Já passaram 33 anos. Quase que me atrevo a dizer como a circunstância o permite, que parece ter sido ontem. Nesse dia trabalhava normalmente até que, através da rádio soube que realmente a tendência da Abrilada virava definitivamente para a esquerda mais radical possível. Aí saí da fábrica e fui para Lisboa, já a cidade estava em polvorosa e o ambiente era como se tivéssemos entrado noutra dimensão completamente desconhecida para nós Habituados ao cinzentismo diário, quase que impossível de acreditar naquilo que se via e sentia. A besta tinha caído! Tudo o que aconteceu nesse dia ficará como sendo a melhor memória que levo na minha vida até hoje! 33 anos após esse momento de sonho, sinto um gosto amargo. Sinto que as oportunidades perdidas o foram para sempre. Ouço chamamentos e vejo fazerem-se novenas a entes tumulares já em pó transformados. Chamam-se fantasmas do passado à cena como se a esperança estivesse nos tempos do eterno atrazo. País sem esperança, sem vontade, sem cultura, talvez sem futuro, sempre a pensar no passado sem ver que o novo logo vem; eis Portugal, eis o seu povo que troca tudo por uma hora de floribela, por uma tarde inteira de fim de semana a passear pelo shopping e que pensa mais com o depósito de gasolina do que com o cérebro. E porquê? Porque o principal ficou por fazer; a revolução a sério! Como dizia Zeca Afonso "quando a sopa sabe a merda, o que faz falta é animar a malta, o que faz falta é empurrar a malta, o que faz falta é dar poder à malta”, ou seja fazer a sério a Revolução. Esta traria irremediavelmente ganhos para uns e percas para outros, mas traria sempre algo de radicalmente novo. E foi isso que não foi feito. 25 de Abril, sempre!! |
33 anos depois….
EFEITO DOMINÓ......e vão TRÊS,........!!!!
Ah, ah!!!!! Moderna, Independente, ................................................e agora a Autónoma. Nada, mas mesmo nada que eu já não tivesse pensado. Já me vinha cheirando há muito, muito tempo. Parece construção com pedras de dominó! E não sou adivinho, crente, nem vidente (jamais poderia ser com tanta aldrabice oficializada). Não me enganarei muito, ou nada mesmo, se vos disser que este País chegou a este estado económico lastimável e não só, graças a muitos (todos digo eu) os "licenciados" das privadas. É só listá-los. Vamos esperar para ver onde é que isto pára. Culpados????? Nunca existirão num país com tão doutas personalidades, ....... sejam da Moderna, Independente, Autónoma, etc ou da.................Católica. Porque não? É só um exercício de pura suposição!!!!! ........e que eu saiba o pensamento é livre de fazer as mais explendorosas das deduções! |
Irão fez o seu primeiro lançamento espacial não-tripulado
"O Irão lançou hoje o seu primeiro míssil espacial feito por cientistas iranianos". Foram estas as palavras de Mohsen Bahrami, o responsável do centro de investigação aéreo espacial iraniano, na hora do anúncio, na TV, deste lançamento de hoje, inédito para o Irão.
A notícia do lançamento espacial iraniano não me admirou absolutamente nada. O Dr. Mohsen Bahrami já tinha afirmado em 2005 a intenção da RII entrar no clube restrito dos países com missões espaciais.
Quem conhece o País e lidou, mesmo superficialmente com os meios académicos de Tehran, compreende facilmente que estamos na presença de uma estrutura científica invejável e que não olha a meios (despesas) para atingir os seus surpreendentes resultados.
Igualmente e como País que inveja a ser potência local em todos os aspectos, perder tempo com questões de pormenor e respeito por duvidosos direitos humanos (??) é o mesmo que entregar o ouro ao bandido.
Portanto nem este nem outros factos quanto às conquistas tecnológicas da RII, me vão admirar.
A diferença entre Portugal e o Irão é que lá a evolução científica faz-se pelos vistos a sério.
Aqui,…………………………………….., se com os licenciados em Universidades do Estado não chegamos lá, então com as espécimes retiradas das universidades privadas, nem eléctricos para o Largo da Estrela conseguiremos fabricar.
A notícia do lançamento espacial iraniano não me admirou absolutamente nada. O Dr. Mohsen Bahrami já tinha afirmado em 2005 a intenção da RII entrar no clube restrito dos países com missões espaciais.
Quem conhece o País e lidou, mesmo superficialmente com os meios académicos de Tehran, compreende facilmente que estamos na presença de uma estrutura científica invejável e que não olha a meios (despesas) para atingir os seus surpreendentes resultados.
Igualmente e como País que inveja a ser potência local em todos os aspectos, perder tempo com questões de pormenor e respeito por duvidosos direitos humanos (??) é o mesmo que entregar o ouro ao bandido.
Portanto nem este nem outros factos quanto às conquistas tecnológicas da RII, me vão admirar.
A diferença entre Portugal e o Irão é que lá a evolução científica faz-se pelos vistos a sério.
