A rua Árabe


Egipto
Governo egípcio reúne-se de emergência após confrontos que fizeram 24 mortos
10.10.2011
Pelo menos 24 pessoas perderam a vida durante os confrontos registados ontem à noite no Egipto entre cristãos coptas e as forças de segurança. O Governo reúne-se hoje para discutir esta onda de violência, a mais grave desde as manifestações que levaram à queda de Hosni Mubarak.
Público


Para os muitos que ingenuamente (e estupidamente também) pensaram numa Primavera Árabe ou na eventual imposição da denominada "democracia à Ocidental" com um simples estalar de dedos, fica o aviso de que as coisas levam o seu tempo e não se podem impor quaisquer denominadas "liberdades democráticas" sem primeiro se atravessar um período de adaptação cheio de escolhos e contrariedades.

No Ocidente esquecemos que demorámos mais de um século a aceitar aquilo a que hoje, com todos os defeitos que possui e são imensos, se chama democracia.

E das duas uma; ou deixamos que as coisas evoluam naturalmente na rua Árabe sem a nossa intromissão, sempre prejudicial, ou perdemos de vez alguma possibilidade de nos dar-mos bem com os nossos vizinhos do Sul da bacia Mediterranea, arriscando-nos a sermos engolidos pelos acontecimentos, fundamentalismos e/ou aventuras de desespero de populações ávidas de futuro.

Oxalá não enveredemos pelas usuais atitudes irresponsáveis, típicas de um qualquer farwest, tão normais na nossa ocidental, doentia e secular maneira de actuar.
Inshalá.

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