Dúvidas me assistem
Assembleia popular em S. Bento
Indignados marcam nova concentração no dia de aprovação do OE
No rescaldo da manifestação da véspera, cerca de três centenas de pessoas reuniram-se ao fim da tarde deste domingo em assembleia popular.
Público 16/10/2011
Antigamente, há pouco mais de trinta e cinco aos, viviamos em ditdura, tinhamos um inimigo real, conhecíamos a cara, íamos para a guerra colonial "à frente" das biqueiras das botas dos generais de óculo castrense, sentíamos o olhar pidesco do nosso vizinho do lado, fervoroso bufo da polícia política, etc, etc.
Lutámos, lutaríamos sempre até à sua completa destruição se possível fosse, como assim aconteceu em 1974.
Conhecíamos-lhes as caras, as figuras, os feitios, os desejos e os esgares, fossem eles Salazar, Staline, Franco e muitos outros.
Chamavam a esses sistemas 'políticos Ditaduras.
Hoje, como povos, somos aterrorizados por uma tenebrosa máfia sem rosto, silenciosamente criminosa, cinzenta, sem princípios morais ou éticos, sem humanidade, sem solidariedade, sem respeito histórico por povos, nações antigas, patrimónios, civilizações.
A sua funçaõ é unicamente a selvajaria do lucro, do casino económico, nem que para isso seja necessário a completa destruição de povos ou países inteiros.
Os seus actores sem rosto são os "mercados", a maldita banca, a economia no sentido mais terrorista que se possa imaginar (jamais a economia pura), é o roubo cobarde e nojento que as instituições governamentais fazem aos pobres ou à classe média (??), precisamente por serem mais fracos e não se poderem defender.
É o consequente enriquecimento dos poucos que, cobardemente silenciosos, escondidos, mas sem vergonha, tudo têm e mais querem ter na sua gula desumana.
A este estado de coisas, optou-se por se chamar Democracia Parlamentar (à moda Ocidental, claro está).
Infelizmente aos sessenta anos e com base na destruição das sociedades que hoje, estupefacto assisto, começo a sentir dúvidas sobre qual dos sistemas é o pior.
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