""Hipótese de forçar novo referendo na Irlanda ganha força""
in Público de 15 de Junho de 2008
Faz-me lembrar aqueles clubes que não ganhando no terreno de jogo, procuram na secretaria vitórias administrativas para os seus desavindos e loucuras.
Haja ao menos coragem de assumirmos que o modelo Ocidental de "democracia" e governação estão num beco sem saída e que mais tarde ou mais cedo caducarão como tudo na vida.
Nada é eterno e para o bem da Humanidade este sistema capitalista corrupto, obsceno, imoral e vergonhoso que de Bruxelas uns quantos burocratas sem rosto e formatados de cinzento nos querem impor, será evidentemente enviado para o caixote do lixo da História!
Há que arrepiar caminho enquanto é tempo.
Povo que lavas no rio
Pergunto ás vezes a mim próprio se estamos a falar do mesmo povo; o Povo Portugues!
Quem escreveu este poema seguramente nunca pensou ver-nos chegar ao ponto em que nos encontramos.
Quem nos canta desta maneira seja a Grande Mariza ou a Imortal Amália estarão ou estiveram muito longe de uma realidade que nós fomos, somos e que pelos vistos infelizmente seremos!!
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Quem escreveu este poema seguramente nunca pensou ver-nos chegar ao ponto em que nos encontramos.
Quem nos canta desta maneira seja a Grande Mariza ou a Imortal Amália estarão ou estiveram muito longe de uma realidade que nós fomos, somos e que pelos vistos infelizmente seremos!!
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Estará “isto” a mudar?
Entre as hecatombes económicas previstas pelos contabilistas europeus (chamados economistas) e as manobras terroristas de uma cáfila de especuladores que nos estão a fazer bem cara a vida, algo está subtilmente a mudar.
Embora tímida e por enquanto localizada é notória uma maior atenção e preocupação das populações no mundo para com o ambiente.
As contestações e greves em resposta às injustiças e aos aumentos de preços em geral por parte de populações de diversos países, é algo que felizmente prova que as pessoas querem e devem defender os seus direitos por melhores condições de vida nem que para isso se partam algumas vitrines de bancos ou se queimem uns pneus no meio da rua ou de uma ponte.
No nosso país a possível reentrada do PSD na ribalta política como a força necessária de oposição ao Governo, é algo que deve ser saudado por todos os que são verdadeiramente democratas.
Saúde-se a vitória de Manuela Ferreira Leite.
Pode ter muitos defeitos, menos ser artista de circo!
Mas acima de tudo a vitória de Barack Obama nas primárias Americanas, com a originalidade de poder vir a ser o primeiro presidente negro na Casa Branca, tão conspurcada e vilipendiada pelo seu presente ocupante e seus cães de fila, são sinais de esperança em melhores dias.
Os princípios do diálogo entre povos e nações para a solução de assuntos onde se tem utilizado a bárbara e estúpida agressão e a lei da bala, poderão ser os próximos passos a dar no sentido de se acalmarem os ambientes, embora um sentimento de vingança implacável e sem perdão nos leve ainda a levantar o braço.
Não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe!
Vamos pensar que a noite negra está a dar as ultimas horas e que a claridade ou aurora de alguma calma a nível internacional, embora ténue, possa estar a chegar
Também só assim
Benfiquistas, venho informá-los que a sorte começa-vos a sorrir.
Os Andrades que vos têm lixado, por um ano foram à vida!!
Mas se todos os clubes europeus saírem da Liga Milionária por gestão danosa e outras razões menos "claras", o Grande Clube da Águia poderá começar a pensar em altos voos e a ter evidentes e claras hipóteses de finalmente vencer uma Liga dos Campeões.
Benfiquistas, vamos fervorosamente pedir a todos os santinhos, orar novenas, queimar velinhas, fazer feitiços com dentes de alho e sangue de morcego, ferver e fazer queijos com leite de burra, comer larvas fritas e esperar com fervor que outros clubes de nomeada europeia (ex: Man United, Inter, Milan, R. Madrid, Barcelona, Ol. Lyon, Bayern, etc) sejam igualmente castigados com um ou mais anos fora da Liga dos Campeões.
