بی تو
بی تو مهتاب شبی باز از آن کوچه گذشتم،
همه تن چشم شدم خیره به دنبال تو گشتم،
شوق دیدار تو لبریز شد از جام وجودم،
شدم آن عاشق دیوانه که بودم.
HUUUUUMMMMM..........
Se vos disser que tem estado uma mar de "estalo" para a vela; vento bonançoso, de 7 a 9 knots, vaga ligeira (não dá para o Old Spice que eu tanto gosto), enfim em grande. Só estou à espera de Quarta feira 6 para saír destino a Peniche, Berlengas (por enquanto ainda são nossas) e Lisboa. A ver se o tempo ajuda!
Digam lá que não gostavam de vir comigo dar uma voltinha!
Só eu sei porque não fico em casa,......
Jamais poderia passar ao largo sem referir com alegria e reconhecimento o ultimo troféu ganho pelo meu Sporting Clube de Portugal.
Soube a pouco, muito pouco. Para quem sem sombra de dúvidas jogou durante toda a Liga melhor que os seus mais directos adversários, há que dize-lo que trazer a Taça para casa foi o mínimo que se arranjou. E seria injusto que em Alvalade se passasse este ano sem um troféu que dignificasse o trabalho de todo um clube que como o Sporting apostou numa juventude cheia de motivação e brio, uma direcção que, até ver, não alinha em cowboyadas e gastos faraónicos e acima de tudo um treinador, Paulo Bento de seu nome, de se lhe tirar o chapéu. E notem que ainda está a concluir no curso de treinadores o grau ou a especialidade que lhe dá acesso a treinar clubes como o Sporting (ainda não percebi porque razão os nossos media não “descobrem” mais um caso para nos envenenar as ideias).
Parabéns Sporting, parabéns a todos os adeptos do Clube mais eclético do nosso País; só poderia ser o Sporting Clube de Portugal, claro está!
A malta é do caraças
Confesso que esta situação de pré reformado me deixa um pouco estranho. Trabalhei 38 anos e descontei quase 40 para a Assistência Social (estive dois anos na Guiné em serviço militar). Estou nesta situação faz amanhã 2 semanas.
Bem cá no fundo, não me estou a queixar de não trabalhar. Está-me a saber bem que nem ginjas e seguramente não o vou fazer nos próximos 2 ou 3 meses. Depois, consoante a disposição, logo se verá!
Mas tem sido bastante agradável; resolvem-se questões prementes, encontro-me com amigos e amigas, dedico-me às minhas paixões náuticas, às leituras, ao Farsi e por aí adiante. Ás vezes não me sobra tempo.
No entanto, com as deslocações a diversos pontos deste País, quer nos principais centros populacionais como em zonas de presumível menor afluência de público, tenho notado com uma certa admiração que há muito maralhal não só jovem mas também quarentão cuja profissão deve ser o “expediente”, ou seja, mãozinhas nos bolsos, morder o pessoal que não é do “expediente” a passar para o trabalho, andar de cá para lá nos paredões junto ao mar, sentarem-se numa esplanada de qualquer praça pública uma manhã inteira defronte de uma “bica”, de uma Cola ou de uma Imperial a olhar para dentro sem verem nada para fora, encherem os ginásios e os shoppings na hora do expediente (mas este sem aspas), calcorrearem as antigas avenidas da baixa de Lisboa a ver montras, etc, etc.
Não me venham dizer que estão todos na hora do breack que vão fazer entregas ou que tiraram o dia para “tratar de assuntos sérios”. Por favor não me repisem a teoria de que também são pré reformados, jovens sem trabalho, à procura de 1º emprego, estudantes em fase de exames (?), etc, etc, ou seja, não me atirem à cara aquelas desculpas “normais” utilizadas neste País.
A mim e nesta fase do campeonato já nada me admira e pensando bem, esta situação puramente casual de observar estes amigos (termo abrangente, pois estão incluídas igualmente as amigas) do dolce fare niente, só me aumenta o síndroma de angústia que sinto por este meu País e explica, mas não só, o nosso desenvolvimento por arrasto ou por inércia em relação aos outros.
