SOUAD MASSI
Aconselho todos aqueles que têm conhecimento e lêem o meu blogue a ouvir a sensualidade desta voz (Souad Massi), as suas melodias e se possível entender a letra dos seus poemas musicados (para aqueles que não têm o privilégio de entender Árabe versão magrebina, as versões em francês e inglês estão disponíveis).
Tal como na maioria da música árabe, ao ouvir a melodia das suas canções sou forçado a dizer que o fado é tão canção genuinamente nacional portuguesa como eu sou extraterrestre de cor verde e com barbatanas, em vez de pés.
Muitos de nós não quer admitir, por razões de chauvinismo e estupidez, mas corre-nos nas veias bastante sangue quente e doce dos desertos do Norte de Africa; do Magrebe.
Sempre foram sete séculos. Muito tempo!
Por mim sinto-me bem e até orgulhoso!
http://www.souadmassi.com.fr
DARKNESS
Look at the message of the sionism!
Look at the message of true racism!
Look at the message of the real terrorism!
Tell me how criminals like those can be supported!
This mad world is sleeping for sure.
We do not realise how big the criminal monster was created by us in the past.
We do not realise how our dark conscience is, when allows this barbarians take this criminal behaviour!
How can these human beings (if there is anything left out of humanity in them) hurt the Lebanese so much, after during so long time being hurt them so much?
How can we consent this savageness?
It is time to stop them, turn out and fight against the real terrorism, the real terrorism that is hiding among us, using our democracies and our complacence.
Otherwise the doors of the darkness will be opened by this mad savages.
Desmotivação
Maria João Pires vai deixar Portugal.
As razões? Simplesmente porque tem sido “torturada” pela parolice circundante.
É natural.
Os espaços limpos deste País estão hoje ocupados por cimento, auto-estradas, rotundas, gabarolice, analfabetos (em todos os aspectos) e por uma arrepiante dose de estupidez doentia e latente que de tão tipicamente lusitana, já é considerada como ex-libris no estrangeiro.
Como ela já outros se foram embora por não caberem na nossa mesquinha pequenez.
Hajam férias, praias, futebol e “caras” que o resto é paisagem.
Que sejas feliz Maria João Pires. Mais vale tarde do que nunca!
E não olhes para trás.
STINKY LIFE
Despites all the odds, through ups and downs I have always believed in one thing, that life or god or whatever you want to name it, is just. The idea of justice is not a system of belief but it has been my last link to this nasty, horrific, stinky life.
On the nights when I was sad, being punched and kicked, starved and sleep depraved, and being humiliated worse than an animal, I was holding a candle in the dark corner of my heart that was shedding light on two words, Justice Prevails! And in order to see its glorious occurrence I collected all my power to stay on course to see it happens.
Now that I am getting older and am looking back at all the thick and thin days of my life and all the days and years that I've been waiting for the justice, I am asking, Justice Prevails?
Everyday my hope of seeing that day is diminishing, and I am thinking whether I have been thinking wrongly all these years. I wonder whether there is no justice, or that justice should be defined differently. So I am going to live another thirty years to redefine things.
I am going to define everything all over. Justice is not the punishment or reward as a proportional response to one's deed but it is an overwhelming rage against entities indiscriminately.
Eight soldiers are equal to dozens of civilians. A tank equals thirty something bridges, airports and many more buildings, and cars.
As I am writing I see more definitions coming.
On the nights when I was sad, being punched and kicked, starved and sleep depraved, and being humiliated worse than an animal, I was holding a candle in the dark corner of my heart that was shedding light on two words, Justice Prevails! And in order to see its glorious occurrence I collected all my power to stay on course to see it happens.
Now that I am getting older and am looking back at all the thick and thin days of my life and all the days and years that I've been waiting for the justice, I am asking, Justice Prevails?
Everyday my hope of seeing that day is diminishing, and I am thinking whether I have been thinking wrongly all these years. I wonder whether there is no justice, or that justice should be defined differently. So I am going to live another thirty years to redefine things.
I am going to define everything all over. Justice is not the punishment or reward as a proportional response to one's deed but it is an overwhelming rage against entities indiscriminately.
Eight soldiers are equal to dozens of civilians. A tank equals thirty something bridges, airports and many more buildings, and cars.