Seguramente que assim facilmente ganharemos a taça que nos foge há tanto tempo devido a uma maldição ditada por Bella Guttman nos longínquos anos sessenta.
(Já agora e aqui para nós, convinha também enviar uma queixinha à UEFA desancando o Sporting. Sabe-se lá do que aqueles lagartos são capazes)!!
Diferentes Selecções
Num mesmo dia duas situações diferentes, dois tratamentos diferentes.
Durante um certo período de tempo, uma selecção nacional de Volley Ball, lutava contra a Polónia, num pavilhão com cerca de 2.500 adeptos, o acesso aos Jogos Olímpicos de Beijing.
Foi eliminada, aliás como seria de esperar.
Poder-se-á dizer que sem glória, sem apoio, mas lutaram com aquilo que sabiam e podiam.
Quem não tem, a mais não é obrigado.
Os polacos, muito naturalmente venceram. Eram muito mas fortes.
Ao mesmo tempo um conjunto de milionários, saía de um hotel de luxo, depois de terem deixado as suas viaturas super luxuosas. Entraram num igualmente luxuoso autocarro e dirigiram-se com batedores policiais, seguranças privadas e bandos de jornalistas, perante dezenas de milhares de entusiastas, para o Palácio da Presidência da República Portuguesa, onde foram recebidos com quase honras de Estado.
Muita coisa me chocou nisto tudo, mas algo me tocou profundamente porque define critérios de tratamento, escolha e diferenciação tão evidentes e injustas em Portugal:
Por um lado o esquecimento apressado da prestação da Selecção de Volley Ball perante a Polónia. No fim de contas o Volley é uma modalidade pobre, não dá dinheiro e audiências.
Por outro a soberba, o desprezo e a petulância dos Senhores Jogadores da Selecção Nacional de Futebol, o carnaval a que um País inteiro se deu e dá, e porque não dizê-lo, a piroseira a que nós tão bem nos subjugamos sem pestanejar.
Tudo isto acompanhado por um esquadrão de jornalistas doentiamente idiotas.
Se no primeiro caso o assunto estaria antecipadamente arrumado dado o valor do adversário, neste ultimo e dado que as “excelências da bola” são tão sublimes e virtuosas, não nos devemos ficar por menos e exigir que tragam a taça.
Para quem teve e tem tantas benesses não é seguramente pedir muito, é uma obrigação. De uma coisa podem ter a certeza, cá estaremos nós para os cobrar, sem dó nem piedade!
Atenção à seita
"Quem está no desemprego ou no trabalho precário não tem a mesma liberdade e os mesmos direitos que os outros".
Manuel Alegre
Ou se pára de vez no nosso País a Besta Negra do capitalismo selvagem, ou chegará o dia em que Ela nos vai exigir a própria vida!
Mais do que nunca é tempo de multiplicar e tomar atitudes semelhantes às da reunião de ontem em que se tentou unir a Esquerda (a verdadeira).
Embora eu sempre tenha apoiado, reconhecido o valor e a oportunidade a muitas alterações de fundo operadas pelo governo de Sócrates, vejo desenvolverem-se à sombra disso uma classe ou seita que impune e escandalosamente se "enche" utilizando inclusíve os meios legais para se arvorarem em dirigentes, CEO´s, administradores sombra, palradores oficiais, etc, etc!
É essa seita que tem de ser neutralizada e depressa, caso contrário ainda compram a nossa existência!
Manuel Alegre
Ou se pára de vez no nosso País a Besta Negra do capitalismo selvagem, ou chegará o dia em que Ela nos vai exigir a própria vida!
Mais do que nunca é tempo de multiplicar e tomar atitudes semelhantes às da reunião de ontem em que se tentou unir a Esquerda (a verdadeira).
Embora eu sempre tenha apoiado, reconhecido o valor e a oportunidade a muitas alterações de fundo operadas pelo governo de Sócrates, vejo desenvolverem-se à sombra disso uma classe ou seita que impune e escandalosamente se "enche" utilizando inclusíve os meios legais para se arvorarem em dirigentes, CEO´s, administradores sombra, palradores oficiais, etc, etc!
É essa seita que tem de ser neutralizada e depressa, caso contrário ainda compram a nossa existência!
