Será desta vez????



“Assaltos atingem a Quinta da Marinha”, notícia com direito a grande destaque de primeira página no semanário “O Sol”.

A minha primeira reacção foi um esgar de admiração.
Seguiu-se sentimento de; gaita, onde é que isto vai parar?
Finalmente um sorriso e uma doce tolerância para com os Senhores Larápios.

Já que o direito à inteligência a todos pertence (reconheço que neste País é algo difícil de atingir), porque não admitir que esta nobre classe de “amigos do alheio” não possam ser bafejados por essa benfeitoria?

Não será mais nobre, perguntarão eles e eu, e até mais motivante assaltar uma vivenda da Quinta da Marinha do que uma barraca do Bairro das Marianas?

Porque não admitir que é mais excitante “fanar” um todo o terreno Porsche de qualquer um Pinto de Magalhães (ou equivalente) do que um Fiat Uno do filho da Ti Côxa Cigana que vive na deliciosa pedreira dos Húngaros?

Não é mais motivador e não atiçará mais o engenho, decifrar os códigos e rebentar com o sistema de segurança de uma mansarde de um qualquer Padrinho de mafiosos negócios que tão bem se movimentam na nossa sociedade do que entrar de arma em punho num tascoso da Cova da Moura?

Penso que sim. Penso que finalmente (e já não era sem tempo) estamos a ficar um pouco mais astutos o que tem sido difícil para quem carrega com o fardo de ainda possuir resquícios ultrajantes de humanóide de Neandertal por não conseguir copular com o homem de Cro Magnon.

Só espero que o bom gosto se mantenha e que os assaltos não atinjam sempre os mesmos desgraçados e que finalmente a Quinta da Marinha também seja bafejada por este tipo de “regalias”.

Cós diabos, é preferível “palmar” uma carteira com cartões de crédito dourados do que uma carteira com um cartão Multibanco do BES ou do Mestre Maco.









PARABENS SARAMAGO


Salvé Prémio Nobel!
Parabéns SARAMAGO pelos teus 84 anos!
Só é pena que sejas grande demais para a pequenez do País que te viu nascer.

HÁ MINIMOS........




Era constante a provocação. Pairava no ar: Desde manhã, mal começava o dia de trabalho até ao fim, até à saturação e ao descontrolo nervoso.

O indivíduo era um ser desprezível, repugnante, irascível, daqueles cuja arrogância era mesquinha (por incrível que pareça existia uma arrogância), de tal modo que muitas vezes nos levou a pensar que condutas assim só poderiam resultar de graves problemas vividos quando criança.

Mudar de feitio seguramente que não vai. E não vai pela simples razão que a inteligência não é um dos seus factores fortes.
O seu forte é sim a maldade, a intriga, o falar pelas costas, o censurar “por traz” e cobardemente o trabalho dos colegas e companheiros de profissão incluindo os respectivos assessores.

É daquela maldita geração dos canudos tirados “à pedrada” e que têm lixado este País. Têm o direito a tudo adquirirem sem olhar a meios nem trabalhar uma hora que seja para isso. Uns crápulas.

Nunca agradeceu a um companheiro o facto de o terem salvo diversas vezes de trabalhos previamente mal feitos.

Assumia-se como responsável de trabalhos estudados, projectados e efectuados de raiz por colegas seus.

Escondeu sempre as realidades e chegou ao ponto de inclusive censurar aquilo que inicialmente concebeu mal, transferindo a responsabilidade desse insucesso para outrem como se as asneiras nada tivessem a ver com ele.

Nunca agradeceu o facto de companheiros seus terem prescindido de dias, semanas de férias acartando com os trabalhos de sua responsabilidade para que ele pudesse gozar as suas “vacations à conta”.

Tudo isto com o beneplácito cego e uma inexplicável bênção de uma já condenada e doentia chefia e o apoio canino de alguns “comparsas” que “por lá andam”.

Vai para a rua. Finalmente.
Despedido por indecente e má figura.
Não presta. Nunca prestou.
Não vale o que lhe pagam porque não sabe nada. Nem a sua arrogância tem valor.

E foi acima de tudo um mau colega, um verdadeiro pulha.

(ATENÇÃO: Esta descrição é somente um ensaio à imaginação, uma brincadeira. Não consubstancia nenhum facto real.Mas que podia ser aplicado à realidade, ai isso podia).

CINZENTO ESVERDEADO




Sinto que me falta algo, no momento em que não tenho motivos à minha volta para me irritar com as pessoas.