As I am writing I see more definitions coming.
Até quando??
Quando temos a força bruta do nosso lado (e à conta de terceiros), uma valente e mesquinha dose de arrogância, um desrespeito pelo património alheio, um fundamentalismo religioso pré-histórico e um racismo animalesco, “assiste-nos” o direito de agredir seja quem for e entrar pela casa alheia sem pedir licença como se do nosso quintal se tratasse.
Mesmo que o estado de Israel possa ter alguma razão na tentativa de salvar os seus soldados, a maneira como o faz é bárbara e só vai atiçar os ódios e desprezo internacional que com toda a razão se geram em seu redor, inclusive quem directamente os apoia.
O Líbano mais uma vez tem sido o cordeiro sacrificado aos prazeres diabólicos de um maldito estado pirata que não vê nem quer ver que agindo pela via da brutalidade, está cavar o seu isolamento e a aumentar o ódio de toda uma humanidade, lançando-o irremediavelmente na senda do desprezo e das respostas vingativas.
Começamos a ponderar se não valerá dar crédito a quem coloca em causa a fastidiosa e bolorenta história do holocausto pois os processos que Israel utiliza estão a entrar numa semelhança evidente e aterradora.
Vale a Israel o facto de ser alimentado pelos americanos e por essa razão (única) poderem militarmente agir sem castigo. Caso contrário outro galo cantaria.
Quanto ao Hamas e ao Hezbolah que nada têm a perder, não lhes restará mais do que sofrer e responder com todos os métodos disponíveis ao seu alcance, nem que para isso se enverede pela via do acções desesperadas, do sofrimento e da auto flagelação!
A humanidade um dia vai ter de saber e escolher entre um lobo assassino mascarado de cordeiro e um cordeiro que teve o azar de um dia se vestir de lobo.
Oxalá não seja tarde demais.
Mesmo que o estado de Israel possa ter alguma razão na tentativa de salvar os seus soldados, a maneira como o faz é bárbara e só vai atiçar os ódios e desprezo internacional que com toda a razão se geram em seu redor, inclusive quem directamente os apoia.
O Líbano mais uma vez tem sido o cordeiro sacrificado aos prazeres diabólicos de um maldito estado pirata que não vê nem quer ver que agindo pela via da brutalidade, está cavar o seu isolamento e a aumentar o ódio de toda uma humanidade, lançando-o irremediavelmente na senda do desprezo e das respostas vingativas.
Começamos a ponderar se não valerá dar crédito a quem coloca em causa a fastidiosa e bolorenta história do holocausto pois os processos que Israel utiliza estão a entrar numa semelhança evidente e aterradora.
Vale a Israel o facto de ser alimentado pelos americanos e por essa razão (única) poderem militarmente agir sem castigo. Caso contrário outro galo cantaria.
Quanto ao Hamas e ao Hezbolah que nada têm a perder, não lhes restará mais do que sofrer e responder com todos os métodos disponíveis ao seu alcance, nem que para isso se enverede pela via do acções desesperadas, do sofrimento e da auto flagelação!
A humanidade um dia vai ter de saber e escolher entre um lobo assassino mascarado de cordeiro e um cordeiro que teve o azar de um dia se vestir de lobo.
Oxalá não seja tarde demais.
SCOLARI
Obrigado Scolari
por nos teres agitado
por nos fazeres sorrir, rir de alegria e expandir a nossa loucura
por nos teres dado algum amor próprio
por nos fazeres gostar da nossa bandeira
por num curto espaço de tempo nos levares a pensar que ainda vale a pena sentir este País
por gostares deste País e fazeres mais por ele do que muitos compatriotas meus
por nos demonstrares que se quisermos podemos ir mais longe, não só no futebol mas em tudo aquilo que nos pode enriquecer como povo respeitado e respeitável
por não teres medo de chamar os bois, os coirões e os cães raivosos pelos seus próprios nomes (que nem nome merecem ter)
Gostaria de te ver por cá muito mais tempo.
Pessoas como tu são água cristalina e fresca neste deserto tão vazio de vontades e motivações mas tão cheio de secos ataviados e balofas vaidades.
Somos “pequenos” demais para ti. Somos realmente patinhos feios.
Até quando???
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