'Quo vadis', Irán?
TRIBUNA: JOSCHKA FISCHER
El País de 8 de Setembro de 2009
Talvez seja das poucas análises sobre a República Islâmica do Irão que eu concorde quase em absoluto.
Claro que o analista (claro que só no El País) não é seguramente um copista que se senta à secretária do open space de uma qualquer "agência" da comunicação social Portuguesa e através de telefone, fax, email ou twiter, "adquire" informação e "past" para o jornal diário em que trabalha (na maior parte das vezes a contracto, recibo verde, ordenado mínimo nacional), garantindo os chorudos cachets aos auto denominados directores, cuja papel, salvo raras excepções, será de envenenar através dos seus (deles) artigos de opinião do jornal ou das pacóvias estações de TV, os mais que alienados expectadores/leitores/ouvintes lusitanos.
Para quem quer saber algo de um País que bem conheço mas tão mal tratado tem sido internacionalmente, vale a pena ler este comentário do El País e isto antes que uma "jornalista" do Público faça aquilo que acima exemplifiquei.
Nem a propósito!?
Decenas de miles de "votos fantasma" para Karzai
Funcionarios afganos y occidentales aseguran a 'The New York Times' que el presidente de Afganistán ha obtenido apoyos en 800 colegios electorales que nunca abrieron
El País de 7 de Setembro de2009
Fake Afghan Poll Sites Favored Karzai, Officials Assert.
New York Times de 7 de Setembro de 2009
Que engraçado!
Mesmo a propósito quanto ao artigo anterior, não é que dei com este naco de comentário no El País e no The New York Times, sobre as eleições afegãs que toda a comunidade Ocidental reconhece terem sido legitimíssimas!!!!
O que são as tendências, os interesses e os pontos de vista de cada sector económico e político do planeta!!
E depois não querem que se diga que a Comunidade Europeia e os EUA sempre gostaram de "ganhar as suas eleições" em casa dos outros!?
Neste caso já não há fraude, ou foi só em Ghaza e no Iran??
Funcionarios afganos y occidentales aseguran a 'The New York Times' que el presidente de Afganistán ha obtenido apoyos en 800 colegios electorales que nunca abrieron
El País de 7 de Setembro de2009
Fake Afghan Poll Sites Favored Karzai, Officials Assert.
New York Times de 7 de Setembro de 2009
Que engraçado!
Mesmo a propósito quanto ao artigo anterior, não é que dei com este naco de comentário no El País e no The New York Times, sobre as eleições afegãs que toda a comunidade Ocidental reconhece terem sido legitimíssimas!!!!
O que são as tendências, os interesses e os pontos de vista de cada sector económico e político do planeta!!
E depois não querem que se diga que a Comunidade Europeia e os EUA sempre gostaram de "ganhar as suas eleições" em casa dos outros!?
Neste caso já não há fraude, ou foi só em Ghaza e no Iran??
Que seria de nós sem eles?
Os ditadores que a Europa adora
O que é correcto dizer-se;
A diplomacia económica não serve para avaliar direitos humanos. Serve para atingir resultados. Mesmo com ditadores à mistura.
E a asneira habitual de quem não vê ou não quer ver a realidade!
Ana Gomes dizia este fim-de-semana que era uma "vergonha" ter um ministro da República nas bodas de Khadaffi.
in Ionline de 7 de Setembro de 2009
Infelizmente é nossa obrigação saber viver com todo o tipo de gente, sejam eles bondosos, carinhosos, hipócritas, ditadores, terroristas (arrependidos ou não), banqueiros com/sem escrúpulos, políticos, jornalistas manhosos, etc, etc, etc!!
Se existe segundo o nosso padrão de comportamento, gente a confiar, segura, cordial e de princípios, igualmente existirão figurões que nos dão água pela barba, irascíveis, intragáveis, desumanos, enfim, incluamos os ditadores.
Nunca devemos deixar estes últimos de vista. Os nossos verdadeiros inimigos devem estar sempre sob o nosso alcance visual.
Tê-los sempre à mão, e uma vez por outra, passar-lhes suavemente, a mãozinha pelo pêlo, mesmo que muito nos custe, é uma obrigação de quem quer manter uma situação relativamente estável e propícia a que "eles", aos poucos, aprendam alguma coisa (nós também porque não somos assim tão bons como queremos fazer entender).
Queiramos ou não, será assim se quisermos manter o tipo de vidinha “europeia” e “democrática” que tanto nos orgulhamos (???).
- Reconheçamos que necessitamos deles (das matérias primas deles, claro está) mais que eles de nós!
- Reconheçamos que não podemos voltar aos “bons velhos tempos” (para alguns) da exploração colonial e que obviamente os fez ser como são hoje.
- Reconheçamos também que “eles”, sorrateiramente aprenderam connosco a lição e que estamos agora a pagar pelo mal que lhes fizemos em épocas anteriores.
Se assim for e com o andar dos tempos, talvez consigamos que “eles” venham finalmente para o nosso lado.
Não é seguramente, como é hábito nosso, a ameaçar, a armar em legalistas e puristas, a agredir, a invadir e a destruir-lhes o património que se melhoram as relações.
