Setembro doce Setembro


Setembro.
Finalmente Setembro.
Para trás o terrível e cansativo mês de Agosto.
Agosto que em Portugal representa todas as asneiras e estúpidos excessos, mês da mãe de todo frenesim, cansativo, extenuante, transformado nos últimos anos, por conveniência temporal e política em silly season (a conveniente tradução anglo saxónica dada a inconveniente definição de estação dos atrasado mentais).

Mês onde se morre nas estradas como tordos, agarrados ao volante dos nossos carros, utensílios onde se descarregam as nossas impotências, deficiências físicas, culturais, intelectuais e humanas, típicas do povo atrasado que somos. Mês das picadas dos mosquitos, das barracas, das festas populares de gosto duvidoso, da horrorosa música pimba em altos berros. Mês dos emigras, etc, etc, etc de tudo o que não gosto! Pronto!

Finalmente acabou. Não deixou saudades (seguramente que não só a mim).

Para o ano há mais, se cá continuarmos e estivermos!

A previsão suave de um tempo mais calmo já adoça os espíritos e talvez clarifique as mentalidades e arrefeça os neurónios esturricados que estão não só pelo calor estival, mas acima de tudo pela alarve entropia lusitana de ser e pensar.

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