Garbeh - گربه پشمالو



Gosto de ti porque és lindo!
Gosto de ti porque és felino!
Gosto de ti porque és independente!
Gosto de ti porque não lambes a mão e não abanas a cauda a quem te ousa mal tratar!
Gosto de ti porque não obedeces a ordens! Só se te convier!
Gosto de ti porque exiges e tens o teu espaço! Não prescindes dele!
Gosto de ti porque não és ........ cão!

Mas acima de tudo gosto de ti porque és ............ Persa! Um gato Persa!

O 10

- 10 E6; Dez à sexta, dez elevado à sexta potência ou 1.000.000 (um milhão).

- € 10.0; Dez €uros, ou sejam o equivalente a 2.000$00 antigos.




O primeiro valor representa o número de Portugueses, seres Humanos, Cidadãos, nossos compatriotas sejam eles brancos, pretos, amarelos ou às riscas que vivem abaixo do limiar da pobreza, à míngua, de mão frontalmente estendida ou envergonhadamente implorante.
Não são cães, não são animais!
São Mulheres e Homens!
Dez por cento da população de um pequeno País periférico sem qualquer poder inter activo na sociedade europeia e cada vez mais distante das metas almejadas em tempos idos.
Direi mais; atraiçoado!



O segundo é o valor a que eles têm direito por dia, num Portugal pertencente ao Continente Europeu, fazendo parte da Comunidade Europeia e que possui a maior, a mais degradante e obscena diferença salarial entre ricos e pobres, entre os pouquíssimos que muito ganham e que passeiam a sua maldita soberba diariamente nas auto estradas das principais cidades deste País, tão padrasto para os seus filhos e os muitíssimos que sobrevivem diariamente num afã de trabalho entre oito a dez horas diárias sem qualquer compensação a que têm direito por lei geral de trabalho.

“É o mercado a funcionar”, dizem contabilistas arvorados em Economia defendendo uma realidade tenebrosa e apocalíptica que tem sido esta sociedade de egoísmo, intolerância, petulância e soberba, típica do mais selvagem e desumano capitalismo que alguma vez a humanidade atravessou.
E isto no século XXI.

É a realidade de um País como Portugal que neste momento embebeda os seus filhos, tratados como bastardos, com uma anestesiante propaganda futebolística e promessas de uma virtual chegada ao altar do Olimpo.

Não vale a pena contestar os valores provenientes de Bruxelas quando, para quem normalmente viaja por esta Europa, se depara com uma evidente e bem dura realidade, seja em Espanha, Itália, Estónia ou Polónia, só para falar nestes exemplos: eles foram muito mais realistas e não tiveram mais olhos que barriga.
Eles, quer se queira ou não, foram e são muito melhores.
Só não vê quem é cego.
Só não acredita quem quer fugir da realidade ou quem vive na atmosfera virtual de que temos algum peso, algum valor no contesto das nações europeias (e infelizmente já não só nas nações europeias).

Os dados estão aí e não vale a pena procurar buracos para esconder a cabeça.
Todos, mas todos os governos de dois, apenas dois partidos (PS e PSD), foram os culpados de toda esta podridão governamental e política que nos envergonha pelo lugar que ocupamos no seio das nações europeias.

Ou arrepiamos caminho já, ou dentro de dez anos estaremos a competir com os países mais atrasados do Magrebe.

Myanmar e o Banco Mundial


“Os fracos não são amados nem ouvidos, são insultados”.

Que dizer mais sobre o facto do presidente do Banco Mundial, o salvadorenho Juan José Daboub, afirmar em Singapura que o banco não poderá fornecer assistência financeira às vítimas do ciclone "Nargis"?

O BM, cujos lucros ultrapassam as centenas de milhar de milhão, não pode apoiar as vítimas do ciclone Nargis que causou 78 mil mortos, 56 mil desaparecidos e 2,5 milhões de desalojados, em Myanmar (antiga Birmânia).
A razão é simples; desde 1998 não tem relações com este país governado por uma Junta Militar.


A vergonhosa utilização desta catástrofe, a pressão e a chantagem por parte do Ocidente para que se obtenham dividendos políticos e económicos em Myanmar justificam todos os meios e atitudes canalhas de toda a espécie mesmo que para isso “ajudemos” a que morram mais uns quantos milhares com o intuito de levar a Junta Militar a dobrar a espinha e a ajoelhar perante os “interesses” ocidentais.

