Dikhät, dikhät!!
Atenção, atenção!! Afirmação a título de aviso e ameaça em língua turca, de um jornal de Ankara sobre a irresponsável atitude de Durão Barroso em suspender a entrada da Turquia na Comunidade Europeia.
Dada a completa negligência que foram as últimas admissões, fecha-se a asneira com chave de ouro admitindo no seio da Comunidade a Bulgária e a Roménia.
Durão Barroso fá-lo com um único critério que resulta de deficientes pareceres e comprometimentos anteriores, longe de se basearem em princípios estruturais necessários para a entrada desses países. Conhecem-se muito bem as falhas nas capacidades de ambos e dos resquícios mafiosos geradores das respectivas economias.
Entram na Comunidade, para um virtual bem estar deles, mas para um real e evidente mal estar nosso.
Perante este facto continua de fora o único país que nos asseguraria melhores condições não só político-económicas mas acima de tudo de segurança no flanco Sudeste; a Turquia.
Aqui a cobardia europeia dos nossos dirigentes, a falta de visão estratégica e o pavor ao islamismo é o mote.
É o mote para que se elimine um país de estado laico que, mau grado alguns problemas internos com a repisada e enjoativa ad vómito, teoria da agressão aos direitos humanos (uma treta), tem feito, mais do qualquer outro, um esforço enorme (visível até a invisuais) para acompanhar os princípios básicos do desenvolvimento da Comunidade.
O isolamento temporário da Turquia perspectiva a primeira fase da futura decadência da Comunidade Europeia com a consequente transferência dos poderes económicos e políticos para outras zonas do globo que irremediavelmente ascenderão tanto para o bem como para o mal da humanidade; o Médio Oriente com o aumento do poder certo e inquestionável do Irão (que faz fronteira com a Turquia e tal como esta em fase de desenvolvimento acelerado), a ascensão da Índia e a rápida e sempre desejada supremacia da China.
Quem não quiser ver esta evidência, então não tem o direito a tomar responsabilidade sobre os destinos da Europa.
E porquê?
Porque com a derrota previsível dos EUA no Iraque e Afeganistão, a impossibilidade de se solucionar “a bem” a questão da Palestina, o descrédito e o desrespeito pela política Americana em todo o Mundo, a ascensão tecnológica da Índia e da China, deveria ver-se que a Europa não terá outra solução senão andar a reboque das economias florescentes para mais tarde ou mais cedo servir de museu às vindouras classes predominantes desses países.
A Turquia fez bem em lançar uma última chamada de atenção (dikhät), mas fará muito melhor se seguir os seus destinos e alinhar por quem lhe oferece mais e melhor!
A longo prazo seguramente que não será a Europa.
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