Reconheço que gosto muito de provocar aqueles a quem a cretinice candidamente bafejou com o seu manto cinzento esverdeado.
Neste País, quanto a cinzento/esverdeados há-os às dezenas de milhar.
Aos magotes!
É vê-los por exemplo aos fins-de-semana a caminho do Shopping Cascais ou outros “modelos” da nossa ignorância.

E nas estradas? Eh pá, então ao fim de semana entre Cascais e Sintra é uma delícia!

Pois quando me falta essa irritabilidade, eis que entro em estado alarmante de angústia!
Aqui está uma das muitas explicações para andar tão afastado dos meus escritos.

Mas não só.

Existe neste momento muito trabalho diário que me faz passar ao lado do Orçamento Geral do Estado, do terrorismo verbal do Sr. Salgueiro (patrão da Banca Portuguesa) contra o Governo de Sócrates, das greves piratas dos funcionários do Estado, dos professores, do pessoal do Metro (dêem uma olhada ao parque automóvel dos profissionais do Metro em Sete Rios), das notícias do aumento da violência doméstica (tipicamente terceiro mundista), dos crimes diários dos judeus na Faixa de Gaza contra os Palestinianos, dos atentados também diários no Iraque e no Afeganistão, do Irão mandar às malvas e às urtigas a UE e os EUA por causa da questão nuclear (ao menos haja alguém que saiba o que quer e para onde quer ir), dos massacres de Darfur e das tretas dos direitos humanos, etc, etc, etc.

De repente, no meio disto tudo uma questão tirou-me deste doentio torpor, dedicação e concentração profissional:
As ultimas eleições nos EUA.

Caramba. Ver o Idiota do Bush ser derrotado pelos democratas e obrigado a correr com o nazi/fascista do Ramsfeld é algo que, embora se esperasse é bom de mais para não merecer um valente HURRA!

Ramsfeld era um ser intragável. Levou á morte milhares de americanos, iraquianos e de outras nacionalidades que foram obrigados a lutar por razões que até hoje ninguém descobriu.

Para as coisas ficarem bem feitas e se fechar esta fase com chave de ouro, seria bom que agora o Tribunal de Haia exigisse a presença deste senhor no sentido de responder a algumas questões relacionadas com crimes contra a humanidade.

Quanto ao Idiota,………………………….,já agora deixem-no estar.
O castigo que lhe podem dar é deixá-lo continuar a pensar que ainda vai mandar alguma coisa e começarem a cortar-lhe as vasas no Senado e na Câmara Baixa.

Lembro-me quando era pequeno e viajava com o meu pai pelo interior deste País, de me aperceber que em todas as recônditas aldeias existia sempre um idiota, tolinho, atrasado mental, na maior parte das vezes indigente e até defeituoso.
Era tolerado por toda a gente.
Coitado!

Porque será???



Porque será que os Portugueses bons, a todos os níveis e profissões, a nata deste País se vai embora??
Será só pelo dinheiro ou,……………,talvez pela incapacidade de aguentar esta sociedade portuguesa de faz de conta?

Afeghany bâchcheah







ای خدا، ...... پس تو کجای؟؟؟

Crianças Afegãs.
Olhos lindos, rostos suaves em nada a condizer com a situação do seu País.
Como sempre, Deus deve andar a dormir ou então abandonou-nos.

OUTONO




Durante uns tempos afastei-me do meu Blog. Não por vontade, mas unicamente por falta de tempo e porque é Outono.
Gostaria de o "alimentar" quase que diariamente, mas não tenho tempo e na maior parte desse tempo, o pouco tempo que me resta sinto mesmo necessidade de descansar. Muita mesmo.

As provocações e alguma violência verbal que foi algo que sempre me agradou e acompanhou nas minhas constantes revoltas contra a cretinice, parolice e a mesquinhês generalizada, estão a dar lugar a uma certa tolerância, mais resignação do que qualquer outro sentimento de aceitação que posso sentir pelo mundo lusitano que me rodeia.

É Outono, para mim sempre tempo de tristeza, tempo de cinzentismo e angústia; conclusão de mais um ciclo de vida.
É tempo de saudades.

Saudades de outras gentes, outras terras, outros paisagens, outros olhares e saudações ternas em outros idiomas que vivi e com tanta paixão ouvi e senti!
Sempre fui um homem do mundo. Nunca gostei de me ligar ao mesmo local.
Sentimento patriótico é algo que não me diz nada.
Nunca me disse.
E nunca mo dirá!

Europa, para que te quero??

Que tipo de Europa será esta que vivemos?   Com o “motor” franco-alemão avariado, o regresso iminente de Donald Trump à Casa Branca, as guer...

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