a enterrar uma classe que dia a dia e por sua própria culpa, perde profissionalismo, estabilidade, credibilidade, poder negocial e razão para exigir o que quer que seja.
Por sua vez os media, "comentadores", "articulistas" e "opinion makers" esfregam as mãos de contentes por mais esta oportunidade de afirmar que "existem".
Enfim, são assim as pequeninas preocupações do Portugal periférico Europeu.
Lá por fora, fora de fronteiras, acontecem hecatombes, mortandades e desgraças a sério!
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