Com conversa até podemos ter surpresas, como foi a libertação das duas jornalistas americanas na Coreia do Norte.
Se continuarmos a armar em Rambos iremos seguramente e cada vez mais levar na cara, aumentar o número de mortes inocentes, sofrer dores e males incuráveis (já estamos a sofrer no Iraque e no Afeganistão) e voltando para casa de rabo entre as pernas, não nos sendo reconhecida nem nos cabendo qualquer moral nem força para acusar seja quem for.
O que é correcto dizer-se;
A diplomacia económica não serve para avaliar direitos humanos. Serve para atingir resultados. Mesmo com ditadores à mistura.
E a asneira habitual de quem não vê ou não quer ver a realidade!
Ana Gomes dizia este fim-de-semana que era uma "vergonha" ter um ministro da República nas bodas de Khadaffi.
in Ionline de 7 de Setembro de 2009
Infelizmente é nossa obrigação saber viver com todo o tipo de gente, sejam eles bondosos, carinhosos, hipócritas, ditadores, terroristas (arrependidos ou não), banqueiros com/sem escrúpulos, políticos, jornalistas manhosos, etc, etc, etc!!
Se existe segundo o nosso padrão de comportamento, gente a confiar, segura, cordial e de princípios, igualmente existirão figurões que nos dão água pela barba, irascíveis, intragáveis, desumanos, enfim, incluamos os ditadores.
Nunca devemos deixar estes últimos de vista. Os nossos verdadeiros inimigos devem estar sempre sob o nosso alcance visual.
Tê-los sempre à mão, e uma vez por outra, passar-lhes suavemente, a mãozinha pelo pêlo, mesmo que muito nos custe, é uma obrigação de quem quer manter uma situação relativamente estável e propícia a que "eles", aos poucos, aprendam alguma coisa (nós também porque não somos assim tão bons como queremos fazer entender).
Queiramos ou não, será assim se quisermos manter o tipo de vidinha “europeia” e “democrática” que tanto nos orgulhamos (???).
- Reconheçamos que necessitamos deles (das matérias primas deles, claro está) mais que eles de nós!
- Reconheçamos que não podemos voltar aos “bons velhos tempos” (para alguns) da exploração colonial e que obviamente os fez ser como são hoje.
- Reconheçamos também que “eles”, sorrateiramente aprenderam connosco a lição e que estamos agora a pagar pelo mal que lhes fizemos em épocas anteriores.
Se assim for e com o andar dos tempos, talvez consigamos que “eles” venham finalmente para o nosso lado.
Não é seguramente, como é hábito nosso, a ameaçar, a armar em legalistas e puristas, a agredir, a invadir e a destruir-lhes o património que se melhoram as relações.
Com conversa até podemos ter surpresas, como foi a libertação das duas jornalistas americanas na Coreia do Norte.
Se continuarmos a armar em Rambos iremos seguramente e cada vez mais levar na cara, aumentar o número de mortes inocentes, sofrer dores e males incuráveis (já estamos a sofrer no Iraque e no Afeganistão) e voltando para casa de rabo entre as pernas, não nos sendo reconhecida nem nos cabendo qualquer moral nem força para acusar seja quem for.
Foi-se......oxalá fosse para sempre!
Polémica na TVI
Manuela Moura Guedes: "Temos pronta uma peça sobre o Freeport"
In Público (que outro poderia ser?) de 3 de Setembro de 2009
Trazia água no bico aquela entrevista ao Público (que outro diário poderia ser??).
Foi-se.
Não como o marido, com uma choruda indemnização nos bolsos!
Trabalhou para isso e provou ter cabedal para o cargo, demonstrando ser o melhor do ramo.
Nada a censurar!
Mas quanto à MMG, o tiro deve-lhe ter saído pela culatra!
Ninguém me garante que antes daquela inverosímil entrevista ao pasquim acima referido, MMG já não sabia o destino que a esperava lançando o barro à parede.
Com as "cachas" que diz possuir (???) faria ou fará fortuna noutra qualquer estação! Gente desta vende-se e vende a Mãe e os filhos se necessário for!
Pelo menos descansemos uns tempos de um tipo de jornalismo sem ética, mau, terrorista e profundamente ordinário.
Liberdade de imprensa, sim!
Terrorismo jornalista, não!
Manuela Moura Guedes: "Temos pronta uma peça sobre o Freeport"
In Público (que outro poderia ser?) de 3 de Setembro de 2009
Trazia água no bico aquela entrevista ao Público (que outro diário poderia ser??).
Foi-se.
Não como o marido, com uma choruda indemnização nos bolsos!
Trabalhou para isso e provou ter cabedal para o cargo, demonstrando ser o melhor do ramo.
Nada a censurar!
Mas quanto à MMG, o tiro deve-lhe ter saído pela culatra!
Ninguém me garante que antes daquela inverosímil entrevista ao pasquim acima referido, MMG já não sabia o destino que a esperava lançando o barro à parede.
Com as "cachas" que diz possuir (???) faria ou fará fortuna noutra qualquer estação! Gente desta vende-se e vende a Mãe e os filhos se necessário for!