Pontos de Vista
Está para ali esquecido. Mas até em ruínas é belo.
Convém ao status que assim seja. Os "pecados" devem ser expiados para todo o sempre!
Falo do palacete que em tempos idos, século XIX, foi o tribunal que julgou o Zé do Telhado vulgo José Teixeira da Silva. Esta personagem foi como que um Robin dos Bosques do vale do Sousa e em todo o Marão no Norte deste país de majestosos calhaus (ver exemplar anexo) roubava aos ricos para dar aos pobres.
Não era tarefa considerada como absolutamente natural pelas autoridades administrativas da época.
Ainda hoje não o é.
Nem pela denominada santa e piedosa madre igreja.
Céus que pecado mortal; dirão os sapientíssimos doutores de leis.
Por isso, para que sirva de lição e para além do castigo de degredo para Angola a que foi sujeita a pessoa do Zé do Telhado (foi o melhor que lhe aconteceu), o palácio para ali está em ruínas no meio de calhaus, urtigas e silvados para que o tempo dê cabo dele.
E tem demorado tanto tempo o maldito do tempo!!
Em compensação e alegremente à espera de uma solução do tribunal do Marco de Canaveses encontra-se a Villa e a quinta de uma eminência parda, Sr. Avelino Ferreira Torres, pessoa de culto para as gentes daquela cidade.
Rodeada de altíssimos muros, portões enormes de meter medo, pirosa arquitectura até dizer chega parecendo mais uma daquelas “chacras” colombianas dos senhores do pó branco, ali está a prova da “gestão administrativa impoluta” que reina nesta terra.
E como a união faz a força, o apoio das “forças vivas da nação”, reconhecendo o feitio inquieto e devoção de tão piedoso senhor, dedicam-lhe loas, quadras, novenas e perdões do altíssimo esperando com isso a entrada de obras religiosas, pecúlios, almas convertidas e aumentos de audição na proliferação indigesta e anestesiante de emissoras de rádio que propagandeiam as chamadas “Grandes Músicas”.
Entenderam aqui de quem estou a falar e onde quero chegar!? Perceberam o trocadilho???
Mas que belo país é este Portugal!!!
Convém ao status que assim seja. Os "pecados" devem ser expiados para todo o sempre!
Falo do palacete que em tempos idos, século XIX, foi o tribunal que julgou o Zé do Telhado vulgo José Teixeira da Silva. Esta personagem foi como que um Robin dos Bosques do vale do Sousa e em todo o Marão no Norte deste país de majestosos calhaus (ver exemplar anexo) roubava aos ricos para dar aos pobres.
Não era tarefa considerada como absolutamente natural pelas autoridades administrativas da época.
Ainda hoje não o é.
Nem pela denominada santa e piedosa madre igreja.
Céus que pecado mortal; dirão os sapientíssimos doutores de leis.
Por isso, para que sirva de lição e para além do castigo de degredo para Angola a que foi sujeita a pessoa do Zé do Telhado (foi o melhor que lhe aconteceu), o palácio para ali está em ruínas no meio de calhaus, urtigas e silvados para que o tempo dê cabo dele.
E tem demorado tanto tempo o maldito do tempo!!
Em compensação e alegremente à espera de uma solução do tribunal do Marco de Canaveses encontra-se a Villa e a quinta de uma eminência parda, Sr. Avelino Ferreira Torres, pessoa de culto para as gentes daquela cidade.
Rodeada de altíssimos muros, portões enormes de meter medo, pirosa arquitectura até dizer chega parecendo mais uma daquelas “chacras” colombianas dos senhores do pó branco, ali está a prova da “gestão administrativa impoluta” que reina nesta terra.
E como a união faz a força, o apoio das “forças vivas da nação”, reconhecendo o feitio inquieto e devoção de tão piedoso senhor, dedicam-lhe loas, quadras, novenas e perdões do altíssimo esperando com isso a entrada de obras religiosas, pecúlios, almas convertidas e aumentos de audição na proliferação indigesta e anestesiante de emissoras de rádio que propagandeiam as chamadas “Grandes Músicas”.
Entenderam aqui de quem estou a falar e onde quero chegar!? Perceberam o trocadilho???
Mas que belo país é este Portugal!!!
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