É verdade. Custa muito ser posto fora da "carroça" quando não se merece.
Aliás para falar verdade nem Sporting nem Porto mereceriam sair agora.
A final desejada foi antecipada.
Saudações leoninas a todos os meus companheiros Sportinguistas e dia 9 de Abril cá os esperamos!
Opinião
José Manuel Fernandes opinião
Há três anos defendi a invasão do Iraque. O que se passou depois trouxe-me algumas surpresas desagradáveis. Contudo, mesmo assim, continuo a pensar que a decisão foi acertada, que o mundo e o Iraque estão melhor sem Saddam Hussein e que se estão a tirar lições do erros cometidos. O mundo continua perigoso, mas ter cedido seria pior
É obra!
Ao menos reconhece que apoiou a invasão da força bruta e estúpida a um estado soberano.
Quando estamos no ambiente seguro da redacção do jornal ou em casa agarrados ao computador, a preparar o comentário que tece louvores a um acto imundo de agressão, é de herói!
….. que o mundo e o Iraque estão melhor sem Saddam Hussein e que se estão a tirar lições do erros cometidos.
Este senhor deve estar noutro planeta e das três uma:
• Ou lhe pagam bem para dizer estas monstruosidades (e há que beijar e lamber a mão que nos alimenta),
• Ou está completamente invisual e anda em pé porque é moda,
• Ou finalmente a inteligência chegou ali e parou!
É de pasmar.
Há três anos defendi a invasão do Iraque. O que se passou depois trouxe-me algumas surpresas desagradáveis. Contudo, mesmo assim, continuo a pensar que a decisão foi acertada, que o mundo e o Iraque estão melhor sem Saddam Hussein e que se estão a tirar lições do erros cometidos. O mundo continua perigoso, mas ter cedido seria pior
É obra!
Ao menos reconhece que apoiou a invasão da força bruta e estúpida a um estado soberano.
Quando estamos no ambiente seguro da redacção do jornal ou em casa agarrados ao computador, a preparar o comentário que tece louvores a um acto imundo de agressão, é de herói!
….. que o mundo e o Iraque estão melhor sem Saddam Hussein e que se estão a tirar lições do erros cometidos.
Este senhor deve estar noutro planeta e das três uma:
• Ou lhe pagam bem para dizer estas monstruosidades (e há que beijar e lamber a mão que nos alimenta),
• Ou está completamente invisual e anda em pé porque é moda,
• Ou finalmente a inteligência chegou ali e parou!
É de pasmar.
Ano Novo Persa
نوروز جون دوستم
Hoje 21 de Março é o primeioro dia do Ano de acordo com o calendário Persa.
Para que conste
Hoje 21 de Março é o primeioro dia do Ano de acordo com o calendário Persa.
Para que conste
MILO
Ontem ditadores, hoje após a sua morte admirados, amanhã heróis!
A reacção dos Sérvios à morte de Milosevic e a estupefacção dos Ocidentais perante essa reacção é, no meu ponto de vista, algo admirável.
Vai seguramente suscitar as mais apaixonadas discussões e pareceres e vão-se ouvir muitos “entendidos” tentar explicar algo que é evidente mas que perdeu significado no Ocidente; a ideia de nacionalismo.
Ontem ouvi e vi na TV (um canal português) um apresentador afirmar que não entendia “como é que é possível a Sérvia sentir tão profundamente a morte de Milo”.
Tendo ele sido um ditador, o principal lobo dos Balcãs e responsável pela morte de tantos membros de diferentes etnias Jugoslavas, pensar-se-ia que após a sua morte o assunto ficasse arrumado e que o esquecimento fosse o mais natural dos resultados. Ponto final!
Pois é. Só que pelo andar da carruagem e pelas reacções verificadas, uma ideia dessas vai seguramente contra a realidade dos sentimentos Sérvios. Mesmo sendo, como se diz no Ocidente, um criminoso, um assassino, era acima de tudo para a Sérvia, e são eles que dizem bem alto para quem quiser ouvir, um Sérvio.
Era um “slovo”, era um “deles”. E se todos nós temos direito aos nossos anjos bons temos também direito aos nossos anjos maus. Serão para nós sempre os nossos anjos.
Recordo-me do funeral de Salazar e da imensa mole humana de Portugueses que o acompanhou à sua última morada. Mesmo que não se gostasse dele, fez história e vincou durante muito tempo a nossa maneira de ser e de tal modo que hoje ainda a estamos a pagar.
Perante toda esta situação, o Tribunal Penal Internacional de Haia que seguramente não sabe o significado de patriotismo, camaradagem e companheirismo (também não foi criado para isso) sente-se comprometido perante dois problemas: primeiro justificar a morte espontânea de Milo (e quem vai acreditar no que eles dizem?) e depois perceber como é que dezenas de milhar de Sérvios acompanham o “tenebroso Milosevic” à sua última morada e agir em conformidade perante os queixosos.
