Luanda, minha doce Luanda

Lamento e entristece-me o desastre que aconteceu em Luanda; as mortes e os feridos resultantes da queda de um edifício onde funcionava a Direcção Nacional de Investigação Criminal.
Lamento profundamente.
Conheço bem Luanda. Ali trabalhei e sinto um enorme carinho por aquela cidade, pela sua beleza natural e pelas suas gentes.
De toda a África Lusófona por onde passei (Angola, Guiné Bissau, Cabo Verde e Moçambique), é Angola e particularmente Luanda que tem um lugar de excepção no meu coração.
São muito poucos os que têm esse direito.
Sei que a queda de um edifício acontece em qualquer cidade do mundo, Europa, América ou Ásia.
Os factores são diversos mas quase todos ligados a negligências e corrupções de ordem diversa.
Luanda cresce desmesuradamente, com pouco controlo, planeamento, falta de alguma orientação.
Isso tem o seu preço; o aumento da corrupção.

Só desejo que este desastre leve as autoridades de Angola a reverem bastantes situações menos transparentes.
Angola, em minha opinião merece o melhor por tudo o que já sofreu ao longo de quarenta anos (guerra colonial e guerra civil).
Não deseja por certo chorar mais desgraças.
Chega de sofrimentos.

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