Juliette Gréco.
Parabéns pelos 86 anos de vida a uma das mulheres que representou para mim na década de sessenta o modelo ideal de mulher, nos meus sonhos, na minha ideia de companheira. Estaria eu na casa dos vinte, já Juliette andava pelos quarenta. Mas que importava isso? Era o medelo do sonho. A Dama Negra.
Foi diva da chanson, Inteligente, intelectual. Era irrascível, arrogante, provocadora, boémia e lutadora pela Resistência Francesa contra as forças germânicas invasoras da sua sempre amada Pátria: a França, país que foi farol e guia de todos os movimentos de luta e desenvolvimento social na Europa e praticamente em todo o Mundo desenvolvido.
Terão passados esses tempos com perca considerável da influencia francesa no Mundo. É infelizmente verdade.
Com a saída da França do predomínio mundial, perdeu-se a pureza dos Sentimentos Universais da Humanidade.
Vivemos rodeados pelo lixo.
Foi isso que escolhemos.
Ou que nos impuseram, devagar e sem retrocesso.
