Caramel - کرامل



Do País do cedro, do Líbano, vem-nos este filme de uma doçura e de um sensualismo sublime que só as mulheres do Médio Oriente possuem.
Nadine Labaki a realizadora e atriz de Caramel demonstra com os poucos recursos seguramente obtidos que se pode fazer um trabalho com uma qualidade invulgar e muito superior às injectáveis drogas cinematográficas que nos impingem nas muitas salas das cidades deste Portugal onde o colonialismo à cinematografia anglo saxónica é lei para consumo selvagem!
Não fala da guerra, o que num País como o Líbano é quase um contrasenso.
Fala da vida, da vida de cinco mulheres cumplices nos seus actos de luta e sobrevivencia numa sociedade tão difícil para o sexo feminino como é a sociedade árabe em geral e islâmica em particular.
A não perder. Só se pode gostar! E porque estas mulheres são mesmo bonitas! Sem artifício podem crer!

Persépolis



Persépolis.
Bonito. Muito bonito. Lindo de ver!!!
Aconselho todos aqueles que querem ter uma minuscula mas clara ideia do que foi o percurso histórico do Irão desde a queda do Xá, ao advento da Revolução Islâmica, à guerra com o Irak, até ao fim da década de 90 e início do século XXI, a verem este filme (banda desenhada) da Iraniana radicada em França Marjane Satrapi.
Não terá a qualidade técnica de uma estúpida película como Bee Movie (A história de uma abelha) ou a atávica anormalidade das pavorosas películas Shrek, mas dá para pensar e acima de tudo, numa época em que se pensa pouco, .........aprender qualquer coisa!!
Onde é que podem ver???
Alvaláxia, claro está!!

Maria de Lourdes Rodrigues

Que não te falte a força para que a diferença se imponha, para que se acabe o ministério dos professores e se crie o verdadeiro Ministério da Educação.
A rua é solução para muitas coisas até para que se pretenda manter um estado de previlégio de uma classe que em grande parte foi e ainda é a maior culpada da anarquia no ensino a que este País chegou.
É a hora dos "maganos", da cowboiada, das ofensas baratas e dos copos com sandes de coiratos.
Não te deixes abater Maria do Lourdes!
Livra-te de mudares uma vírgula que seja ao projecto definido à partida.
"Eles" nunca te apresentaram uma solução porque simplesmente não a têm!!

Olha que eu não quero "gente" desta a ensinar os meus netos!

O silêncio dos Inocentes

Hoje é Mari Luz, ontem foi Madie!
Quem será amanhã??
Quantas e quantos não caíram?
Quantos não vão cair até ao fim dos tempos??
Perante uma humanidade destas realmente deus nunca pode ter existido, jamais poderá existir!
Seguramente que foi uma pura invenção nossa para nos distrairmos e nos desculparmos do mal que somos, temos feito e continuaremos a fazer

Ou se alguma vez existiu, o que eu nunca acreditei, já nos terá abandonado há muito, mesmo muito tempo.

O silêncio dos inocentes fala por si!

From Mozambique a letter to a good old Friend



Hi Friend, good to see you are in a very good shape!
Fantastic! Very nice your pictures!
As you know I am retired of the Enterprise, or pre-retired as they say because I did not reach the official age of retirement.
Anyway, soon as I left the Company I was invited, among others, to make part of consultant team for general training in Mozambique.
So I accepted. I returned to Africa, the African charm always present in my life!
I was in Mozambique during half January and all February. I was back to Portugal last Sunday 2 of March.
Let me tell you that I enjoy very much the country and my work. I felt that my work was usefull to me and to Mozambique.
I found there beautifull and amazing things.
Is a new country much more "light" than Angola or Guine-Bissau that I know very well.
Is like a baby that needs support and care. There´s a lot of things to invest and to do.
Of course I saw also an amount of incredible, very bad and sad things.
Development pains!
But in general the staying was grateful for me.

Mozambique is not a poor country but the differences between life levels are enormous. Some people, a few of course, gets huge salaries per month and the majority has no more than €48 per month, even less.
I will return in next April depending of the acceptance of the Mozambican contacts.
At least I am filling there much more useful than I was in the Enterprise on the last days.

So you found my blog!
You know why is Aryan the name?
For many, many reasons, but let me tell you just one: I was in Iran, Tehran University (during Enterprise summer holidays of course), in 2005 and 2006 to learn Farsi and let me tell you that I really enjoy.
For me the country was a completely surprise. A very, very good surprise. Nothing according to what we hear through media, news, tv´s or whatelse.
Iranian Ladies are HUUUUUUMMMMMMM!!!! Even dressing the chador. I am planing to travel to Tehran again as soon as I have enough time!

Speaking about Portugal?
Why??
What´s new have I to tell you about Portugal??
Well;
You know very well that I’m not a patriot, I never was and I will never be.
This country runs on a faulty path and usualy follows the some errors many times, day after day, year after year, generation after generation.
We do not learn with the real life! We do not fight against the constrains. We spend our life in the middle of the fog awaiting for someone who never apears. Never!
And let me tell you that it is not only Government fault. For sure!
It is also people´s faulty wich, in my opinion, is worst: the damned Fado as you say.

So I try to "exist" in Portugal as good as I can (Quinta da Beloura of course, work outside, traveling around, etc), watching my country passing by on the side of my life as a gray shadow.

