هدیه
هدیه
من از نهایت شب حرف می زنم
من از نهایت تاریکی
و از نهایت شب حرف می زنم
اگر به خانه من آمدی
برای من ای مهربان چراغ بیار
و یک دریچه که از آن
به از دحام کوچه خوشبخت بنگرم
فروغ فرخزاد
A NOSSA TERRA
A nossa terra é aquela que nos trata bem, onde nos reconhecem pelo trabalho que desempenhamos, por contribuirmos para um bem comum e onde temos amigos que ao fim do dia nos convidam a tomar um copo num bar, pub, tablau ou num khaneye tchai.
A nossa terra é onde temos direito ao mínimo admissível para se viver como ser humano.
A nossa terra é onde, se quisermos, nos podemos enriquecer intelectualmente, na escola, na universidade, nos museus, nas bookshops café tão do meu gosto e seguramente tão do teu.
A nossa terra é aquela que sabemos ser internacionalmente respeitada e admirada, pelo seu poder económico, industrial, intelectual.
Penso que compreendes bem aquilo que te quero dizer e espero que pelo simples facto de trabalhares e estudares num País que te tem proporcionado tudo isto e muito mais, saibas que se por acaso, quando voltares de vez, tiveres sucessos aqui em Portugal, não o deves a esta terra onde nasceste, mas aquela que, mau grado dizeres que não gostas, te abriu as portas para um futuro melhor, caso o queiras.
Este País, para além de ser “pequenino” começa a ser pequeno demais para ti.
Há muito mais mar e mais céu azul para alem de Portugal.
È só uma questão de querer não ser medíocre.
Tu nunca o foste e nunca serás.
INVITO AL VIAGGIO
Ti invito al viaggio
In quel paese che ti somiglia tanto
I soli languidi dei suoi cieli annebbiati
Hanno per il mio spírito líncanto
Dei tuoi occhi quando brillano offuscati
Laggiu tutto è ordine e belleza, calma e voluttà.
Il mondo sáddormenta in calda luce
Di giacinto e d´oro.
Dormono pigramente i vascelli vagabondi
Arrivati da ogni confine
Per seddisfare i tuoi desideri
MUNDIAL 2006
Gosto imenso de futebol. Seguramente mais do que a grande maioria do pessoal que transfere para a Selecção Nacional o sentimento de grandeza e orgulho nacional tentando, perante a dor diária que causa o facto de sermos um País cronicamente medíocre, enaltecer feitos virtuais e pouco edificantes.
Joguei, fui sócio e sou adepto de um dos grandes, portanto estou perfeitamente a par e inserido na atmosfera festiva que é um Campeonato Mundial de Futebol, da paixão e emoção que transmite, da curiosidade em ver como jogam selecções de países que, em princípio se pensa jogarem abaixo da bitola “definida” como potências futebolísticas e maravilhar-me quando um desses países se torna tomba gigantes transmitindo uma agradável surpresa à competição.
No meu ponto de vista creio que esse é o verdadeiro espírito da competição. Ou pelo menos deveria ser.
Mas não será um jogo de Portugal que me fará ausentar do trabalho e das minhas obrigações profissionais. Não sou capaz e não vou contribuir para que se diga, e com toda a razão, que este Pais tem índices de produtividade abaixo do normal muito embora saiba que os exemplos de quem troca os horários para ver os jogos, venha de cima, de quem administra esta terra, de um organismo do poder eleito por todos nós.
Simplesmente imoral.
Com exemplos assim, merecemos todos os epítetos daqueles que lá fora, nos acusam de sermos inviáveis.
Perante esta situação assiste-nos o direito de lhes faltar ao respeito e de chamá-los pelo nome que eles merecem: bandalhos.
Joguei, fui sócio e sou adepto de um dos grandes, portanto estou perfeitamente a par e inserido na atmosfera festiva que é um Campeonato Mundial de Futebol, da paixão e emoção que transmite, da curiosidade em ver como jogam selecções de países que, em princípio se pensa jogarem abaixo da bitola “definida” como potências futebolísticas e maravilhar-me quando um desses países se torna tomba gigantes transmitindo uma agradável surpresa à competição.
No meu ponto de vista creio que esse é o verdadeiro espírito da competição. Ou pelo menos deveria ser.
Mas não será um jogo de Portugal que me fará ausentar do trabalho e das minhas obrigações profissionais. Não sou capaz e não vou contribuir para que se diga, e com toda a razão, que este Pais tem índices de produtividade abaixo do normal muito embora saiba que os exemplos de quem troca os horários para ver os jogos, venha de cima, de quem administra esta terra, de um organismo do poder eleito por todos nós.
Simplesmente imoral.
Com exemplos assim, merecemos todos os epítetos daqueles que lá fora, nos acusam de sermos inviáveis.
Perante esta situação assiste-nos o direito de lhes faltar ao respeito e de chamá-los pelo nome que eles merecem: bandalhos.
VERGONHOSO
Típico da nossa gente. Costumamos assumir que somos os maiores e depois de qualquer feito empolgante exigimos ser reconhecidos como insuperáveis. Pronto, não necessitamos de aprender mais nada. Na aproxima oportunidade superaremos seja quem for…………….!
