Sem papas na língua
O Homem no seu melhor. Polémico e frontal como de costume. Coerente com os seus pontos de vista, quer se goste ou não, sem papas na língua e com suficiente à vontade para chamar, como o fez mais uma vez, os bois, as bestas e os figurões pelos seus próprios nomes.
Diga-se o que se disser o homem tem coragem, segurança e perfeito conhecimento daquilo que pensa e diz, num País habituado a pensar e a agir pela cabeça de atrasados mentais, a pensar e a agir com o estômago e/ou com o depósito de gasolina (ou diesel consoante a inteligência carburante) e entregue a meia dúzia de famílias abastadas cujos poderes económicos lhes dão a possibilidade de à distância mexerem os cordelinhos de um povo que há muito passou a um estado pastoso de existência febril e vegetativa.
Chama-se José Saramago e atirou mais um cocktail molotov (adoro estes cocktails) para a fogueira que tarda em acordar este País atávico e negligente.
Pode-se e deve-se discutir uma eventual hipótese de inclusão de Portugal numa denominada Ibéria. Não é crime nenhum e ao longo da nossa história essa hípótese já foi amplamente evidenciada. Aliás sempre pairou nas nossas cabeças e nos momentos mais críticos da nossa existência esse nome como grande nação de línguas e costumes comuns.
Mas sejamos realistas; com os problemas internos que Madrid tenta solucionar, com os políticos idiotas que vegetam cá no Lusitano burgo, com os problemas estruturais e económicos que abundam ao nosso redor, com a pouca vontade que se nota em NÃO alterar o status quo deste rectângulo tão mal governado, duvido que "nuestros hermanos" acedessem a apoiar uma união política de facto.
Nessa asneira seguramente eles não iriam cair!
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3 comentários:
Olá Guy!
Achas que essa união seria benéfica para Portugal, se nuestros hermanos estivessem para aí virados??
Beijos com carinho
É um caso para análise longa e desapaixonada.
Provavelmente nem eles estariam como tu dizes "para aí virados"!
Bjs
Guy
Contem comigo como força contrária a essa integração....Contem comigo para as fileiras da rebeldia, da contra-opinião! Espanha, jamais!
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