O facto de um “O ultimo adeus ao nosso companheiro de luta” ter sido reconhecido por um general Croata (Ante Gotovina) antigo adversário das guerras Balcânicas que puseram frente a frente irmãos Croatas contra Sérvios, fala por si.
Saudações
A reacção dos Sérvios à morte de Milosevic e a estupefacção dos Ocidentais perante essa reacção é, no meu ponto de vista, algo admirável.
Vai seguramente suscitar as mais apaixonadas discussões e pareceres e vão-se ouvir muitos “entendidos” tentar explicar algo que é evidente mas que perdeu significado no Ocidente; a ideia de nacionalismo.
Ontem ouvi e vi na TV (um canal português) um apresentador afirmar que não entendia “como é que é possível a Sérvia sentir tão profundamente a morte de Milo”.
Tendo ele sido um ditador, o principal lobo dos Balcãs e responsável pela morte de tantos membros de diferentes etnias Jugoslavas, pensar-se-ia que após a sua morte o assunto ficasse arrumado e que o esquecimento fosse o mais natural dos resultados. Ponto final!
Pois é. Só que pelo andar da carruagem e pelas reacções verificadas, uma ideia dessas vai seguramente contra a realidade dos sentimentos Sérvios. Mesmo sendo, como se diz no Ocidente, um criminoso, um assassino, era acima de tudo para a Sérvia, e são eles que dizem bem alto para quem quiser ouvir, um Sérvio.
Era um “slovo”, era um “deles”. E se todos nós temos direito aos nossos anjos bons temos também direito aos nossos anjos maus. Serão para nós sempre os nossos anjos.
Recordo-me do funeral de Salazar e da imensa mole humana de Portugueses que o acompanhou à sua última morada. Mesmo que não se gostasse dele, fez história e vincou durante muito tempo a nossa maneira de ser e de tal modo que hoje ainda a estamos a pagar.
Perante toda esta situação, o Tribunal Penal Internacional de Haia que seguramente não sabe o significado de patriotismo, camaradagem e companheirismo (também não foi criado para isso) sente-se comprometido perante dois problemas: primeiro justificar a morte espontânea de Milo (e quem vai acreditar no que eles dizem?) e depois perceber como é que dezenas de milhar de Sérvios acompanham o “tenebroso Milosevic” à sua última morada e agir em conformidade perante os queixosos.
O facto de um “O ultimo adeus ao nosso companheiro de luta” ter sido reconhecido por um general Croata (Ante Gotovina) antigo adversário das guerras Balcânicas que puseram frente a frente irmãos Croatas contra Sérvios, fala por si.
Saudações
Tambores de guerra
Qualquer pessoa que se cruze comigo na estrada quando, conduzindo me desloco para o trabalho, facilmente se apercebe do meu momentâneo estado de espírito. Do mesmo modo também sei avaliar, as fisionomias das pessoas com quem me cruzo e o que lhes vai nas almas.
Mas hoje provavelmente excedi-me. Devo ter transmitido um estado de raiva e revolta jamais sentido. Verdade se diga que já o venho a sentir há alguns tempos atrás.
Desta vez foi como que uma gota de água que fez transbordar o copo já alvoraçado.
A razão foi muito simples: madame Condoleeza Rice com aquela arrogância e sobranceria tipicamente americanas de quem “quero, posso e mando”, acusou a República Islâmica do Irão de ser um ninho e/ou um entreposto de terroristas no planeta.
Acto contínuo; há que começar a preparar armas e bagagens para a grande invasão!
É incontrolável a sensação de angústia e revolta que se apodera de nós quando se agride, verbal ou fisicamente algo ou alguém de quem nós gostamos, mau grado a imagem que essa entidade, em alguns casos e em termos latos, possa comportar. Isso reconhecidamente acontece com a R.I. Irão.
Mas mesmo assim, que direito e que moral temos nós, ocidentais para chamar terroristas seja a quem for, quando sistematicamente continuamos a fomentar ódios em nome de um sistema que, embora permita a liberdade de dizer o que se quer, agride princípios, culturas, tradições e modos de vida em nome de uma democracia tão eivada de contradições?
Bem ao lado do Irão, o Iraque a Oeste e o Afeganistão a Leste são um dos muitos exemplos de falhanços desses princípios e do desastre em que previsivelmente estas nações se estão transformar.
De algum modo sinto-me à vontade para falar do Irão. Conheço-o assim como o seu povo. Acima de tudo e talvez aquela que é mais importante: sei falar farsi a língua persa.
Lá fiz grandes amigos, passei momentos inesquecíveis. Gostaria de voltar e voltarei sempre que puder, a Tehran, Shiraz, Isphan ou Mashad sabendo que alguém me esperara nos aeroportos Internacionais de Merhabad ou Íman Khomeiny na grande metrópole que é Tehran, com aquela gentileza, alegria e simpatia que os Iranianos, e só eles, oferecem aos estrangeiros.
E custa-me que em Portugal, cujo peso internacional é completamente desprezível (salvo raras excepções como no futebol), hajam tantas pessoas com total desconhecimento e intolerância perante o Irão alinhando caninamente pelas directivas do tio Sam.