Esquecemos no entanto que para manter seja o que for há que lutar tanto ou mais para não nos tirarem o que conquistámos. Nem que seja apenas a credibilidade e a vergonha.
Sem querer afirmar que o futebol é algo que nos aspira a sermos respeitados como País e Povo (nem admito a mim próprio sequer a veleidade de discretamente aceitar essa tese), tenho de me sentir triste com a figura da selecção nacional dos sub 21.
Foi triste.
Foi mau.
Vergonhoso.
Não há desculpas para, após tanta soberba, publicidade, cantos gloriosos e vedetismo, fazer tanta asneira e ser-se tão mau profissional.
Os jogadores foram maus em tudo. No jogo e na educação.
O seleccionador pagou com a vergonha desta derrota, as considerações que fez a e sobre Scolari. Já hoje deveria ser demitido, expulso por justa causa.
Todos foram vergonhosos e podem ter deitado por terra anos de reconhecimento internacional anteriormente adquiridos.
Este caso projectado para o que na realidade é o País, que é aquilo que me interessa, assenta como uma luva.
O vedetismo e a soberba, o querer proveitos sem lutar para os obter, a maldita teoria de que os direitos nos vão cair nas mãos por obra e graça de alguma santinha ou de programas televisivos, têm sido ao longo dos tempos a nossa desgraça.
E aí estão; o déficit, o atraso económico latente, a falta de cultura, o analfabetismo larvar, a parolice militante, etc, etc.
Tapa-se toda esta tristeza com pseudo grandes obra e ideias; são as promessas do TGV, do novo aeroporto de Lisboa, das grandes refinarias, das espectaculares centrais nucleares,……, e por ai adiante.
Quanto ao pagode, este deve ser excitado injectando-lhe a ideia de que há condições para a nossa selecção principal ganhar o mundial 2006 na Alemanha.
É pena mas se calhar não merecemos melhor sorte porque para a ter também é necessário merecê-la, ou dito por outras palavras fazer por isso. E nós realmente não fazemos nem por isso nem por aquilo.
IN MY WORLD
In my world
It´s heaven on earth when you´re close to me
I could see
That moment of truth when you spoke to me
In my word
It´s never too late we can both be free
In my world
It´s never too late when you´re near
If you knew
The changes I feel that you put me through
And you do
I see in your eyes that you really do
And it´s true
It happened so fast that it must be true
In my word
It´s heaven on earth when you´re near
And I´m only just beginning
To believe what you have done
How you turned it upside down
This world of mine
And it seems while I was looking
It was right in front of me
All the time
In my world
It´s heaven on earth when you´re close to me
I could see
That moment of truth when you spoke to me
In my word
It´s never too late we can both be free
In my world
It´s never too late when you´re near
`Cos I´m only just beginning
To believe what you have done
How to turned it upside down
This world of mine
And it seems while I was looking
It was right in front of me
All the time
If you knew
The changes I feel that you put me through
And you do
I see in your eyes that you really do
And it´s true
It happened so fast that it must be true
In my word
It´s heaven on earth when you´re near
REALMENTE É DE HOMEM
O homem é arrogante, distante, auto convencido e até provoca em nós um sentimento de constante revolta e necessidade de confronto quase que violento.
De vez em quando dá vontade de lhe chamar tudo o que nos vem à cabeça. Os piores nomes possíveis e imaginários.
Mas só pelo facto de revolver o asqueroso pântano que se transformou a nossa imprensa escrita, radiofónica e principalmente televisiva, merece o nosso apoio, a nossa concordância, o nosso “vai para o inferno mas bem hajas pelo que fizeste”.
Quase todos os que ele foca no livro representam algo que tem conspurcado a informação a que temos direito.
A SIC tem sido, salvo raras excepções, a televisão da mesquinhez, da estupidez nacional, da ganância pelo lucro a qualquer preço, do ataviamento alarve dum povo a quem se ensina a não pensar, agir ou revoltar-se (a TVI também não pode escapar).
Não gosto nada de ti Manuel Maria Carrilho, mas só porque foste oportuno e tiveste coragem de mexer no caldeirão do esterco e de assustar os vermes que por lá engordam, mereces a minha admiração.
Hajam mais como tu, é o que eu desejo.
De vez em quando dá vontade de lhe chamar tudo o que nos vem à cabeça. Os piores nomes possíveis e imaginários.
Mas só pelo facto de revolver o asqueroso pântano que se transformou a nossa imprensa escrita, radiofónica e principalmente televisiva, merece o nosso apoio, a nossa concordância, o nosso “vai para o inferno mas bem hajas pelo que fizeste”.
Quase todos os que ele foca no livro representam algo que tem conspurcado a informação a que temos direito.
A SIC tem sido, salvo raras excepções, a televisão da mesquinhez, da estupidez nacional, da ganância pelo lucro a qualquer preço, do ataviamento alarve dum povo a quem se ensina a não pensar, agir ou revoltar-se (a TVI também não pode escapar).
Não gosto nada de ti Manuel Maria Carrilho, mas só porque foste oportuno e tiveste coragem de mexer no caldeirão do esterco e de assustar os vermes que por lá engordam, mereces a minha admiração.
Hajam mais como tu, é o que eu desejo.
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