Já se estava à espera de um aproveitamento deste género, quando a entrada em Yangun de algumas ONG´s Ocidentais, de temerário e duvidoso cariz humanitário, foi contestada pelo governo de Myanmar. Jogou-se com aquilo que o BM sabe muito bem fazer; a chantagem.
Enfim; neste mundo cão já nada me admira porque de tudo estamos à espera!

Plim...... e vai mais uma



Está visto que afinal de contas a época não foi desastre completo. Com um orçamento da treta (menos de metade do orçamento do Porto e quase metado do Benfica), um treinador tirocinante, "putos" ainda a cheirar a leite, pagando aquilo que se deve (coisa rara nestes dias que correm) e fazendo uso da prata da casa, é obra de se realçar; 2º lugar e directas à Liga Milionária, a Taça de Portugal a Taça de Honra da presente época e embora soubesse a muito pouco, chegaram aos quartos da UEFA!

Fica-me uma dúvida grande; se não dessem borlas durante o campeonato, tenho cá a impressão que não se perdia este título. Foram baldas a mais.
Enfim, tudo se perdoa quando algo de bom nos acontece.
Viva o Sporting.

60 Years, Happy Birthday



"We didn’t mean to kill them
Israel says it doesn’t mean to kill Palestinian children, yet they keep on dying
We really didn’t mean to do it.
Again we didn’t mean to do it.
We have never meant to do it. Yet as usual, even though we didn’t mean it – we hit them.
We hit them 1,000 times already without meaning to do it.
We have killed a total of 1,000 Palestinian children since the second Intifada broke out on September 29, 2000. A thousand".

How can we say Happy Birthday for this 60's?

I don´t like Mondays




Sir Bob Geldof disse uma verdade que muita gente desejava dizer, já lá vai muito tempo.
Só que tem faltado a coragem de se falar com esta frontalidade.
O homem da célebre canção "I don´t like Mondays", sempre polémico e nada, mas mesmo nada politicamente correcto (por isso gosto dele e desculpo-lhe todos os excessos), perdeu o controlo e aqui vai disto, chamou bando de criminosos ao governo de Luanda (sic).
Gosto demais de Angola para encaixar afirmações violentas contra aquela terra, mesmo que sejam portadoras de algum realismo.
Prefiro esperar para ver o que vai dar! Tudo tem o seu tempo e Angola ainda agora começou a lamber as feridas de todo o mal que lhe têm feito! Merece que lhe seja dado bastante tempo.

Claro que agora aparece uma série de "oportunistas" a zurzirem no poder vigente de Luanda. Aproveitam o empurrão para acordarem!

Cuidado; um espirro no Fetungo de Belas cria seguramente uma pleurisia em Lisboa que vai de caixão à cova.
Quer se queira ou não ou se custe a reconhecer, Portugal tem muito mais necessidade de Angola do que o contrário.
Não temos o direito, com a nossa normal tendência para o politicamente correcto (só fazemos asneira e ainda passamos por tugas parolos), de empenhar um futuro de relações económicas com a antiga pérola do império, quando esta seguramente representa a nossa única airosa saída deste marasmo periférico e sem peso nenhum na política a nível Europeu.
Há que ter atenção e alertar-mo-nos em relação aos patos bravos, sejam eles políticos, comentaristas, jornalistas, saudosistas ramelosos, ex-colonialistas ou pseudo patrióticos da política portuguesa que só nos têm criado entraves às relações com África.

O tempo vai passar e seguramente que Angola irá mudar para muito melhor, tenho a certeza e é o que eu mais desejo até para o bem de Portugal!

Assumamos de uma vez que eles é que mandam na terra deles e não nós que nem na nossa sabemos mandar!

La stagione dell'amore



La stagione dell'amore viene e va,
i desideri non invecchiano quasi mai con l'età.
Se penso a come ho speso male il mio tempo
che non tornerà, non ritornerà più.
La stagione dell'amore viene e va,
all'improvviso senza accorgerti, la vivrai, ti sorprenderà.
Ne abbiamo avute di occasioni
perdendole; non rimpiangerle, non rimpiangerle mai.
Ancora un altro entusiasmo ti farà pulsare il cuore.
Nuove possibilità per conoscersi
e gli orizzonti perduti non ritornano mai.
La stagione dell'amore tornerà
con le paure e le scommesse questa volta quanto durerà.
Se penso a come ho speso male il mio tempo
che non tornerà, non ritornerà più.


Poema de Franco Battiato,
(a minha alma gémea)

Europa, para que te quero??

Que tipo de Europa será esta que vivemos?   Com o “motor” franco-alemão avariado, o regresso iminente de Donald Trump à Casa Branca, as guer...

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