Já o conheço há muitos, muitos anos. Desde os tempos da Escola Industrial Fonseca Benevides. Ali estudava-se Electrónica e Telecomunicações, cursos que nos colocavam acima da média em termos profissionais. Nesta altura ainda se pensava que este País viria a ter alguma vocação industrial. Estamos a falar na década de sessenta, década que nos marcou para todo o sempre (até agora ninguém contesta esse facto com algum fundamento de jeito).
Depois de andarmos um para cada lado, vamo-nos encontrar nos anos oitenta na mesma empresa para a qual ainda hoje trabalhamos.
Vamo-nos separar mais uma vez. Não sei se para sempre ou se eventualmente nos poderemos cruzar um dia em qualquer local. Ele sai, eu por enquanto fico. Até quando não se sabe!
Sempre o vi como um “sábio”, como um Doutor Engenheiro.
Pudesse ou não pudesse nunca me negou uma ajuda nunca me deixou de explicar de modo científico tudo o que eu necessitava saber para desenvolver qualquer trabalho de projectos. Quase me provou matematicamente a razão pela qual o Homem foi obrigado a inventar um deus.
Neves, vou mesmo sentir muito a tua falta.
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1 comentário:
Fica o privilégio de o termos conhecido e a certeza da "imbecilidade" de quem o não soube aproveitar. É sempre uma boa sensação ver alguém ficar melhor.
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