That’s all, my friend!
I am happy to know you are in a good shape.
Take care.
We will be in contact.
Um abraço
Guy

Triste ensino



Aqui em terras Moçambicanas tenho acompanhado a polémica dos professores em Portugal.
Tenho uma enorme admiração pela classe, não por ela própria mas acima de tudo pelo conteúdo programático das suas funções, pelo ensino, formação, valorização das camadas jovens, futuros dirigentes e base de desenvolvimento de qualquer País que se preze.
Aqui em Moçambique tenho-me apercebido mais do que propriamente em Portugal da grande responsabilidade que acarreta ser-se professor ou formador.

Mas existe em Portugal uma grande diferença entre aquilo que se contesta e as realidades resultantes da prática do ensino desenvolvido no nosso País até hoje.
Neste momento os professores pagam exclusivamente pelos seus erros, pelos seus abusos, pela sua ignorancia e pela sua negligência em tempos idos mas não tão longínquos.
Pagam igualmente pela maldosa e manhosa ignorância de uma associação sindical composta por verdadeiros mentecaptos.
Bastou ver a tristeza que foram os comentários e as intervenções dos professores e sindicalistas no programa Frente a Frente para se ter uma ideia de como tão baixa está a qualidade docente.
Simplesmente degradante.
E quem paga? Todos nós!
Pode-se acusar a Ministra de arrogância, autismo, mas não se pode acusá-la de nada fazer, pois o pior que a Ministra tem feito é sempre melhor do que aquilo que os professores pretendem ou dizem pretender; a manutenção de uma situação de previlégio inadmissível a qualquer classe profissional; o não serem avaliados!
Claro que o medo das surpresas é evidente!!!

Adeus África


Adeus África!
Acabou!
Acabou o trabalho que vim fazer ao belo País Moçambique. Ver-se-ão os resultados daqui a mes e meio dois meses se nos consultarem. Então aí virei novamente para ficar não menos de dois meses.
Terei muito a contar sobre o que vi e fiz.
Como experiência em África foi a melhor e a mais bela que vivi.
É o fascínio inconfundível deste continente!

POLANA





Virado para o Índico, numa cidade como Maputo e com a administração do Agha Khan só podia ser de um charme invejável em qualquer parte do mundo.
Mas não, é em Maputo e foi construido por portugueses!



A simpatia e a doçura Moçambicana no benvido do porteiro jámais esquecerei

Porque será???



Para nós europeus pode haver e há muita coisa que não se gosta na África de hoje.
A sua desorganização, a confusão, o lixo amontoado, as barracas ao longo das avenidas de acesso às grandes cidades (resultado da fuga de milhares de refugiados das guerras fratricidas).
Muita mesmo.
Mas no meio de tudo isto encontramos doçura no olhar, simpatia na conversa e amizade nos actos.
Ao fim de tanto tempo ainda nos olham tanta vezes com doçura e alguma saudade.
Porque será que lhes fizemos tão mal durante tanto tempo?? E para quê??

Não estou nos meus dias!!

Hoje não estou nos meus melhores dias.
Tenho trabalhado aqui em Maputo "maningue", mas realmente estes gajos das duas uma:
-Ou não nos gramam,
-Ou eu ainda não entrei no circuito.

Quanto ao primeiro caso, de não nos gramarem, não tenho outro remédio senão aceitar, porque ainda existem algumas "feridas" em aberto. Culpa nossa??? Talvez!! É que alguns figurões ainda aparecem aqui com a mentalidade dos anos cinquenta e aquele cariz bem tuga de chicos espertos ou patos bravos!!

Quanto à segunda, esta europeia mania de pensarmos que tudo fazemos melhor do que os outros, é um erro enorme. Não passa de mania.

E claro que levamos nas orelhas e somos "passados" por chineses, brasileiros, sul africanos (aos montes e muito mais bem organizados do que nós todos juntos), australianos etc.

VAmos alterar a tática daqui para a frente e aprender com os outros. No fim de contas nunca inventámos nada. É só seguir as boas práticas.
Easy

Contestação

Cheguei a Maputo.
Linda cidade. Do mais lindo de África.
Mas logo no segundo dia contestação nas ruas por causa dos "chapas", transportes semi públicos.
O governo aumentou os preços dos mesmos.
Contestação violenta foi a resposta.

Estranho! Quem não tem nada a perder e tem fome age assim.
Não temos o direito de contestar esta atitude.
E não me venham com a desculpa dos "bandos fora da lei".

Imaginem que se em Portugal com todos os aumentos existentes e periódicos se agisse assim.
Mas não, uns lutam, os outros .........não! Há duros e moles.

افریقایی Africano

Regresso hoje a África.
Regresso mais uma vez. Por mais um tempo!
Regressa em mim o sentimento que vou ao lugar sempre meu.
Como em 1973, em 1992,em 1996, em 2003…..!
Regresso como entrasse na casa de minha Mãe, onde existe sempre Sol!
Onde sinto sempre saudade à chegada.
Onde sinto sempre saudade no regresso.
Onde sempre encontrei sentido e razão para a minha vida.
Onde à noite o calor da terra e a suavidade do mar me adoça e acalma a revolta e a intolerância que diariamente vivo aqui.
Onde o Pôr do Sol é enorme e lindo!
Onde o Luar reflectido no mar é um espelho de beleza enorme!
Onde paro tantas vezes para pensar.
Onde o cinzento “nevoeiro” que aqui atormenta os meus sonhos se esvanece e deixa de existir.

Onde nasceu a mulher que amo.


De onde nasceu a filha que adoro.


