Triste ensino
Aqui em terras Moçambicanas tenho acompanhado a polémica dos professores em Portugal.
Tenho uma enorme admiração pela classe, não por ela própria mas acima de tudo pelo conteúdo programático das suas funções, pelo ensino, formação, valorização das camadas jovens, futuros dirigentes e base de desenvolvimento de qualquer País que se preze.
Aqui em Moçambique tenho-me apercebido mais do que propriamente em Portugal da grande responsabilidade que acarreta ser-se professor ou formador.
Mas existe em Portugal uma grande diferença entre aquilo que se contesta e as realidades resultantes da prática do ensino desenvolvido no nosso País até hoje.
Neste momento os professores pagam exclusivamente pelos seus erros, pelos seus abusos, pela sua ignorancia e pela sua negligência em tempos idos mas não tão longínquos.
Pagam igualmente pela maldosa e manhosa ignorância de uma associação sindical composta por verdadeiros mentecaptos.
Bastou ver a tristeza que foram os comentários e as intervenções dos professores e sindicalistas no programa Frente a Frente para se ter uma ideia de como tão baixa está a qualidade docente.
Simplesmente degradante.
E quem paga? Todos nós!
Pode-se acusar a Ministra de arrogância, autismo, mas não se pode acusá-la de nada fazer, pois o pior que a Ministra tem feito é sempre melhor do que aquilo que os professores pretendem ou dizem pretender; a manutenção de uma situação de previlégio inadmissível a qualquer classe profissional; o não serem avaliados!
Claro que o medo das surpresas é evidente!!!
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