Realmente a quem não tem valor, não se inveja nem se dá crédito. Nesse aspecto como na generalidade dos factos não nos invejam.
Só se inveja e respeita quem tem poder, riqueza, força!
É por isso que madame Condoleeza Rice e a administração americana, consideram o Irão um perigo de futuro desenvolvimento (ele no entanto já existe) numa área problemática.
Nada mais oportuno do que a agressão verbal e as ameaças de invasão. Está na hora, mais uma vez, de fazer soar os sons da guerra.
O Irão tem muitas contradições, sem dúvida. Mas tem de as resolver internamente porque tem força e poder para as solucionar com a vontade das suas populações que, valha a verdade, intelectualmente até estão acima de alguns estados europeus que bem conhecemos.
Mais difícil foi correr com um governo lacaio, corrupto de um Xá que se subjugou aos interesses americanos, e eles fizeram-no. Portanto se têm capacidades para produzir tipos de armas consideradas perigosas para a sua defesa, porque não fazê-las se possuem tecnologia, fábricas e pessoal competente para isso? É na terra deles, para o bem e para o mal! E que eu saiba dentro de nossa casa quem deve mandar somos nós!
E ao menos contribuem para que finalmente se comece a esboçar um equilíbrio neste mundo em que é quase tudo do sheriff.
Khoda Hafez
Mas hoje provavelmente excedi-me. Devo ter transmitido um estado de raiva e revolta jamais sentido. Verdade se diga que já o venho a sentir há alguns tempos atrás.
Desta vez foi como que uma gota de água que fez transbordar o copo já alvoraçado.
A razão foi muito simples: madame Condoleeza Rice com aquela arrogância e sobranceria tipicamente americanas de quem “quero, posso e mando”, acusou a República Islâmica do Irão de ser um ninho e/ou um entreposto de terroristas no planeta.
Acto contínuo; há que começar a preparar armas e bagagens para a grande invasão!
É incontrolável a sensação de angústia e revolta que se apodera de nós quando se agride, verbal ou fisicamente algo ou alguém de quem nós gostamos, mau grado a imagem que essa entidade, em alguns casos e em termos latos, possa comportar. Isso reconhecidamente acontece com a R.I. Irão.
Mas mesmo assim, que direito e que moral temos nós, ocidentais para chamar terroristas seja a quem for, quando sistematicamente continuamos a fomentar ódios em nome de um sistema que, embora permita a liberdade de dizer o que se quer, agride princípios, culturas, tradições e modos de vida em nome de uma democracia tão eivada de contradições?
Bem ao lado do Irão, o Iraque a Oeste e o Afeganistão a Leste são um dos muitos exemplos de falhanços desses princípios e do desastre em que previsivelmente estas nações se estão transformar.
De algum modo sinto-me à vontade para falar do Irão. Conheço-o assim como o seu povo. Acima de tudo e talvez aquela que é mais importante: sei falar farsi a língua persa.
Lá fiz grandes amigos, passei momentos inesquecíveis. Gostaria de voltar e voltarei sempre que puder, a Tehran, Shiraz, Isphan ou Mashad sabendo que alguém me esperara nos aeroportos Internacionais de Merhabad ou Íman Khomeiny na grande metrópole que é Tehran, com aquela gentileza, alegria e simpatia que os Iranianos, e só eles, oferecem aos estrangeiros.
E custa-me que em Portugal, cujo peso internacional é completamente desprezível (salvo raras excepções como no futebol), hajam tantas pessoas com total desconhecimento e intolerância perante o Irão alinhando caninamente pelas directivas do tio Sam.
Realmente a quem não tem valor, não se inveja nem se dá crédito. Nesse aspecto como na generalidade dos factos não nos invejam.
Só se inveja e respeita quem tem poder, riqueza, força!
É por isso que madame Condoleeza Rice e a administração americana, consideram o Irão um perigo de futuro desenvolvimento (ele no entanto já existe) numa área problemática.
Nada mais oportuno do que a agressão verbal e as ameaças de invasão. Está na hora, mais uma vez, de fazer soar os sons da guerra.
O Irão tem muitas contradições, sem dúvida. Mas tem de as resolver internamente porque tem força e poder para as solucionar com a vontade das suas populações que, valha a verdade, intelectualmente até estão acima de alguns estados europeus que bem conhecemos.
Mais difícil foi correr com um governo lacaio, corrupto de um Xá que se subjugou aos interesses americanos, e eles fizeram-no. Portanto se têm capacidades para produzir tipos de armas consideradas perigosas para a sua defesa, porque não fazê-las se possuem tecnologia, fábricas e pessoal competente para isso? É na terra deles, para o bem e para o mal! E que eu saiba dentro de nossa casa quem deve mandar somos nós!
E ao menos contribuem para que finalmente se comece a esboçar um equilíbrio neste mundo em que é quase tudo do sheriff.
Khoda Hafez
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