Aqui,…………………………………….., se com os licenciados em Universidades do Estado não chegamos lá, então com as espécimes retiradas das universidades privadas, nem eléctricos para o Largo da Estrela conseguiremos fabricar.
NEVES,...............ETERNAS
Já o conheço há muitos, muitos anos. Desde os tempos da Escola Industrial Fonseca Benevides. Ali estudava-se Electrónica e Telecomunicações, cursos que nos colocavam acima da média em termos profissionais. Nesta altura ainda se pensava que este País viria a ter alguma vocação industrial. Estamos a falar na década de sessenta, década que nos marcou para todo o sempre (até agora ninguém contesta esse facto com algum fundamento de jeito).
Depois de andarmos um para cada lado, vamo-nos encontrar nos anos oitenta na mesma empresa para a qual ainda hoje trabalhamos.
Vamo-nos separar mais uma vez. Não sei se para sempre ou se eventualmente nos poderemos cruzar um dia em qualquer local. Ele sai, eu por enquanto fico. Até quando não se sabe!
Sempre o vi como um “sábio”, como um Doutor Engenheiro.
Pudesse ou não pudesse nunca me negou uma ajuda nunca me deixou de explicar de modo científico tudo o que eu necessitava saber para desenvolver qualquer trabalho de projectos. Quase me provou matematicamente a razão pela qual o Homem foi obrigado a inventar um deus.
Neves, vou mesmo sentir muito a tua falta.
Depois de andarmos um para cada lado, vamo-nos encontrar nos anos oitenta na mesma empresa para a qual ainda hoje trabalhamos.
Vamo-nos separar mais uma vez. Não sei se para sempre ou se eventualmente nos poderemos cruzar um dia em qualquer local. Ele sai, eu por enquanto fico. Até quando não se sabe!
Sempre o vi como um “sábio”, como um Doutor Engenheiro.
Pudesse ou não pudesse nunca me negou uma ajuda nunca me deixou de explicar de modo científico tudo o que eu necessitava saber para desenvolver qualquer trabalho de projectos. Quase me provou matematicamente a razão pela qual o Homem foi obrigado a inventar um deus.
Neves, vou mesmo sentir muito a tua falta.
Ao menos estou longe
Ao menos estou longe.
Não me canso de olhar o mar. Nunca é igual. Nunca por um instante o vi igual. Mesmo que a viagem seja longa, ele é sempre diferente. É onde me sinto feliz. Tal como eu, felizes os que têm o previlégio de poderem navegar e sentirem a enorme alegria que ele nos transmite!!!
Era evidente
Era evidente. Estava mesmo à espera disto! Foi tudo uma questão de aguardar com serenidade, como dizem os nossos “inteligentes” políticos e jornalistas portugueses, pelas primeiras reacções do governo e autoridades britânicas e, pior ainda, pelos próprios militares que estiveram detidos treze dias pelas forças armadas Iranianas. Agora há que dar largas à imaginação e especular à vontade. Por aquilo que maldosamente se começou a escrever e a ler não deve faltar muito para se chegar à conclusão de que os militares ingleses foram torturados pelos “desumanos” Guardas da Revolução e que só lhes faltou arrancarem-lhes as unhas a sangue frio. Hipocrisia britânica em todo o seu esplendor. Foi assim na Índia, no Egipto de Nasser durante a questão do Suez, nas Malvinas Argentinas e por aí diante. Evidentemente que vamos assistir a uma diabolização dos Iranianos, ainda para mais numa altura em que se está a chegar a Maio, prazo dado pelas forças Ocidentais ao governo de Mahmude Ahmadinejad sobre a questão nuclear. Entretanto cá pelo burgo assiste-se na televisão por parte de Nuno Rogeiro à entrevista provocatória, mesquinha e maldosa (tipicamente portuguesa) ao embaixador da Republica Islâmica em Lisboa. Será necessário esclarecer que este senhor (Nuno Rogeiro) foi ao Irão a convite e a expensas da Embaixada do Irão em Lisboa durante o célebre evento sobre o Holocausto. Nesta fase de Páscoa todos nós por mais “bondosos” que queiramos ser temos um pouco de Judas. Está-nos no sangue. Afinal somos uma civilização Ocidental Judaico Cristã! |
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Europa, para que te quero??
Que tipo de Europa será esta que vivemos? Com o “motor” franco-alemão avariado, o regresso iminente de Donald Trump à Casa Branca, as guer...
Mensagens
-
Truca-truca volta ao Parlamento A Assembleia da República voltou a ouvir o poema Truca-truca, desta vez pela voz de São José Lapa. O poem...
-
Era o ano de 1974 quando as visitei pela primeira vez onde conheci aquela que hoje é a minha mulher. Ali tenho vivido as alegrias e tristeza...
-
Adormecendo o Ocidente ouvindo música de embalar! As democracias ocidentais que criaram e sustentaram o monstro da globalização a partir da...