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De repente, as empresas passaram a ser as salvadoras da pátria
O ciclo da dívida acabou. O crescimento está nas mãos das empresas capazes de vender lá fora.
Um desafio gigantesco para um país habituado a consumir.
A euforia gastadora alimentava-se de juros baixos e salários altos
23.05.2010
Publico 23 de Maio de 2010
Acabou-se.
Acabou-se a mama!
Finalmente a maldita euforia consumista ao desbarato quebrou. Ainda bem!
Vai doer daqui para a frente, mas pelo menos iremos aprender, se quisermos, a gastar aquilo que produzimos e não mais.
Podem-se fazer greves, manif´s, colóquios ou debates da treta, mas para além de ninguém nos dar nada sem pago em troca, vamos ser obrigados a puxar pela cabeça e fabricar produtos made in Portugal, em vez de andarmos a viver na chulice e na mama dos serviços dos produtos fabricados à conta do suor dos alemães, suecos, romenos, eslovenos, chineses, etc.
Sinais da hecatombe económica houve-os e eram evidentes. Ninguém ligou. E quando os olhos comem mais do que a barriga, aparece o azar!
Há males que nos atingem por bem.
Se calhar este é um deles e chegou ainda a tempo de suster o dolce fare niente a que durante os últimos 20 anos nos habituámos.
Enfim, vai doer mas finalmente acabou-se a mama!
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