Ai Expresso, Expresso.

Entre 2014 e finais de 2016, três milhões de iraquianos abandonaram as suas casas e outros 200 mil fugiram da violência, das execuções e violações às mãos do Daesh. E por isso contamos a vida, a coragem, a fuga e a luta daqueles que o Daesh tenta calar. Dois minutos e 59 segundos para explicar a guerra que está a esventrar um país.

Confesso que quando li o título "Se outros calam, nós contamos", estaria à espera de uma notícia bombástica acompanhada de um poderoso (agora existem uns girinos que gostam do termo robusto" trabalho de investigação efectuado com o risco da própria vida, sobre uma guerra que já dura, vai para além dos simples 3 anos que a senhora dona jornalista apresenta neste documentário.

Não sei porquê, e sinceramente não me queria enganar, mas ao que me parece, a finalidade desta "coisa" foi tão somente demonstrar ao leitor, mas não a mim claro, as novas tecnologias da comunicação com suporte televisivo e jamais aprofundar um assunto infelizmente já tão debatido e em termos profissionais muito mais completo sobre esta terrível hecatombe humana que tem sido a guerra imposta ao Iraque e à Síria pelo exterior.

Quanto à guerra no Iraque, Síria, ISIS, etc, hoje qualquer cão e gato não só a conhece desde 2014, como sabe ser esta nascida muito para lá daquilo que nos é apresentado no Expresso por esta senhora, ainda por cima coadjuvada por uma equipa de "se lhe tirar o chapéu" e apresentada como de um filme a ser premiado num qualquer festival internacional.
Em termos económicos, rentabilidade medíocre ou seja, tal equipa tem obrigação de fazer mais e melhor.

Quanto às tecnologias em uso basta zappingar um pouco e ver qualquer canal internacional, desde CNN à RT (pretendo cobrir todos os gostos políticos), passando por BBC, Sky, PressTV, CCTV, France TV, DW, etc, etc.

Assim e como já vem sendo habitual, nada de novo nos corredores da Impresa.

Sem comentários:

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