As Olimpíadas do "esterco"



Foram necessárias as Olimpíadas do "esterco" para que muitas coisas ficassem claras.

O fio condutor do Olimpo "progressista" (ou esquerdalhado parasitário) é o ódio, o sentimento que atribuem a quem não é como eles, que pretendem transformar em crime.

Um clube contra adversários daqueles que fazem do ressentimento o motivo da vida.

Odeiam os cristãos, a cultura e as tradições religiosas desta parte do mundo (cobardemente nem ousam com os outros, há muitas pessoas sensíveis e não inclinadas à ironia quando se trata de Deus), odeiam a normalidade, a natureza e a realidade.

A sua única crença é a vontade: ser o que queremos ser, até mesmo como nos representamos.

A inversão da filosofia do irlandês Berkeley: esse est percipi, ser é ser percebido.

Precisávamos das Olimpíadas do "esterco" em que o mergulho no Sena contaminado faz vomitar atletas de triatlo, para despertar os franceses, que saíram às ruas após os insultos sofridos na chamada cerimónia de abertura.

A ministra da Cultura francesa, Rachida Dati – uma antiga republicana de direita, amiga íntima de Sarkozy a quem também estava ligada romanticamente – ousou dizer, referindo-se ao blasfemo acontecimento da Última Ceia, que a arte tem o “direito de ofender”.

Se ao menos fosse arte. Quem sabe se temos o direito de reagir às ofensas ou se os direitos dizem apenas respeito ao infrator.

Dignitários muçulmanos, políticos e autoridades religiosas rebelam-se e contestam contra a blasfémia, enquanto o Papa Bergoglio e o Vaticano não pestanejam, ocupados em abençoar a maldita reunião de cristãos LGBT organizada pelo homo-jesuíta James Martin.

Vimos atitudes que fazem as pedras falarem no horrendo espetáculo do boxe feminino com a italiana Angela Carini forçada a lutar contra uma atleta (devo usar apóstrofo ou não?) que não é geneticamente feminina.

Simplesmente retirou-se e o ódio do Bem desencadeou-se contra a menina, culpada de não ter querido ser massacrada para agradar à ideologia dos loucos que conduzem os cegos.

Os comentários dos jornalistas desportivos – típicos bajuladores do sistema – insultam a sua inteligência, não a dignidade da boxeadora napolitana.

No entanto, esta não é a pior loucura que ocorreu em Paris, a capital histórica das revoluções.

Duas concepções opostas estão em confronto no Ocidente (o resto do mundo ri dessas disputas no fim do império): por um lado, aqueles que tomam nota do princípio da realidade, sujeitam-se às leis da natureza e da biologia, ao mesmo tempo que reconhece a existência de anomalias, exceções que confirmam a regra.

Do outro, os partidários do primado da vontade subjetiva pela qual se é o que se quer ser. Na pele de uma pessoa com problemas genéticos, ocorreu em Paris um episódio de guerra que não deixará prisioneiros, cujo jogo é a natureza profunda, a essência do ser humano na sua dualidade, resumido no princípio “masculino e a fêmea."

O auto-ódio (oicofobia, ressentimento contra o que alguém é por natureza ou cultura) está a levar o Ocidente a um fim rápido, envenenado como o rio Sena em Paris.

A civilização grega da qual somos bisnetos deu-nos um último presente: a falsificação anti-olímpica dos jogos que celebravam a Hélade, os deuses, a beleza e a alegria de viver (na Grécia a bondade e a beleza coincidiam) permite-nos reconhecer o contraste decisivo de cujo resultado depende o futuro: a natureza contra a ideologia, a realidade contra a auto-percepção, a verdade contra a falsificação, a arrogância contra os limites, o ódio de si mesmo contra a identidade.

O fim do jogo é o ódio desesperado – vaidoso e doentio – contra a natureza.

   

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Que se abram os olhos!

  Os sinos tocam, os meios de comunicação social exultam, os vários políticos do Ocidente entram em êxtase: as tropas ucranianas, com um gol...

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