Assim se faz Portugal, uns vão bem outros mal.
Bem cá no fundo, não me estou a queixar de não trabalhar. Está-me a saber bem que nem ginjas e seguramente não o vou fazer nos próximos 2 ou 3 meses. Depois, consoante a disposição, logo se verá!
Mas tem sido bastante agradável; resolvem-se questões prementes, encontro-me com amigos e amigas, dedico-me às minhas paixões náuticas, às leituras, ao Farsi e por aí adiante. Ás vezes não me sobra tempo.
No entanto, com as deslocações a diversos pontos deste País, quer nos principais centros populacionais como em zonas de presumível menor afluência de público, tenho notado com uma certa admiração que há muito maralhal não só jovem mas também quarentão cuja profissão deve ser o “expediente”, ou seja, mãozinhas nos bolsos, morder o pessoal que não é do “expediente” a passar para o trabalho, andar de cá para lá nos paredões junto ao mar, sentarem-se numa esplanada de qualquer praça pública uma manhã inteira defronte de uma “bica”, de uma Cola ou de uma Imperial a olhar para dentro sem verem nada para fora, encherem os ginásios e os shoppings na hora do expediente (mas este sem aspas), calcorrearem as antigas avenidas da baixa de Lisboa a ver montras, etc, etc.
Não me venham dizer que estão todos na hora do breack que vão fazer entregas ou que tiraram o dia para “tratar de assuntos sérios”. Por favor não me repisem a teoria de que também são pré reformados, jovens sem trabalho, à procura de 1º emprego, estudantes em fase de exames (?), etc, etc, ou seja, não me atirem à cara aquelas desculpas “normais” utilizadas neste País.
A mim e nesta fase do campeonato já nada me admira e pensando bem, esta situação puramente casual de observar estes amigos (termo abrangente, pois estão incluídas igualmente as amigas) do dolce fare niente, só me aumenta o síndroma de angústia que sinto por este meu País e explica, mas não só, o nosso desenvolvimento por arrasto ou por inércia em relação aos outros.
Assim se faz Portugal, uns vão bem outros mal.
Chega de baldas!!!!
Ao princípio pensei que o assunto fosse de breve solução. Um professor estupidamente espirituoso e ordinário quis dar uma de esperteza saloia e vai daí trata de ofender o 1º Ministro do País. Nem que fosse o gandin da esquina o homem tem de ter tento na língua. Passou-se ou então está-lhe no sangue armar-se em esperto.
Ultrapassou os limites da boa educação e obviamente foi suspenso pela DREN. Muito bem, segundo o meu ponto de vista.
Evidentemente que se eu no meu local de trabalho mandar “ás malvas” o director do meu serviço, resta-me esperar para além de uma avaliação negativa, um processo disciplinar que nem uma boa prestação profissional anterior tem força de me manter em pé.
Mas isto vale, ou devia valer, para tudo e para todos. Infelizmente estamos em Portugal, país da baldaria, da assunção e do religioso culto da esperteza saloia, onde mais do que em qualquer outro membro da Comunidade Europeia (inclusíve os recem admitidos) a má criação e a petulância balofa têm terreno fértil para alarvemente progredir. Há que dar-lhe o tratamento respectivo e com firmeza.
Só que esta cena já ultrapassa a simples questão da boca ordinária.
Estamos a falar num caso de oportunismo político, partidário. Sabemos muito bem de quem vem, de onde vem e também que vai mais uma vez ser aproveitado superiormente para fins de enxovalho de um representante da Nação.
Paralelamente e já agora como convém, todo este assunto tem sido ampliado exponencialmente por esta tenebrosa e estúpida imprensa nacional (televisões, jornais, rádio, etc) que dado não possuírem horizontes mais amplos para pesquisas jornalísticas que os façam trabalhar como deve ser e também correrem alguns riscos, se quedam ao nível dos piores e mais miseráveis e ignóbeis assuntos; foi a Independente e agora são as bocas ofensivas.