Pelo menos descansemos uns tempos de um tipo de jornalismo sem ética, mau, terrorista e profundamente ordinário.
Liberdade de imprensa, sim!
Terrorismo jornalista, não!
Mário, a sinistra eminência parda!
Eleições
Fenprof quer evitar que próximo Governo tenha maioria absoluta
"Para nós, o mais importante nas próximas eleições não é se ganha o partido A ou o partido B: é de facto que não haja maioria absoluta". Mário Nogueira da FENPROF
in Público online o pasquim ofical da má lingua em 3 de Setembro de 2009.
Falou e disse a sinistra eminência parda que há vinte anos controla a FENPROF e se intitula de "Sr. Professor".
20 anos alapado a um sindicato. 20 anos sem dar uma aulinha sequer.
Com indivíduos destes à frente de uma organização sindical de classe como a dos professores, outra coisa não seria de esperar senão o descrédito e o enxovalhamento dessa mesma classe perante a opinião pública.
Mário Nogueira representa e bem o nivelamento rasteiro, abaixo de medíocre que corrói como mal cancerígeno, muito ou quase toda a nossa sociedade.
E "isto" dura há 20 anos!!
Com o apoio ou o encolher de ombros de toda uma classe que por essa razão é também responsável pela situação de insegurança e desconfiança que atravessa!
Realmente este País só é bom para medíocres!
Os "Bons" e os "Maus"
Bombardeamentos de civis
Polémica sobre "crimes" dos Aliados continua viva
In Público online de 01.09.2009
Nunca, mas nunca na minha vida acreditei facilmente na pureza de princípios e nos documentos de guerra dos Aliados.
Pequeno que era, devorava revistas e biografias de generais, presidentes, ditadores, artistas, intelectuais dos diversos países beligerantes na II Grande Guerra Mundial.
Sempre fui séptico quanto àquilo que me contavam e ouvia, principalmente as histórias de horrores provocados pelas forças Soviéticas!
Dificilmente engolia essas histórias (por uma simpatia secreta? Talvez, admito que sim)!
Mas distinguia facilmente o que era a propaganda, ou talvez por estar influenciado não aceitava aquilo que lia ou ouvia.
É que ninguém é infinitamente "bom".
Mas também ninguém é infinitamente "mau"!
Para ultrapassar isso inventa-se deus!
E eis que agora uns quantos "inteligentes" chegaram à conclusão (e com provas) que todos sofreram horrores.
Inclusive os "maus"!
Intrigante, não é??
Todos choraram os seus entes queridos, as suas mulheres, mães, irmãs violadas, os progroms (não só os Nazis o fizeram pois ainda hoje há quem os tenha sofrido e actua do mesmo modo), os assassinatos em massa, as traições, etc, etc.
Em ambos os lados houve de tudo o que de pior a Humanidade é capaz.
Mas só o lado vencedor é que foi considerado “puro”, “bondoso”, “carinhoso” e libertador. Bem no interior do meu ser jamais os vi como tal.
Afinal, ao fim de setenta anos e após as presentes comemorações na Polónia (País que maldosamente aproveitou a presença de Vladimir Putin para uma provocante farpazita pífia), começam-se a detectar as mentiras, os embustes e os muitos crimes de toda a ordem perpetrados pelos “libertadores”. Também!
Muita verdade, muito documento amarelado e escondido nas gavetas dos nossos arquivos de vergonha (fora os que foram queimados à pressa), começam a ver a luz do dia.
Muita coisa se vai saber daqui para a frente. Muita expectativa e boca aberta de admiração pelos inesperados relatos vão existir.
Queremos na realidade que nos mostrem as razões dos bombardeamentos de Dresden, Amsterdan, Hiroshima, Nagasaki entre outros.
Sei que vai ser difícil mas lá chegaremos, lá chegaremos!
Setembro doce Setembro
Setembro.
Finalmente Setembro.
Para trás o terrível e cansativo mês de Agosto.
Agosto que em Portugal representa todas as asneiras e estúpidos excessos, mês da mãe de todo frenesim, cansativo, extenuante, transformado nos últimos anos, por conveniência temporal e política em silly season (a conveniente tradução anglo saxónica dada a inconveniente definição de estação dos atrasado mentais).
Mês onde se morre nas estradas como tordos, agarrados ao volante dos nossos carros, utensílios onde se descarregam as nossas impotências, deficiências físicas, culturais, intelectuais e humanas, típicas do povo atrasado que somos. Mês das picadas dos mosquitos, das barracas, das festas populares de gosto duvidoso, da horrorosa música pimba em altos berros. Mês dos emigras, etc, etc, etc de tudo o que não gosto! Pronto!
Finalmente acabou. Não deixou saudades (seguramente que não só a mim).
Para o ano há mais, se cá continuarmos e estivermos!
A previsão suave de um tempo mais calmo já adoça os espíritos e talvez clarifique as mentalidades e arrefeça os neurónios esturricados que estão não só pelo calor estival, mas acima de tudo pela alarve entropia lusitana de ser e pensar.
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