Insh Alla

O jornal Público

O jornal "Público" começou ontem 1 de Fevereiro de 2008 uma campanha difamatória, mesquinha e baixa para denegrir o nome de José Sócrates.
Simplesmente lamentável.
Nunca o seu director José Manuel Fernandes procurou faze-lo em casos de longe muito mais escandalosos da sociedade portuguesa e que são do conhecimento geral.
Não comenta nem pesquisa as acusações do Sr. Bastonário da Ordem dos Advogados, como o deveria fazer sendo um jornal que se define como de referência".
Lógico que não o faz porque sabe e vive das migalhas que lhe atiram para o chão algumas das pessoas envolvidas nos escândalos agora vindos a lume.
Como virgem ofendida pretende virar a atenção dos leitores do Público para um caso mesquinho, baixo e que só evidencia o carácter pequenino, maldoso, manhoso e vingativo que este "ser" tem para com Sócrates.
E como não quer dar a cara apresenta hoje 2 de Fevereiro de 2008 um editorial como sendo um parecer da Redacção do jornal.
Simplesmente um acto de cobardia no qual está subjacente a figura de tão nefanda pessoa como é o do seu Director.
Assiste-nos o direito de considerar e de chamar jornalismo de sarjeta o que hoje é feito pelo Público.

ایرانی زن ها



از شر تهران زیبا زن ها پیدا می کرم
به او نگاه می کنم
خیلی زیبا
خیلی شیرین هستاند

Companheiro Sócrates

Óh Sócrates, Sócrates!!!!!!!!!!!
Não estava à espera!!!!!!!!!!
Embora não tivesse votado em ti (muito menos no teu partido) estava a gostar daquilo que fazias; da maneira como olhavas de cima os que te queriam mal e que te sacaneavam, da maneira como mandavas "à fava" e passávas um atestado de estupidez à execrável gajada da imprensa escrita e televisiva!

Desiludiste-me pá.!!!!!!!
Bem sei que é difícil remar contra violentas marés e ventos traiçoeiros e alterosos.
Embora a ignorância e a estupidez estivessem maioritariamente contra ti a inteligência vence sempre porque tu és inteligente!
Devias aguentar os Ministros e deixar os gajos falar. Era só barulho!
Estavas a efectuar profundas modificações que afectavam esta larvar situação de moleza e chulice que tanto nos caracteriza como povo.
Sal e iodo foram sempre óptimos curativos.
Terapia de choque pode magoar no início mas depois os resultados são satisfatórios.
Cá no burgo tanto se é preso por ter cão como por não ter cão e agora sujeitas-te a que apareçam aqueles “inteligentes cronista”, “comentadores” e “gestores formatados” de jornal e televisão profundamente “inteligentes e doutos” que de ti dirão cobras e lagartos, de teres sido derrotado pelo pessoal da piolheira, pressionado por “impolutos” presidentes de Câmaras Municipais, bastonários de majestosas ordens, por uma oposição desregrada e sem sentido mas que tu tão exemplarmente meteste no bolso.
Por momentos ainda pensei ver em ti uma aproximação (longínqua bem sei) do Marquês de Pombal.
Mas não!
Agora aguenta-te.
Só te peço um favor e aceita o meu pedido; obriga os novos Ministros (principalmente a da Saúde) a continuar a mesma política que as dos ministros anteriores, sem desviar uma vírgula e que não te passe pela cabeça substituíres a Ministra da Educação e o Ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicação.
Vá lá faz-me esse favor.
Não te esqueças que é melhor seres odiado por aquilo que fases do que amado pelo que não fazes.

Há limites para tudo

José Sócrates apupado por manifestantes que exigiram direito à negociação colectiva
(in Público de 30 de Janeiro de 2008)

Há limites para tudo. Mas lutas e contestações que são mais do que legítimas podem ser postas em causa quando se entrega a “palavra” a quem na maioria dos casos é apanhado nas “esquinas” e sem saber a razões que fundamentam a razão, utiliza a ordinarice verbal para agredir um membro do governo do País.

Começa a ser lamentável e intolerável que este tipo de manifestação "espontânea" e grosseira sirva única e exclusivamente para a ofensa alarve e pessoal ao 1º Ministro, goste-se ou não dessa pessoa.
Não me venham dizer que é um sentimento "revolucionário, popular, democrático e cultural", chamar de filho "disto e daquilo" em altos berros e guinchos animalescos no meio da rua a uma caravana governamental.

Provavelmente depois da lamentável cena e da organização promotora do evento da nacional-ordinarice dar de agradecimento umas palmadas nas costas aos intervenientes, esses maganos vão de seguida comer umas sandes de coirato, beber uns canecos e limpar a boca besuntada de gordura com as costas da mão como se impõe a alarves deste tipo, convencidos que ajudaram à luta contra o Governo de Sócrates!
De "olhos" esbugalhados e sentimentos necrófagos os pivots das nossas tristes TV´s cobriram este espectáculo de divina estupidez e à imagem do que foi o caso de Alijó prospegaram no éter esta imagem de degradante subdesenvolvimento popular.

É para els mais importante filmar esta seita do que a inauguração de uma nova fábrica de alta tecnologia. Enfim, há gostos para tudo!
Em Portugal não há maneira de se aceitar que as coisas têm de mudar e as mudanças muitas vezes doem a sério.

