OUTONO
Durante uns tempos afastei-me do meu Blog. Não por vontade, mas unicamente por falta de tempo e porque é Outono.
Gostaria de o "alimentar" quase que diariamente, mas não tenho tempo e na maior parte desse tempo, o pouco tempo que me resta sinto mesmo necessidade de descansar. Muita mesmo.
As provocações e alguma violência verbal que foi algo que sempre me agradou e acompanhou nas minhas constantes revoltas contra a cretinice, parolice e a mesquinhês generalizada, estão a dar lugar a uma certa tolerância, mais resignação do que qualquer outro sentimento de aceitação que posso sentir pelo mundo lusitano que me rodeia.
É Outono, para mim sempre tempo de tristeza, tempo de cinzentismo e angústia; conclusão de mais um ciclo de vida.
É tempo de saudades.
Saudades de outras gentes, outras terras, outros paisagens, outros olhares e saudações ternas em outros idiomas que vivi e com tanta paixão ouvi e senti!
Sempre fui um homem do mundo. Nunca gostei de me ligar ao mesmo local.
Sentimento patriótico é algo que não me diz nada.
Nunca me disse.
E nunca mo dirá!
IDIOTAS E BURROS
INVASÃO DO IRAQUE CAUSOU 500 MORTOS POR DIA OU UM TOTAL DE 655 MIL, DESDE 2003
Esta estimativa da revista britânica The Lancet representa 20 vezes mais
do que o número apontado
pelo Presidente dos EUA
(in Público de Outubro 12 de 2006)
Lembro-me agora dos artigos que algumas “sumidades” da nossa imprensa escreveram durante os bombardeamentos a Bagdad, apoiando sem contestação o crime contra a humanidade que foi o ataque ao Irak.
Recordo-me com angústia quando vi a destruição de uma vasta cidade, autêntico Património da Humanidade e berço de uma civilização que a maior dos meus conterrâneos nem conhecia ou alguma vez tinha ouvido falar (o que já é normal).
Lembro-me do ar estupidamente vitorioso e alarve quando um representante do Governo Americano afirmou para as camaras de televisão após a prisão de Sadam Hussein - Apanhamo-lo.
Não sendo vidente porque não preciso, senti o terror que se estava a gerar ao abrir-se esta autêntica caixa de Pandora.
Seiscentos e cinquenta e cinco mil mortos desde a estúpida e terrorista invasão das forças “democráticas” ao Iraque. Mais de meio milhão de pessoas foram mortas por culpa do idiota cowboy e de uma seita tenebrosa de capitalistas (só podia) assassinos e industriais do armamento (que nem direito a nacionalidade deveriam ter).
Eis a resposta: o Irak agoniza e perspectiva-se como uma futura terra de ninguém onde o crime e o horror são lei. Um País que durante os últimos tempos pré invasão das forças “democráticas” era considerado a Alemanha do Médio Oriente, um tampão dos excessos fundamentalistas islâmicos e indirectamente garante da estabilidade na Europa.
Fracos, divididos e envergonhados pelas derrotas não só no Irak, mas também no Afeganistão e no Líbano, resta-nos na Europa resistir ao impacto que será a supremacia militar e económica de Países emergentes como a República Islâmica do Irão e de nos sujeitarmos a chantagens de toda a espécie, pagando a nossa própria segurança tal como na idade média faziam os cristãos aos mouros.
É o que acontece quando os idiotas e burros chegam ao poder!
Esta estimativa da revista britânica The Lancet representa 20 vezes mais
do que o número apontado
pelo Presidente dos EUA
(in Público de Outubro 12 de 2006)
Lembro-me agora dos artigos que algumas “sumidades” da nossa imprensa escreveram durante os bombardeamentos a Bagdad, apoiando sem contestação o crime contra a humanidade que foi o ataque ao Irak.
Recordo-me com angústia quando vi a destruição de uma vasta cidade, autêntico Património da Humanidade e berço de uma civilização que a maior dos meus conterrâneos nem conhecia ou alguma vez tinha ouvido falar (o que já é normal).
Lembro-me do ar estupidamente vitorioso e alarve quando um representante do Governo Americano afirmou para as camaras de televisão após a prisão de Sadam Hussein - Apanhamo-lo.
Não sendo vidente porque não preciso, senti o terror que se estava a gerar ao abrir-se esta autêntica caixa de Pandora.
