KING OF THE ROAD
Hei-lo, Lewis Hamilton de seu nome! O primeiro descendente de raça negra que vence numa modalidade desportiva destinada a alguns eleitos (ou alguns endinheirados).
Mais uns tabus virados ao contrário.
Contra a vontade de muitos, este é mais um valente murro naqueles que desejariam tornar selectivo aos “alvos de neve e sangue azul” um desporto de centenas de milhão (Euros ou Dollars).
Nada acontece por acaso e esta vitória deste britânico de origem africana serve só para demonstrar que com muito inteligência e muito trabalho se consegue tambem muito sucesso. Quem viu e ouviu a entrevista de Lewis Hamilton nos canais ingleses compreendeu facilmente que não foi fácil chegar-se a este ponto e poder afirmar categoricamente que o título está ao seu alcance.
Infelizmente e segundo se diz, os nossos corredores de fórmula 1 não tiveram a mesma sorte.
Sorte ou mãozinhas, pergunto eu?? No meu ponto de vista a segunda hipótese é a real.
Vá lá não me venham com a desculpa que os carros eram fracos. Se eles fossem assim tão bons iriam directamente para a Ferrari ou Mac Laren. Temos desculpa, somos portuguesinhos!
KAMAL, doce KAMAL
Estava a necessitar de sair. Estava a necessitar de sair das rotineiras e sempre complicadas e concorridas saídas no Tejo até Cascais aos Sábados ou aos Domingos. Na vela, tal como nos passeios de carro, também temos a nossa voltinha dos tristes ou, utilizando termo underground que eu tanto gosto, a volta dos parolos ou do nosso conhecido portuguesinho (como eu abomino estes diminutivos da língua Pátria).
Tem um delicioso nome Árabe. Também só podia ser assim. Chama~se Kamal II. É um majestoso veleiro First de 38´ (para os que não conhecem as medidas de Her Majesty the Queen equivale a mais ou menos 10 metros de comprimento) e tem-nos proporcinado viagens de sonho.
No dia 6 de Junho às 7:30 PM, saída do cais do Espanhol e ala que se faz tarde; rumo Peniche.
Durante uma noite inteira sem pregar olho, deliciámo-nos a tentar acertar, através das luzes costeiras, quais os sítios por onde passávamos; Praia das Maçãs, Azenhas do Mar, Ericeira, Santa Cruz e já de madrugada Peniche.
Depois de um dia inteiro a deambular por aquelas zonas, na manhã seguinte levantámos ferro, içamos as velas e rumámos às Berlengas mais os seus Farilhões (giro este nome). Lindo de extasiar! Não se pode descrever a beleza dos ilhéus e de toda a sua envolvente sem que se fique muito aquém da realidade. Só visitando!
Saída para a Nazaré. Lá deixámos as Berlengas rumo à costa onde chegámos já noite. Recepção aos veleiros e jantar no Clube Naval, passeio nocturno pela avenida marginal.
Sábado, 7:00 AM saída para Lisboa. Chegada ao cais do Espanhol só às 11:30 PM. Acreditem que após a passagem pelo Cabo Carvoeiro (Peniche) estivemos durante 10 horas, repito 10 horas com a imagem do Cabo da Roca à nossa frente. Bordos para passar em condições este Cabo foram quatro e uma distância de 50 milhas transformou-se em 90 milhas marítimas.
Estes ventos Sudoeste são levados da breca. Mas quem corre por gosto não cansa e só hoje é que vim a saber que o 1º Ministro foi apupado por alguns anormais e que o nosso PR (e muito bem pois já não é sem tempo) já está a perder a paciência com o avanço constante do nosso atraso.
QUERO JÁ VOLTAR PARA O MAR!
BLACK BLOCK
Quando todas as gritantes condições sub humanas em que vive a maioria da Humanidade são espezinhadas, quando os fracos são considerados seres de “espécie a abater”, quando se pretende continuar a envenenar o Ar que respiramos e o Mar que nos dá a Vida, quando se gritam razões e evidências e se responde com desprezos e arrogâncias, quando se engordam uns poucos em detrimento das imensas populações miseráveis da África e da América do Sul, não nos admiremos com as evidentes e esperadas respostas violentas.
Para cada G8 haverá sempre um Black Block que não deixará dormir descansados alguns figurões, que os trará sempre em sobressalto, seja em Rostock, Génova, Atenas, em qualquer parte do Mundo onde “eles” se arvorem em Conductatores e queiram dirigir os destinos de toda a Humanidade e das fontes de produção e riqueza das populações. Esse será o tributo que “eles” vão ter sempre de pagar!
بی تو
HUUUUUMMMMM..........
Se vos disser que tem estado uma mar de "estalo" para a vela; vento bonançoso, de 7 a 9 knots, vaga ligeira (não dá para o Old Spice que eu tanto gosto), enfim em grande. Só estou à espera de Quarta feira 6 para saír destino a Peniche, Berlengas (por enquanto ainda são nossas) e Lisboa. A ver se o tempo ajuda!
Digam lá que não gostavam de vir comigo dar uma voltinha!
Só eu sei porque não fico em casa,......
Jamais poderia passar ao largo sem referir com alegria e reconhecimento o ultimo troféu ganho pelo meu Sporting Clube de Portugal.