Volta Karl, estás perdoado



Volta Karl Marx. Estás perdoado!
Nunca mais vamos falar mal de ti e das tuas teorias que tão bem descreveste na tua obra O Capital.
O teu azar foi teres escrito para eruditos e esses teus ensinamentos terem caído nas mãos de pseudo “amigos do povo” que os adulteraram e que tão mal nos fizeram durante tantos anos.
Mas volta por favor.
Dá-nos uma segunda chance.
Prometemos não cair nas asneiras anteriores, resolveremos algumas “questões” que ingenuamente não se souberam controlar na altura e tentaremos seguir os teus ensinamentos não repetindo as asneiras que fizemos.
É que neste mundo global tem-nos calhado uma seita de gatunos, piratas, tratantes, cáfilas e figurões que se por acaso renascesses agora morrerias de terror e de medo perante toda esta barbárie capitalista que nos suga até ao tutano. Com supless, bem sei, mas com uma eficácia tremenda.
E pior ainda; oferecem-nos este mundo e o outro a mensalidades suaves e quando reparamos nem que vivêssemos duas vidas a pão e água conseguiríamos pagar o que devemos.
Volta companheiro.
Volta mas vem preparado pois se vieres só com retórica não te vais desenrascar! Percebeste o que eu disse nas entrelinhas?

C´um caraças. É só asneira

Em Portugal um “Botas cardadas” chama PIDE aos funcionários da ASAE em altos berros e com aquela cara de besunta, para toda a piolheira ouvir.
Não pode ser normal quem faz uma comparação destas.
No more coments.
Tanta asneira dita por anormais como este está o País cheio.

Ao INEM nada corre bem (começo-me a aperceber que propositadamente).
Para além da característica dos portugueses em contestar tudo o que é novo, parece evidente que o azar bate diariamente à porta deste organismo.
Estou em crer que alguns "jeitosos" andam num afã diário à procura das grandes “caldeirada” nas urgências dos Hospitais e nas escutas do INEM para que à boa maneira lusitana se faça o que nós adoramos fazer; queixinhas, maledicência seja do que for, bisbilhotice, trafulhice, etc!

Já por muitas vezes tenho aqui expressado a minha tristeza e angústia pela maneira como nos comportamos em sociedade.
Depois de ouvir aquele incrível telefonema entre o bombeiro (????) ou lá o que era com a senhora do INEM sobre o caso de Alijó, horroriza-me verificar que este povo chegou a um estado tal de insanidade que só encontra paralelo em alguns países Africanos. Talvez num ou noutro país da América Latina.

Vergonhoso! E vergonha a mais dói muito, principalmente para quem não se vê nem se quer misturar com esta maltosa!
As lamúrias, as queixinhas e os ramelosos choradinhos perante as câmaras de televisão são o pão-nosso de cada dia.
São o nosso alimento amassado com diárias visões de telenovelas onde tudo se dá mal, onde uns berram com os outros; onde um fulano tem de um filho de uma "tipa" que nunca soube que existia e por sua vez a irmã dela é neta do motorista que por sinal, sem saber, vai ser rico, ser um gestor de sucesso e comentador assuntos de economia num canal privado da TV Portuguesa (como se impõe nesta miséria alegre).

Realmente neste País o orgulho patriótico só pode existir quando se ganha um desafio de futebol a nível de selecção ou quamdo se come bacalhau com batatas, algo que faz virar as tripas a qualquer Norueguês, Sueco, Dinamarquês ou Islandês.
Magro e paupérrimo contentamento!

Mas..........valha-nos ao menos hoje o Sporting ter encavado o FCP!

Isto é que é um Zé Povinho!!!


Este Zé Povinho, este Zé Povinho. E depois não querem que se lhes chamem tugas, tugaria, portugas, puto!

Vejam esta;

No ginásio onde três vezes por semana procuro manter a “linha”, deparei-me ontem com o facto da administração daquele clube ter começado a retirar as saboneteiras individuais que existiam em alguns compartimentos dos duches.
Não é que me preocupe muito com esse facto, mas como aos poucos me apercebo que hoje é o sabonete, amanhã será a toalha e depois os cacifos, fiz-me de ingénuo e fui perguntar à simpática recepcionista qual a razão desse cuidadoso e rápido afã.

“Sabe o senhor deve ter reparado que já há algum tempo nos roubaram todos os chuveiros, depois foram os frascos do sabonete líquido, a seguir foram os próprios suportes dos frascos, os toalheiros também sumiram e os tapetes de borracha do chão que existiram em tempos, foram à vida ainda o clube tinha acabado de ser inaugurado e isto há cerca de seis anos. Pedimos desculpa mas foram as directivas da administração”.

“Pedimos desculpa mas………..”?? Depois da sujeição a tanto vandalismo ainda se pede desculpa?
Esta é nova!
Com gente assim é uma perca de tempo pedir desculpa. Só dá vontade, no mínimo de os mandar tomar duche com água fria, gelada, tipo picaretas e fazê-los escorregar no corredor cheio do sabão para baterem cpom os costados no chão. Grandes tratantes!
Depois querem que se goste deles!!
Longe, bem longe!!

Provocaçãozinha

Lançar provocação p´ró ar sabe sempre bem, activa o ego, a circulação sanguinea, baixa a pressão da mesma, cria reacções opostas muitas vezes acaloradas de tal modo que as coisas nunca mais voltam à sua posição inicial.

Aqui vai uma para a ASAE.



Mas pior que eles são seguramente os Inquisidores dos movimentos anti-tabágicos, Páduas e quejandos!

Verdade seja dita que ontem fui a um restaurante e o ambiente sem fumo até foi mais salutar.
O problema é que saí de lá com a roupa a exalar um agoniante odor a comida muito pior que a tabaco queimado!

BCP. G´anda tareão

BCP, Soube agora mesmo; vitória de Carlos Ferreira com 97,76% dos votos!!! Quer se queira ou não grande vitória do Governo e grande vitória do Estado.
Um tareão de se lhe tirar o chapeu!! Sem espinhas! Limpinho!
Cadilhe 2,14% dos votos!! Mas quem é que gosta destes gajos?? E agora o que é que o Menezes vai dizer?? Vai culpar o Governo de quê?? Qual a desculpa agora??