Seiscentos e cinquenta e cinco mil mortos desde a estúpida e terrorista invasão das forças “democráticas” ao Iraque. Mais de meio milhão de pessoas foram mortas por culpa do idiota cowboy e de uma seita tenebrosa de capitalistas (só podia) assassinos e industriais do armamento (que nem direito a nacionalidade deveriam ter).
Eis a resposta: o Irak agoniza e perspectiva-se como uma futura terra de ninguém onde o crime e o horror são lei. Um País que durante os últimos tempos pré invasão das forças “democráticas” era considerado a Alemanha do Médio Oriente, um tampão dos excessos fundamentalistas islâmicos e indirectamente garante da estabilidade na Europa.
Fracos, divididos e envergonhados pelas derrotas não só no Irak, mas também no Afeganistão e no Líbano, resta-nos na Europa resistir ao impacto que será a supremacia militar e económica de Países emergentes como a República Islâmica do Irão e de nos sujeitarmos a chantagens de toda a espécie, pagando a nossa própria segurança tal como na idade média faziam os cristãos aos mouros.
É o que acontece quando os idiotas e burros chegam ao poder!
Dikhät, dikhät!!
Atenção, atenção!! Afirmação a título de aviso e ameaça em língua turca, de um jornal de Ankara sobre a irresponsável atitude de Durão Barroso em suspender a entrada da Turquia na Comunidade Europeia.
Dada a completa negligência que foram as últimas admissões, fecha-se a asneira com chave de ouro admitindo no seio da Comunidade a Bulgária e a Roménia.
Durão Barroso fá-lo com um único critério que resulta de deficientes pareceres e comprometimentos anteriores, longe de se basearem em princípios estruturais necessários para a entrada desses países. Conhecem-se muito bem as falhas nas capacidades de ambos e dos resquícios mafiosos geradores das respectivas economias.
Entram na Comunidade, para um virtual bem estar deles, mas para um real e evidente mal estar nosso.
Perante este facto continua de fora o único país que nos asseguraria melhores condições não só político-económicas mas acima de tudo de segurança no flanco Sudeste; a Turquia.
Aqui a cobardia europeia dos nossos dirigentes, a falta de visão estratégica e o pavor ao islamismo é o mote.
É o mote para que se elimine um país de estado laico que, mau grado alguns problemas internos com a repisada e enjoativa ad vómito, teoria da agressão aos direitos humanos (uma treta), tem feito, mais do qualquer outro, um esforço enorme (visível até a invisuais) para acompanhar os princípios básicos do desenvolvimento da Comunidade.
O isolamento temporário da Turquia perspectiva a primeira fase da futura decadência da Comunidade Europeia com a consequente transferência dos poderes económicos e políticos para outras zonas do globo que irremediavelmente ascenderão tanto para o bem como para o mal da humanidade; o Médio Oriente com o aumento do poder certo e inquestionável do Irão (que faz fronteira com a Turquia e tal como esta em fase de desenvolvimento acelerado), a ascensão da Índia e a rápida e sempre desejada supremacia da China.
Quem não quiser ver esta evidência, então não tem o direito a tomar responsabilidade sobre os destinos da Europa.
E porquê?
Porque com a derrota previsível dos EUA no Iraque e Afeganistão, a impossibilidade de se solucionar “a bem” a questão da Palestina, o descrédito e o desrespeito pela política Americana em todo o Mundo, a ascensão tecnológica da Índia e da China, deveria ver-se que a Europa não terá outra solução senão andar a reboque das economias florescentes para mais tarde ou mais cedo servir de museu às vindouras classes predominantes desses países.
A Turquia fez bem em lançar uma última chamada de atenção (dikhät), mas fará muito melhor se seguir os seus destinos e alinhar por quem lhe oferece mais e melhor!
A longo prazo seguramente que não será a Europa.
Amore che vieni, amore che vai
Quei giorni perduti a rincorrere il vento
A chiederci un bacio e volerne altri cento
Un giorno qualunque li ricorderai
Amore che fuggi da me tornerai
E tu che con gli occhi di un altro colore
Mi dici le stesse parole d´amore
Fra un mese fra un anno scordate le avrai
Amore che vieni da me fuggirai
Venuto dal sole o da spiagge gelate
Perduto in novembre o col vento d´estate
Io t´ho amato sempre non t´ho amato mai
Amore che viene amore che vai
MONSENHOR RATZINGER
Não acredito Eminência, que não soubesses o que estava a dizer! Algo deverá estar por trás desta jogada de mestre.
A sua transparente inteligência e a sua altives intelectual que lhe sai pelos poros, seguramente que não dá motivos para enganos!
