HÁ MINIMOS........




Era constante a provocação. Pairava no ar: Desde manhã, mal começava o dia de trabalho até ao fim, até à saturação e ao descontrolo nervoso.

O indivíduo era um ser desprezível, repugnante, irascível, daqueles cuja arrogância era mesquinha (por incrível que pareça existia uma arrogância), de tal modo que muitas vezes nos levou a pensar que condutas assim só poderiam resultar de graves problemas vividos quando criança.

Mudar de feitio seguramente que não vai. E não vai pela simples razão que a inteligência não é um dos seus factores fortes.
O seu forte é sim a maldade, a intriga, o falar pelas costas, o censurar “por traz” e cobardemente o trabalho dos colegas e companheiros de profissão incluindo os respectivos assessores.

É daquela maldita geração dos canudos tirados “à pedrada” e que têm lixado este País. Têm o direito a tudo adquirirem sem olhar a meios nem trabalhar uma hora que seja para isso. Uns crápulas.

Nunca agradeceu a um companheiro o facto de o terem salvo diversas vezes de trabalhos previamente mal feitos.

Assumia-se como responsável de trabalhos estudados, projectados e efectuados de raiz por colegas seus.

Escondeu sempre as realidades e chegou ao ponto de inclusive censurar aquilo que inicialmente concebeu mal, transferindo a responsabilidade desse insucesso para outrem como se as asneiras nada tivessem a ver com ele.

Nunca agradeceu o facto de companheiros seus terem prescindido de dias, semanas de férias acartando com os trabalhos de sua responsabilidade para que ele pudesse gozar as suas “vacations à conta”.

Tudo isto com o beneplácito cego e uma inexplicável bênção de uma já condenada e doentia chefia e o apoio canino de alguns “comparsas” que “por lá andam”.

Vai para a rua. Finalmente.
Despedido por indecente e má figura.
Não presta. Nunca prestou.
Não vale o que lhe pagam porque não sabe nada. Nem a sua arrogância tem valor.

E foi acima de tudo um mau colega, um verdadeiro pulha.

(ATENÇÃO: Esta descrição é somente um ensaio à imaginação, uma brincadeira. Não consubstancia nenhum facto real.Mas que podia ser aplicado à realidade, ai isso podia).

1 comentário:

Isabel Da Rocha disse...

Era um final feliz para muitas situações...pena que seja um exercício de imaginação! Gostaria de vê-lo concretizado...

Europa, para que te quero??

Que tipo de Europa será esta que vivemos?   Com o “motor” franco-alemão avariado, o regresso iminente de Donald Trump à Casa Branca, as guer...

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