Para quem se farta de exigir mais "Privado" e menos "Estado" aqui está a realidade do nosso País; Estadodependência.
E porquê??
Por causa da arrogância mesquinha, da incompetência, da ignorância, da estupidez e cupidez dos nossos "privados", dos nosso "gestores" da treta, dos nossos "investidores" acéfalos.
Aliás começa a ser evidente que a crise só a eles se deve! Jamais a quem trabalha!

O que dizem de nós e o que somos

"Povo Persa; sois ricos em cultura e talento. Tendes o direito de viver sob um regime que oiça os vossos desejos, respeite os vossos talentos e vos permita construir uma vida melhor."
(Bush, num discurso no Abu Dhabi onde procura apoio árabe para uma eventual intervenção no Irão).

“O Povo Português é uma criança. Nunca sabe quando há-de rir ou chorar.”
(Marquês de Pombal, após tomar conhecimento dos festejos populares em honra da prisão e condenação à morte dos Távoras).

Duas frases de dois homens completamente diferentes, em épocas tão diferentes.


(Estátua às Ciências Matemáticas no jardin Laleh em Tehran)

A primeira dita por Bush, seguramente sob orientação de um dos seus assessores ou secretários. Não o estou a ver com capacidade para que esta máxima lhe saia espontaneamente. Só com muito treino. E mesmo assim.....
Que os Iranianos são um povo de cultura, inteligente e talentoso, não tenho qualquer dúvida.
Conheço-os; ao povo e à sua terra. Tenho esse previlégio!
Que necessita urgentemente de mudar para um regime que respeite esses predicados e que lhes permita construir uma vida melhor com base no impressionante valor histórico e poderio tecnológico adquirido, disso também não tenho dúvida.
Mas não necessitam seguramente da “ajuda Bush” nem do seu “we use the force“ para nada.
A solução está lá dentro e é em casa que se resolvem as contendas familiares.

Segundo o que sei, tudo se parece encaminhar para esse ponto. Questão de tempo, nada mais!
Não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe.
As “ajudas” do benfeitor Bush são tão más que só servem para demonstrar o que não se deve fazer. É só verificar os exemplos bem presentes!


(Estátua do Marquês de Pombal em Lisboa)

Vamos ao segundo; Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal.
Sempre me impressionou este homem e sempre o vi como o que de melhor nasceu no Portugal de todos os tempos. Uma figura muito para além do Vulgaris de Lineu, tanto Lusitano como Europeu.
Céus. Como é possível, alguém ter vivido no Século XVIII, ser presentemente tão necessário e estar tão actualizado neste confuso início de Século XXI?
Certo que representou uma corrente filosófica algo violenta; o Despotismo Iluminado. Mas quanta evolução tecnológica e cultural não trespassou Portugal durante os anos em que foi Secretário de Estado do Reino de D. José I.

Ao invés, quanta melancolia, atraso e tristeza se lhe seguiu após a morte do Rei D. José e sua exoneração às mãos da Rainha D. Maria I, a beata, a louca.

Confrontemos agora, como conclusão, as frases de cada um deles sem se pensar na diferença temporal existente;

• Por um lado alguém que de fora, pretende utilizar as riquezas do Irão (petróleo), mas reconhece-lhes, obviamente com segundas intenções, valor em cultura e em talento, mau grado sabermos que entre este reconhecimento e o dar ordens para lançamentos de mísseis sobre cidades iranianas vai uma distância muito curta.

• Por outro uma frase de alguém que conhecendo bem demais os sentimentos do seu Povo porfiou no Século XVIII para que o Portugal atingisse rapidamente patamares de desenvolvimento próximos dos países do Norte da Europa.
Dois séculos após essa fase de Iluminismo na nossa História, continuamos a ver os navios passar no horizonte, sem procurar cortar uma árvore para fazer um barco ou aprender a nadar, sempre à espera que alguém de longe nos venha buscar ou nos mande um cabo para nos rebocar.

Realmente não são os governos que fazem os países; mas em democracia são os POVOS que elegem esses governos. E quantas vezes mal! Mas são eles e mais ninguem!

Porquê o diálogo?

El presidente de EE UU, George W. Bush, ha acusado hoy a Irán de ser el principal patrocinador del terrorismo del mundo, pagando "cientos de millones de dólares" a grupos como Hamás Yihad Islámica o los talibanes.
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Confío en que se llegue a una solución por la vía del diálogo. Un diálogo justo resolverá la tensión nuclear.
(Mohamed Khatami)

In El País de 13 de Janeiro de 2008

Mesmo que se apele ao diálogo, mesmo que todas as organizações Internacionais reconheçam que a República Islâmica do Irão tem colaborado com as verificações técnicas às suas centrais nucleares, mesmo que se demonstre à evidência que estas são ou serão usadas exclusivamente para fins pacíficos, Bush continua a bater na tecla da intervenção militar contra este País.

O Irão é o País que Bush quer destruir. Tal como faz no Iraque e tendo em vista o controlo das poderosas fontes energéticas que são os poços de petróleo (o Irão é o 3º produtor mundial de crude), tem-se valido de todos os estratagemas, ratoeiras e mentiras para justificar outra hecatombe humanitária em tudo semelhante às intervenções anteriores.

Os tenebrosos meios em marcha, justificam os fins.
Aliás sempre foi assim no Ocidente e muito mais nos E.U. como é óbvio.

