Os "Lusitanos Olímpicos"
Começa-se desde já a comentar a triste prestação de alguns dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos de Beijing.
Incompetência, mais nada!
Uns por causa da rapidez da piscina ou porque os árbitros são injustos, outro porque de manhã não sente as pernas e tem que dormir mais umas horas, o seguinte porque não está habituado a velejar com aqueles ventos e finalmente há quem diga que vai apenas para conhecer a China (ao menos demonstra ser realista e ter bom gosto).
Parece que nem os portugueses se conhecem a si próprios! Se se conhecessem ao menos teriam um pouco de vergonha pelo que estão a fazer. O que está a acontecer é de típica mentalidade tuga que não há maneira de nos largar.
Quando se exige algum sacrifício, esforço e concentração, o principal será.............. imaginar que no dia seguinte se vai passear em típica excursão tuga e visitar a Grande Muralha para posteriormente mostrar aos amigos que se esteve na Grande China (e seguramente a maior parte nem sabe indicar no Mapa Mundi onde fica este País).
O normal na nossa bem pequenina maneira de ser, agir e pensar!
Valham-nos ao menos os "estrangeiros" naturalizados.
I am Not Mine
The dead of the Poet:
at death's threshold, he said:
I got nothing left to lose.
I'm free next to my freedom
and my tomorrow is in my hand...
soon I'll enter my life,
I'll be born free, without father or mother,
and will choose azure letters for my name.
محمود درويش
Mahmoud Darwish the world Poet, born in the occupied land of Palestine!
Родйна Мать
Já aqui disse, num artigo anterior que gosto muito da Rússia.
Sempre gostei.
Da sua cultura, da sua música, da sua literatura, da sua ciência.
Todos os meus livros de estudo, fossem de Análises Matemáticas, Mecânica, Electrónica eram de académicos russos; N. Piskounov, B. Demidovith, L. Landau, etc, etc.
Desde longo tempo, ainda na tropa na Guiné-Bissau já estudava russo às escondidas, através do manual Russkye Yazika de Nina Potapova, enviado por amigos meus de França.
Comentário à parte, alguém que eu nunca perdoei, me fanou esse livro já de regresso a Lisboa.
Tenho pena de não ter conhecido melhor aquele País, de não ter passado por lá uma longa temporada e de não falar a sua belíssima língua como falo o português ou o Inglês.
De qualquer modo tem dado para safar e para ver no canal russo Vesti (Вести) da TV Cabo os pontos de vista, entrevistas, documentários e noticiários sobre este conflito entre Russos e Georgianos.
Ouvi-los, vê-los e depois ouvir e ver a CNN sobre o mesmo assunto, é como se estivesse defronte de um espelho: imagem real de um lado; imagem virtual do outro!
Vá lá; agora não me venham dizer que a CNN é que diz a verdade e só a verdade! Todos sabemos o quanto fomos e somos aldrabados no ocidente com os noticiários deste canal informativo da TV americana.
Fico logo com uma azia dos diabos ao ver e ouvir a Christiane Amampour.
Mas pronto. Há quem goste e se assim é que continue a gostar!
Não me obriguem é a gostar do que nunca gostei, nem gostarei, pois há muito que fiz a minha escolha.
Não é de agora. Jamais me arrependi e embora alturas houvessem que me senti profundamente defraudado, hoje sinto que algo de poderoso está de regresso para impor respeito a quem, por interesse próprio e a seu belo prazer não tem tido respeito por nada nem por ninguém.
Pois que sejam bem vindos. Já tardavam!
საქართველო - Росси́я
O homem das duas uma; ou espalhou-se por ter sido mal aconselhado, ou enlouqueceu. Pirou.
Nestas idades (40 anos), quando se chega rapidamente ao topo de uma carreira, normalmente entra-se numas das fases de perigoso atrofiamento mental por não se conseguir controlar o excesso de informação e poder que se adquire em tão pouco tempo.
Armou-se em campeão e aqui vai disto.
Invade a Ossétia do Sul à ganância, origina uma catástrofe humana que até hoje já vai com 2000 mortos.
Não se resolvendo rapidamente este conflito, desaparece tudo o que resta não só da Ossétia mas fica em causa a própria independência da Geórgia.