Não gosto do Sócrates mas seja ele o que for, Engenheiro, Engenheiro Técnico ou Agente Técnico, é acima de tudo uma pessoa que acerta e erra como todos nós e seguramente que não é por ter este ou aquele curso que deixa de ser o 1º Ministro deste País. Se o País é de anormais só cabe a quem o administra tentar alterar a situação. No meu entender mandar o Charrua para a rua começa a ser a única atitude inteligente. Que sirva de exemplo porque já chega de baldas.
Ultrapassou os limites da boa educação e obviamente foi suspenso pela DREN. Muito bem, segundo o meu ponto de vista.
Evidentemente que se eu no meu local de trabalho mandar “ás malvas” o director do meu serviço, resta-me esperar para além de uma avaliação negativa, um processo disciplinar que nem uma boa prestação profissional anterior tem força de me manter em pé.
Mas isto vale, ou devia valer, para tudo e para todos. Infelizmente estamos em Portugal, país da baldaria, da assunção e do religioso culto da esperteza saloia, onde mais do que em qualquer outro membro da Comunidade Europeia (inclusíve os recem admitidos) a má criação e a petulância balofa têm terreno fértil para alarvemente progredir. Há que dar-lhe o tratamento respectivo e com firmeza.
Só que esta cena já ultrapassa a simples questão da boca ordinária.
Estamos a falar num caso de oportunismo político, partidário. Sabemos muito bem de quem vem, de onde vem e também que vai mais uma vez ser aproveitado superiormente para fins de enxovalho de um representante da Nação.
Paralelamente e já agora como convém, todo este assunto tem sido ampliado exponencialmente por esta tenebrosa e estúpida imprensa nacional (televisões, jornais, rádio, etc) que dado não possuírem horizontes mais amplos para pesquisas jornalísticas que os façam trabalhar como deve ser e também correrem alguns riscos, se quedam ao nível dos piores e mais miseráveis e ignóbeis assuntos; foi a Independente e agora são as bocas ofensivas.
Não gosto do Sócrates mas seja ele o que for, Engenheiro, Engenheiro Técnico ou Agente Técnico, é acima de tudo uma pessoa que acerta e erra como todos nós e seguramente que não é por ter este ou aquele curso que deixa de ser o 1º Ministro deste País. Se o País é de anormais só cabe a quem o administra tentar alterar a situação. No meu entender mandar o Charrua para a rua começa a ser a única atitude inteligente. Que sirva de exemplo porque já chega de baldas.
E... ... surpresa!!!
….e depois temos estas novidades que nos fazem pensar que alguma massa cinzenta ainda funciona neste Portugal. Custa a acreditar!
Ana Rodrigues Martins e Mónica Bettencourt Dias, do instituto Gulbenkian de Ciência, publicaram um estudo na revista Science que esclarece um mistério da biologia fornecendo uma explicação para o fenómeno fundamental da vida; nem mais nem menos a multiplicação celular.
Habituado que estamos a uma impressa escrita e televisiva analfabeta e cretinóide, uma notícia destas geralmente vem num minúsculo canto dos jornais e tem apenas alguns micro segundos nas nossas ignorantes televisões.
Que se consultem os matutinos do País para nos apercebermos que infelizmente não me enganei.
Portugal que neste momento tem cerca de 8,5% de desemprego sendo a maioria jovem e proveniente das áreas humanistas (???), põe em evidencia de que não precisamos desses profissionais para nada havendo já um excedente. Hajam mais engenheiros, técnicos especializados, economistas (verdadeiros) e pessoal da área das ciências que depois veremos como o índice de desenvolvimento cresce, o PIB aumenta, a inteligência aumenta e consequentemente deixaremos de perder tempo a ver as belas e os mestres, as floribelas e parvoíces semelhantes.
Existe aqui mais uma questão importante: a Ana Martins e a Mónica Dias estão a tocar em algo que pode pôr em causa (e ainda bem, digo eu) preceitos religiosos enraizados e calcinados nas nossas entranhas de há mais de dois mil anos.
Por mim anseio que andem depressa, pois ainda gostava de assistir nos meus dias de vida à confirmação da queda de alguns tabus!
Força Ana Martins e Mónica Dias!
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