Não nos admiremos então que hajam provocações como aquelas que se deram no estreito de Ormuz (Golfo Pérsico) entre a marinha ianque e as lanchas da Guarda Revolucionária Iraniana.
O vídeo da versão dos mac donnalds ianques correu nas TV´s europeias à vara larga, mas a versão vídeo Iraniana não teve o mesmo tratamento (valha-nos ao menos o Youtube).
Obviamente que não podia ter, já se sabia. Quem não é por nós é seguramente contra nós, dir-se-á como é moda pelos lados de cá!

Quem não se sente não é filho de boa gente e tentarem vasculhar a nossa casa com evidentes provocações de força, leva a que se responda da mesma maneira.
Como para mim sempre foi melhor ser odiado pelo que sou do que amado pelo que não sou, isto leva-me à conclusão que por muito boa vontade que os moderados iranianos como Khatami tenham em renovar um diálogo com o Ocidente, de nada lhes servirá.
O constante e propositado autismo Ocidental perante o que é evidente e está em preparação vai continuar.


Valha-nos ao menos parte significativa da Europa não estar para embarcar nos interesses dos mac donalds. Sempre representam um grão da areia na engrenagem o que pode ser o suficiente para sabotar a máquina!

Entretanto para aqueles que não fazem ideia, aqui vão algumas fotos de simples cidadãos Persas de Tehran.
Talves vendo concluam que mesmo com véu, chador ou lá o que for, não são em nada diferentes de nós! Têm filhos, esposas e maridos, namorados e namoradas, um tráfego citadino danado, estudam (e aí garanto-vos que são muito superiores a nós), gostam de passear, adoram a neve, futebol, fazer desporto, cinema, etc, etc! Enfim, iguais a toda a gente!
Pois é isto que os ianques querem destruir!
Agora, por um momento, imaginem que são vocês???





















(Nota: algumas fotos foram retiradas de sites Iranianos devidadamente identificados, outras foram por mim durante a minha ultima visita a Tehran)!

Bruxinha



Que tal? Gostam desta bruxinha?
Tambem eu!
É que faz mesmo o meu género!

Á Sócrates, Sócrates!!

Num País assim, onde toda a gente se convence que percebe de tudo, o melhor é não dar ouvidos. Seguir em frente se possível.
Há gente a falar demais, a mandar palpites!

Camarada Sócrates, quer queiras ou não estarás sempre na mó de baixo:
Se escolhesses o referendo para o tratado de Lisboa estavas feito ao bife; desancavam-te de alto a baixo.
Como escolheste a aprovação pelo Parlamento, de alto a baixo te desancam.
Se escolhesses a OTA para o Aeroporto Internacional de Lisboa, comiam-te vivo, mas como escolhes-te Alcochete, estás feito na mesma. Vão-te lixar da mesma maneira e chagar o juízo até ao tutano provando que foste derrotado também.
Espera sentado porque ainda te vão culpar da pouca vergonha que tem sido a luta de poder no BCP.

Isto meu caro, não é mais do que o tributo que tens de pagar bem caro por seres tuga e ainda por cima, como uma desgraça nunca vem só, seres Primeiro-Ministro deste maralhal.

Aguenta-te porque isto é a sina por onde passam todos aqueles que neste canto de calhaus da Europa querem construir algo.
Queres exemplos?
Vou-te dar só dois porque nesta piolheira não concederam à inteligencia repouso intelectual suficiente para evoluir;



-D. João II, o melhor rei português de todos os tempos, assassinado por envenenamento lento ao longo de anos de vida (vê lá a maldade destes filhos da……).



-O Marquês de Pombal, intelectualmente avançado para o seu tempo e ainda por cima num País como este, foi demitido pela rainha D. Maria I, estúpida até à quinta casa, atrasada mental até dizer chega, beata, cretina e temente a um demo qualquer, acabou por repor todas as “legalidades” que só esta gente gosta: a beatice, a estupidez, a brejeirice, o atraso tecnológico e acima de tudo o culto de ser lambe botas e miudinho de cabeça.

Tem paciência camarada Sócrates.
Embora nunca tivesse votado em ti (muito menos no teu partido), tenho pena de ti companheiro de infortúnio nacional. Até sinto alguma simpatia pela tua pessoa só pelo facto de demonstrares actividade, desejo de mudar a lenga-lenga do costume e quereres fazer desta pasmaceira alguma coisa. Tens que errar tambem. Se arriscas......., erras! É fatal.

Mas não dá.
Não dá! Estes gajos não merecem nada.

Demite-te e obriga-os a pagarem-te uma reforma de príncipe (são tão estúpidos que nem vão dar por isso), ou então faz como eu; vai-te embora para outro País e não olhes para trás.

Amy



Talvez por ter este aspecto meio marado e provocador é que gosto muito dela!
E então a voz? Um assombro.
Não acredito que Back to Black não agite as massas.

Amy Winehouse está de volta aos palcos depois de algumas polémicas em que é useira a terem obrigado parar.
Há que estar atento e ver se ela vai dar algum espetáculo num raio de 1200 Km daqui de Lisboa. Seguramente que lá estarei caído.

Protagonismos e protagonistas

Las FARC han admitido esta madrugada (hora española) que Emmanuel, el hijo nacido en cautiverio de la política Clara Rojas, una de las secuestradas por esta guerrilla, está en Bogotá "secuestrado" por el presidente Álvaro Uribe, en un comunicado que publica la Agencia Bolivariana de Prensa (ABP).(in El Pais de 5/1/08)




Claro que cada um está no seu direito e obrigação de acreditar e de defender posicionamentos que mais se adaptam aos seus sentimentos, cores e apreciações políticas.
Assim e logo à partida, para não haver confusões, digo-vos já que não acredito nada nas boas "vontades" do esquisito presidente Colombiano Uribe.
Mesmo contra tudo o que se possa dizer, cobras e lagartos das FARC, dou-lhes mais crédito e convencem-me muito mais do que traficantes de droga a soldo de gusanos de Miami e predadores de Whashington.