Das duas uma:
Ou foi muito bem orientado, para que provocasse uma situação de clivagem nas já péssimas relações entre Católicos e Muçulmanos, o que eu não acredito, ou por outro lado aproveitou, de acordo com os seus pricípios de intelectual elitista, transparecer o seu sentimento íntimo de intolerância com o Islão e reprovação para com o legado do seu antecessor.
Resta saber se acertou em cheio!
De Papa tem muito pouco, mas de Monsenhor sobra-lhe algo de sublime: o charme!
INDIGÊNCIA
INDIGÊNCIA…………...., algo que melhor do que ninguém somos capazes de gerar sem necessidade de grande esforço.
Espectáculo; o caso Mateus.
Os espectáculos representados nos últimos dias por um Valentim Loureiro, pela acabrunhada e semi-morta figura de Madaíl e por um hilariante Fiúza, são cenas de uma peça que só os portugueses sabem representar e bem.
Os três canais da Televisão nacional, conseguiram corporizar este evento como se de um fenómeno épico nacional se tratasse levando à cena em horário nobre a transmissão directa do Pavilhão de Barcelos onde se reuniram corpos gerentes e associados do Gil Vicente.
Angustia por realmente fazer parte deste triste palco que é Portugal.
O IDIOTA
Depois de afirmar que o Governo Americano tem todo o direito de proceder a prisões e torturas indiscriminadas sobre prisioneiros considerados terroristas, Buch do alto da sua estúpida arrogância, abriu mais um daqueles “inteligentes” precedente ao autorizar implicitamente que qualquer outro Estado, pertença ele ao eixo do Mal, do Bem ou do Assi-Assim, efectue pela mesma bitola o mesmo tipos de “aprovisionamentos” humanos.
Após a sua subida ao poder esta “inteligência” não descansou enquanto não invadiu e destruiu dois países que, se no caso do Afeganistão até se poderia contemporizar em virtude de na altura ali estar instalado um poder politico totalmente anormal (os Taliban), no caso do Iraque foi de uma falta de senso e de visão política que sinceramente não encontro no meu léxico adjectivos para o definir.
E pior ainda, mentiu a toda a humanidade com a história esfarrapada das armas de destruição maciça e outras “asneiras” que já deram origem a dezenas de milhar de mortos. A guerra está perdida e agora será acartar com a vergonha de uma fuga tipo Vietnam (eu não acredito que a história se repete, mas com tanta estupidez……).
Sabendo-se sem forças e com a opinião pública aos berros, preparou o criminoso ensaio que foi a invasão e destruição do Líbano lançando os seus cães de fila sionistas, lacaios e mafiosos, procurando principalmente medir o pulso da Republica Islâmica do Irão no intuito de ali, efectuar uma invasão “punitiva” pela ousadia que os Persas tiveram de desenvolver a sua tecnologia nuclear e ao mesmo tempo o seu presidente dizer o que muito boa gente neste mundo pensa e sabe mas não tem coragem de o dizer.
Só que aqui outro galo seguramente cantará e a resposta, ou muito me engano, ou poderá ser o canto do cisne do Império do Ocidente e de toda a sua tecnologia de menino mimado,
Mas de todo o mal o menos. O pior é que esse presumível e quase certo insucesso que seria uma invasão americana ao Irão, poderia ser o início da queda de toda uma civilização europeia, baseada na tolerância, no diálogo, na fraternidade e na igualdade, valores que a estupidez, a cegueira política, a maldade, o terror, a ganância pelo lucro, o capitalismo selvagem e o desejo de roubar a riqueza alheia (petróleo) não jogam uns com os outros.
Vejo neste “ser” a explicação para grande parte do terrorismo que hoje nos consome, tenha ele a origem que tiver (começou com o 11 de Setembro de um modo assaz intrigante e ainda por esclarecer de verdade!!!).
Quanto à Europa, que ainda tem alguma inteligência, dignidade e respeito pelos seus direitos e pelos direitos dos outros (estou seguro que sim), só lhe resta opor-se às loucuras desumanas, e agressivas deste perfeito idiota, tentando por todos os meios legais, ganhar algum tempo até passar este verdadeiro tempo de martírio.
Ansiamos para que chegue o dia de ver este grande idiota pelas costas. Seguramente que a humanidade respirará fundo, poderá começar a sorrir e tentará, estou seguro, ajudar aqueles que tanto têm sofrido no Médio Oriente.
Paralelamente deveria ser exigido que Buch respondesse num Tribunal Internacional pelos seus crimes contra a Humanidade. Outros foram lá parar por muitíssimo menos!
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