Soube a pouco, muito pouco. Para quem sem sombra de dúvidas jogou durante toda a Liga melhor que os seus mais directos adversários, há que dize-lo que trazer a Taça para casa foi o mínimo que se arranjou. E seria injusto que em Alvalade se passasse este ano sem um troféu que dignificasse o trabalho de todo um clube que como o Sporting apostou numa juventude cheia de motivação e brio, uma direcção que, até ver, não alinha em cowboyadas e gastos faraónicos e acima de tudo um treinador, Paulo Bento de seu nome, de se lhe tirar o chapéu. E notem que ainda está a concluir no curso de treinadores o grau ou a especialidade que lhe dá acesso a treinar clubes como o Sporting (ainda não percebi porque razão os nossos media não “descobrem” mais um caso para nos envenenar as ideias).
Parabéns Sporting, parabéns a todos os adeptos do Clube mais eclético do nosso País; só poderia ser o Sporting Clube de Portugal, claro está!
A malta é do caraças
Confesso que esta situação de pré reformado me deixa um pouco estranho. Trabalhei 38 anos e descontei quase 40 para a Assistência Social (estive dois anos na Guiné em serviço militar). Estou nesta situação faz amanhã 2 semanas.
Bem cá no fundo, não me estou a queixar de não trabalhar. Está-me a saber bem que nem ginjas e seguramente não o vou fazer nos próximos 2 ou 3 meses. Depois, consoante a disposição, logo se verá!
Mas tem sido bastante agradável; resolvem-se questões prementes, encontro-me com amigos e amigas, dedico-me às minhas paixões náuticas, às leituras, ao Farsi e por aí adiante. Ás vezes não me sobra tempo.
No entanto, com as deslocações a diversos pontos deste País, quer nos principais centros populacionais como em zonas de presumível menor afluência de público, tenho notado com uma certa admiração que há muito maralhal não só jovem mas também quarentão cuja profissão deve ser o “expediente”, ou seja, mãozinhas nos bolsos, morder o pessoal que não é do “expediente” a passar para o trabalho, andar de cá para lá nos paredões junto ao mar, sentarem-se numa esplanada de qualquer praça pública uma manhã inteira defronte de uma “bica”, de uma Cola ou de uma Imperial a olhar para dentro sem verem nada para fora, encherem os ginásios e os shoppings na hora do expediente (mas este sem aspas), calcorrearem as antigas avenidas da baixa de Lisboa a ver montras, etc, etc.
Não me venham dizer que estão todos na hora do breack que vão fazer entregas ou que tiraram o dia para “tratar de assuntos sérios”. Por favor não me repisem a teoria de que também são pré reformados, jovens sem trabalho, à procura de 1º emprego, estudantes em fase de exames (?), etc, etc, ou seja, não me atirem à cara aquelas desculpas “normais” utilizadas neste País.
A mim e nesta fase do campeonato já nada me admira e pensando bem, esta situação puramente casual de observar estes amigos (termo abrangente, pois estão incluídas igualmente as amigas) do dolce fare niente, só me aumenta o síndroma de angústia que sinto por este meu País e explica, mas não só, o nosso desenvolvimento por arrasto ou por inércia em relação aos outros.
Assim se faz Portugal, uns vão bem outros mal.
Bem cá no fundo, não me estou a queixar de não trabalhar. Está-me a saber bem que nem ginjas e seguramente não o vou fazer nos próximos 2 ou 3 meses. Depois, consoante a disposição, logo se verá!
Mas tem sido bastante agradável; resolvem-se questões prementes, encontro-me com amigos e amigas, dedico-me às minhas paixões náuticas, às leituras, ao Farsi e por aí adiante. Ás vezes não me sobra tempo.
No entanto, com as deslocações a diversos pontos deste País, quer nos principais centros populacionais como em zonas de presumível menor afluência de público, tenho notado com uma certa admiração que há muito maralhal não só jovem mas também quarentão cuja profissão deve ser o “expediente”, ou seja, mãozinhas nos bolsos, morder o pessoal que não é do “expediente” a passar para o trabalho, andar de cá para lá nos paredões junto ao mar, sentarem-se numa esplanada de qualquer praça pública uma manhã inteira defronte de uma “bica”, de uma Cola ou de uma Imperial a olhar para dentro sem verem nada para fora, encherem os ginásios e os shoppings na hora do expediente (mas este sem aspas), calcorrearem as antigas avenidas da baixa de Lisboa a ver montras, etc, etc.
Não me venham dizer que estão todos na hora do breack que vão fazer entregas ou que tiraram o dia para “tratar de assuntos sérios”. Por favor não me repisem a teoria de que também são pré reformados, jovens sem trabalho, à procura de 1º emprego, estudantes em fase de exames (?), etc, etc, ou seja, não me atirem à cara aquelas desculpas “normais” utilizadas neste País.
A mim e nesta fase do campeonato já nada me admira e pensando bem, esta situação puramente casual de observar estes amigos (termo abrangente, pois estão incluídas igualmente as amigas) do dolce fare niente, só me aumenta o síndroma de angústia que sinto por este meu País e explica, mas não só, o nosso desenvolvimento por arrasto ou por inércia em relação aos outros.
Assim se faz Portugal, uns vão bem outros mal.
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