Quanto a Hugo Chavez, interessado no protagonismo pessoal, realmente trabalhou e montou bem a sua operação de marketing mas saiu-se mal. Segurament que interessado estaria ele que as coisas fossem a bem e que o pequeno Emmanuel a esta hora estivesse em liberdade, mas o jogo de interesses e a maldade dos humanos fala sempre mais alto.

Vale tudo neste mundo.
Mas entre Uribe e Chavez nem sequer penso duas vezes ou olho para tráz; continuo a preferir, a acreditar e a apoiar, sem pestanejar, Hugo Chavez.
O outro já acima o defini.

Algo está errado

Seleccionador nacional de Judo morre após treino (actual.)

António Matias faleceu quinta-feira à noite, após um treino das selecções nacionais na sala da Federação, na Lapa, em Lisboa. Foi encontrado inanimado pelo judoca Nuno Delgado. Tinha 43 anos. Funeral está marcado para sábado.


E ainda não tinha acabado o meu comentário anterior em que não pude conter a minha revolta perante a estupidez e maldade de alguns figurões, eis que ouço a notícia da morte instantânea de alguem, ainda jovem que na sua área fez muito mais por este País do que alguns "lindinhos" que existem para aí e bem nossos conhecidos.

Há uma terrível sensação de que qualquer coisa está mal nisto tudo!
Algo está errado para uns irem tão cedo e a quem a vida lhes deve muito e outros que até deviam pagar para continuar a respirar.

Levados, levados sim…..

Morte: médicos culpam Sócrates
2008/01/03 | 20:34
Bastonário responsabiliza PM pela morte de uma idosa no Hospital de Aveiro, enquanto esperava atendimento. «Urgências estão a funcionar para além das suas capacidades». «É a José Sócrates que devem ser imputadas
(in Portugal Diário)



É fácil culpar o Sócrates, o seu ministro e o governo?
São culpados de tudo. Pelas alterações atmosféricas, pela falta de peixe no mar, pelas más colheitas em terra, pelos acidentes rodoviários, pela falta de criancinhas, por não se gostar da nova catedral de Fátima, por o Benfica não ganhar o campeonato, etc, etc.

Já agora culpem também os gajos por ter sido suspenso o raly Lisboa – Dakar (ainda bem, digo eu).

Nós, portugueses, nunca temos culpa de nada. Os “outros” sim é que têm!

Sente-se que alguém estava à espera disto, desde a terrorista Ordem dos Médicos, passando pelos "impolutos" senhores administradores de hospitais e presidentes de autarquias que pensam mais com o estômago e os bolsos do que com a cabeça, aos media que como necrófagos vivem e cultivam o mal estar e a cretinice popular, até aos, porque não dize-lo, utentes/doentes que devido à sua já secular maneira lusitana de serem, engolem tudo o que lhes dizem, contam e exigem.

Quantos casos semelhantes têm acontecido neste país, de doentes que ao longo de décadas se arrastaram nos corredores das urgências hospitalares sem os necessários cuidados?
A quantos utentes a morte lambeu ou levou por negligência médica (imensos), incapacidade dos serviços de enfermagem ou até dos serviços administrativos?

E só agora que se pretende levar os senhores doutores a trabalhar como qualquer outra actividade profissional é que vem a eminência parda do bastonário da Ordem dos Médicos responsabilizar o Governo pela morte de uma senhora?

Ele, e não só ele, não estarão carecas de saber que o que na realidade houve foi um descontrolo entre os familiares da senhora à chegada ao hospital e o acesso aos serviços de urgência?

Só agora neste preciso momento é que acontecem os lamentos e os alaridos histéricos?

Está-se mesmo a ver o porquê e o pagode vai todinho na onda.

Tinha muitos comentários a fazer, mas “isto” é de tal modo ultrajante e obsceno que a solução já não vai com palavras.

Paira no ar uma avassaladora onda de histeria enganadora. Diariamente estamos a perder tempo útil com gente má, mal intencionada e perigosa.

E é nesta verborreia anestesiante que está o cerne do nosso atraso geral.

Cada vez pior

Estufa de criação de citrinos em Cacela-Portugal!

O proprietário recebeu a indeminização. Comprou um carro de 40 ou 50 mil euros. É iletrado como se impõe, vai lambusar-se alarvemente nos restaurantes, deixa de investir (porque é normalmente estúpido), gasta o dinheiro e depois exige apoio do Estado. O habitual de todos os "investidores" tugas que dado terem vistas e ideias curtas só vêm a curto prazo.


Estufa de criação de citrinos em Lepe-Espanha!
O proprietário continua a investir. Comprou um carro de 10 ou 12 mil euros. Entra numa cooperativa de produção agrícola, vai-se alimentando para viver, continua a investir (porque não é parvo nem tuga), gasta o dinheiro em novos terrenos ou numa pequena industria de embalamento automático de produtos alimentares. Pede um apoio ao Estado para eventualmente adquirir um armazém de produtos para exportação.
O habitual de todos os investidores espanhois.

Aqui está uma pequeníssima e sucinta explicação para o facto de eles crescerem entre 3 a 3,5% ao ano.

Percebeu?? Senão percebeu é porque é português.
Azar o seu.
E o meu tambem que em nada contribui para se chegar ao estado em que estamos nesta papalheira e ter de aturar esta droga!

