Um país que é uma tragédia
de José Goulão |
22 de Maio, 2013
Uma economia a afundar-se e que se abeira dos quatro por cento de recessão, um milhão e meio de desempregados em termos reais, o que significa um quarto da população activa, 42 por cento dos jovens com menos de 25 anos sem trabalho.
In Jornal de Angola de 22/05/2013
Estas notícias que aparecem nos jornais internacionais sobre a real situação do meu País, inexplicavelmente não são transmitidas pelos media nacionais, mergulhados que estão na mediocridade e bajulice política dos seus esbirros que se atropelam de microfone na mão ou comentam com aquele ar de sábios balofos, o que lhes convém, escondendo as realidades terríveis que corroem esta Povo.
Que venham da Europa, boa conhecedora de gingeira das nossas manhas, vá lá. Há que aguentar e aguenta-se. São eles hoje que nos sustentam.
Mas que venha de uma antiga colónia que foi a pérola do nosso anacrónico império, dói e de que maneira!
Eles, os angolanos, conhecem-nos e bem demais.
Ainda estão bem vivas chagas deixadas por nós durante os séculos que por lá andámos.
E ao invés, embora o merecesse-mos, nunca fomos tratados como anteriormente os tratamos.
A realidade dói mais quando sabemos existirem cerca de duzentos mil conterrâneos nossos a ganhar aquilo que em Portugal jamais o conseguiriam.
Mesmo assim e é isso que devia ser considerado, torna-se insuportável saber, ouvir e ler, comentários ressabiados, racistas, retrogrados, neo-colonialistas e extremamente injustos que se continuam a ouvir por todos os lados acerca de Angola e dos Angolanos.
Numa altura em que a colaboração é mais importante do que o confronto verbal e ofensivo (da nossa parte, claro está), continuam as ofensas baratas e as verborreias venenosas do lado de cá a alimentar sem melindre nem pudor guerrinhas da treta.
E as respostas depois, como o representa este artigo do Jornal de Angola, não se vão fazer esperar. A paciência tem limites. Aliás tudo tem limites.
Oxalá um dia as mãos angolanas que hoje se estendem para nos alimentar, cansadas de ofensas, não recuem e nos mandem comer merda!
Oxalá que não.
Aqui segue o artigo acima referido de José Goulão do Jornal de Angola. A não perder de ler.
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