Com a morte de Ingmar Bergman fecha-se um ciclo de cinema que só alguns compreenderam.
Baseado na psicologia das relações humanas, tinha de passar ao lado da maioria dos mortais, tal o sentido da condição humana que ele próprio andou toda a vida a procurar.
Desistiu. E quem não desiste perante o caos que nos rodeia?
Morreu como sempre desejou, numa pequena ilha do Báltico onde levava uma vida tipicamente sueca.
Já em vida planeou o seu testamento em filme a não perder (como se alguma vez devêssemos perder um filme dele); Saraband.
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