Claro que já viram que estou a falar de Saakashvili de seu nome e da Geórgia, país novamente independente após o colapso da União Soviética.
É preciso que se compreenda uma coisa; toda aquela zona do Cáucaso sempre dependeu economicamente da Rússia e, verdade seja dita, sempre foi de difícil controlo.
Só Stalin, que ironicamente (ou não) era Georgiano, conseguiu controlar aquelas hordas de bárbaros, mercenários e mafiosos com limpesas "exemplares" e gigantescas deportações (ele lá conhecia a prata da casa).
Assim a Geórgia, cuja economia sempre dependeu e depende dos russos em mais de 90% (estes fornecem-lhes tudo de tudo), atreveu-se a fazer algo que ao invés de se considerar um acto patriótico, heróico, nacionalista e valente, não foi mais do que uma inverosímil burrada de todo o tamanho. Costuma-se dizer; cuspir no prato que o alimentou!
Seguramente vai-lhes sair muito caro e a primeira análise a fazer é que se empenharam as vidas de duas ou três gerações de Georgianos (sejam eles bons ou maus).
E é que neste caso, os EUA e a EU não devem, nem podem, nem têm moral para fazer o que quer que seja.
Entre muitíssimas razões, só quero realçar uma que chega perfeitamente como exemplo: o Kosovo (para bom entendedor este nome basta)!
Para nós ocidentais, aceitar e calar é a melhor solução, porque este problema não vai durar muito tempo. Putin sabe como o resolver!
Nestas idades (40 anos), quando se chega rapidamente ao topo de uma carreira, normalmente entra-se numas das fases de perigoso atrofiamento mental por não se conseguir controlar o excesso de informação e poder que se adquire em tão pouco tempo.
Armou-se em campeão e aqui vai disto.
Invade a Ossétia do Sul à ganância, origina uma catástrofe humana que até hoje já vai com 2000 mortos.
Não se resolvendo rapidamente este conflito, desaparece tudo o que resta não só da Ossétia mas fica em causa a própria independência da Geórgia.
Claro que já viram que estou a falar de Saakashvili de seu nome e da Geórgia, país novamente independente após o colapso da União Soviética.
É preciso que se compreenda uma coisa; toda aquela zona do Cáucaso sempre dependeu economicamente da Rússia e, verdade seja dita, sempre foi de difícil controlo.
Só Stalin, que ironicamente (ou não) era Georgiano, conseguiu controlar aquelas hordas de bárbaros, mercenários e mafiosos com limpesas "exemplares" e gigantescas deportações (ele lá conhecia a prata da casa).
Assim a Geórgia, cuja economia sempre dependeu e depende dos russos em mais de 90% (estes fornecem-lhes tudo de tudo), atreveu-se a fazer algo que ao invés de se considerar um acto patriótico, heróico, nacionalista e valente, não foi mais do que uma inverosímil burrada de todo o tamanho. Costuma-se dizer; cuspir no prato que o alimentou!
Seguramente vai-lhes sair muito caro e a primeira análise a fazer é que se empenharam as vidas de duas ou três gerações de Georgianos (sejam eles bons ou maus).
E é que neste caso, os EUA e a EU não devem, nem podem, nem têm moral para fazer o que quer que seja.
Entre muitíssimas razões, só quero realçar uma que chega perfeitamente como exemplo: o Kosovo (para bom entendedor este nome basta)!
Para nós ocidentais, aceitar e calar é a melhor solução, porque este problema não vai durar muito tempo. Putin sabe como o resolver!
中國 - Zhonguo
中國
A eminência parda falou e disse:
"We speak out for a free press, freedom of assembly, and labor rights not to antagonize China's leaders, but because trusting its people with greater freedom is the only way for China to develop its full potential," Bush said. "And we press for openness and justice, not to impose our beliefs but to allow the Chinese people to express theirs."
(Busch - What else???)
Quem viu a abertura dos Jogos de Beijing e o esforço que um País inteiro tem feito para se impor perante o Mundo como potência a contar já no presente e acima de tudo no futuro próximo como número 1, só pode ter duas razões para atacar aquele País:
-profunda e larvar estupidez ou
-valente dor de cotovelo, mais conhecido por inveja.
Quanto à primeira cai que nem uma luva no figurão que leu o que lhe puseram à frente (também só assim) e que acima transcrevo em língua inglesa (pode-se facilmente traduzir por direitos democráticos, direitos humanos, direitos de imprensa, liberdade para não sei quem, blá, blá, blá………... A treta do costume!
Relativamente à segunda está na base das diversas provocações jornalísticas e de entidades ditas “humanitárias” que usando e abusando da hospitalidade chinesa apenas têm olhos para tentar descortinar com provocações inverosímeis, mesquinhas e baixas o que de mal existe naquele grande País.
É o mesmo que eu com a melhor das boas vontades convidar um figurão qualquer para minha casa, franquear-lhe a porta e ele depois falar mal de mim.
Seguramente que ninguem gosta. O poluente e hipócrita ambiente político Ocidental a pairar sobre Beijing. Não podia deixar de ser.
Se calhar é por isso que apareceram à chegada ao aeroporto de lenços pendurados nos seus "limpíssimos" narizes. Tristes figuras!
Como se vê podem-se misturar as duas razões à vontade. O cheiro é de……………!!!!!
A eminência parda falou e disse:
"We speak out for a free press, freedom of assembly, and labor rights not to antagonize China's leaders, but because trusting its people with greater freedom is the only way for China to develop its full potential," Bush said. "And we press for openness and justice, not to impose our beliefs but to allow the Chinese people to express theirs."
(Busch - What else???)
Quem viu a abertura dos Jogos de Beijing e o esforço que um País inteiro tem feito para se impor perante o Mundo como potência a contar já no presente e acima de tudo no futuro próximo como número 1, só pode ter duas razões para atacar aquele País:
-profunda e larvar estupidez ou
-valente dor de cotovelo, mais conhecido por inveja.
Quanto à primeira cai que nem uma luva no figurão que leu o que lhe puseram à frente (também só assim) e que acima transcrevo em língua inglesa (pode-se facilmente traduzir por direitos democráticos, direitos humanos, direitos de imprensa, liberdade para não sei quem, blá, blá, blá………... A treta do costume!
Relativamente à segunda está na base das diversas provocações jornalísticas e de entidades ditas “humanitárias” que usando e abusando da hospitalidade chinesa apenas têm olhos para tentar descortinar com provocações inverosímeis, mesquinhas e baixas o que de mal existe naquele grande País.
É o mesmo que eu com a melhor das boas vontades convidar um figurão qualquer para minha casa, franquear-lhe a porta e ele depois falar mal de mim.
Seguramente que ninguem gosta. O poluente e hipócrita ambiente político Ocidental a pairar sobre Beijing. Não podia deixar de ser.
Se calhar é por isso que apareceram à chegada ao aeroporto de lenços pendurados nos seus "limpíssimos" narizes. Tristes figuras!
Como se vê podem-se misturar as duas razões à vontade. O cheiro é de……………!!!!!
Into Galaxy
Num País cada vez mais tolo e sem saber para onde há-de ir, onde reina o mais profundo desconforto, tristeza, angustia e desilusão aqui vai um convite: into the Galaxy.
Vale a pena ouvir estes Australianos (só podiam vir de paragens Orientais).
Depois é sonhar que nos livramos desta droga.
Quando não existem soluções para a melhoria das condições de vida da Humanidade a vontade de nos pirarmos daqui para fora é tão grande que só se perde tempo em pensar duas vezes.
C´os diabos. Confesso que gostei deste som! Chamam-se Midnight Juggernauts!
Randy Pausch
Perante a magnificência de um HOMEM como o Prof. Randy, após a sua morte hoje, tudo o que nos rodeia parece estéril, estúpido, pequenino e incomensuravelmente mau!
Talvez seja por isso que ainda valha a pena viver e ter conhecido e ouvido o que a Humanidade teve e tem de melhor no seu seio.
O Prof. Randy, tal como alguns outros, foi (e é) seguramente um diamante do mais fino quilate no meio deste deserto de ignorância que é a maior parte da Humanidade.
E permitam-me esta gostosa mas provocante e salutar heresia; esteve francamente muito acima dos deuses que "alguns iluminados" nos obrigam a acreditar, sejam eles quais forem!
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