Realmente as diferenças são grandes!
E cada vez maiores!
E cada vez melhores para eles "nuestros hermanos" e pior para nós!
Para além de sermos um país de calhaus em termos geológicos, somo-lo também nos mais pequenos pormenores da nossa vivência social, económica, política e o que mais houver por aí fora.

Não é necessário ir muito longe.
Não é necessário falar em Madrid, Barcelona, Valência ou Sevilha.
Basta aqui próximo de Huelva, mesmo ao lado.
Caso tivessemos vergonha na "fronha" e sentíssemos um pouco de pudor em sermos tão "calhaus", pelo menos aprendessemos aquilo que eles fazem bem.
Mas não!
Haja festa e Feliz Ano Novo!

Salam Benazir Bhutto



Pai! Morreu Benazir Bhutto!
Quando a minha filha mo disse pelo telefone, a minha primeira reacção foi de autêntico choque.
Foi como se um projéctil me atravessasse e de repente me faltasse o ar para respirar.
Calei-me sem conseguir sequer expressar um simples ai.

Não era nada que não se estivesse à espera. Sempre tive a sensação que em qualquer momento algo de mau e violento lhe aconteceria.

Via Benazir Bhutto como uma pessoa cuja educação (estudou na Europa e nos EUA) a colocava longe de um país como o Paquistão.
Era uma mulher inteligente e muito bonita, preceitos que nada a favoreciam no meio daquela canalhada.
Algo não encaixava no meio daquela espécie humana que trata assim os seus semelhantes.

Este desaparecimento de Benazir Bhutto é como que se no meio de uma gigantesca estrumeira fosse espezinhada a única rosa que ali existia.

Seguramente que deus não existe.

Tudo "bons rapazes"




Claques de futebol
Nos Super Dragões cabem os polícias e os ladrões
23.12.2007 - 09h46 Ana Cristina Pereira
César só tem 14 anos, mas não hesita um milésimo de segundo: "Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa". Não percebeu? Não haja cá confusões entre a maior claque do FC Porto, que ele integra, e os homens detidos no âmbito da operação Noite Branca, mesmo que a maior parte deles tenha algum tipo de laço com os Super Dragões.

O que o coração de César lhe grita não será uma evidência para qualquer mortal, a avaliar pelo que tem sido dito (ou escrito) por vários comentadores (ou colunistas). Mas é-o para Daniel Seabra - o antropólogo que fez um mestrado sobre os Super Dragões e está a ultimar o doutoramento sobre claques,…..



………, e por aí adiante!!!!!!!!!!!!

Isto reza um artigo do Público de 23 de Dezembro de 2007.
É verdade. É a este jornalismo que nos querem obrigar a ter direito!

Onde estamos??? Para onde vamos???

Com artigos destes, de escondido mas provocante apoio a todo o tipo de energúmenos que proliferam nas claques desportivas e que mais não são do que potenciais criminosos, está-se a pretender desculpabilizar bandos de facínoras das noites, sejam eles do Porto de Lisboa ou de qualquer outro lado.

Até se começar a ter pena destes assassinos, vai um saltinho de notícia maliciosa, maldosa e insidiosa que toda a imprensa em geral e com um afã nunca visto está deliberadamente a criar todos os dias. Nem que para isso se esteja a valorizar um "doutoramento em claques desportivas" de um "eminente" antropólogo cá da nossa praça com toda a certeza bem "licenciado" por mais uma qualquer universidade privada portuguesa de tão eloquentes princípios como aqueles que já estamos infelizmente habituados.

A violência é uma boa opção, aumenta as vendas e dá importância a alguns jornalistas e/ou comentadores, conhecidíssimo figurões, responsáveis pelas tenebrosas centrais de informação deste País.

Por este andar, daqui a pouco os culpados somos todos nós que cá fora não compreendemos que o facto de sermos ofendidos, agredidos e mortos a tiro ou à paulada faz parte da “recuperação social” desta gente selvagem e sem qualquer tipo de sentimentos.

Nestes dias que correm já começa a ser muito difícil lutar contra a mediocridade e a ortodoxia implantada nas nossas mentalidades atrofiadas por aquilo que se vê nas televisões e se lê nos nossos jornais.
Contentemo-nos em festejar o natal para não pensarmos em coisas importantes!

"Os fracos não são amados nem ouvidos, são insultados"




"Os fracos não são amados nem ouvidos, são insultados".

Foi esta a resposta do vice-primeiro-ministro russo Sergei Ivanov defendendo que o seu País, a Rússia, deveria ter um poderio bélico semelhante ao dos Estados Unidos, não excluindo a posse de armas nucleares.

Felizmente que o fiel da balança aos poucos começa a desviar-se para o equilíbrio natural.
Já fazia falta responder à arrogância com a mesma moeda!

IRÃO - Viagem ao País das Rosas




ایران
سفر به سرزمین گالهای سرخ.

آدالبرتو آلوش


Dia 6 de Dezembro de 2007, 19:00 horas, Teatro de Dona Maria II em Lisboa.
Lançamento de um livro do Mestre da poesia nacional DR. ADALBERTO ALVES, amante e conhecedor incomparável da cultura Islâmica e Árabe que tanto influenciou o nosso País, mas que por negligência ou ignorância muitas vezes imposta, mantém-se discretamente relegada, embora sempre presente, na sombra do nosso caminho como Pátria e Povo.
O Livro bilingue (português e farsi), Irão – Viagem ao País das Rosas, resultado de uma viagem que o Mestre Adalberto Alves fez à Pátria de Ibn Sina (Avicena), Ferdowsi, Sa´di, Rumi e outros tantos poetas, é um tributo à amizade e respeito entre povos.



Há uma longa relação de quinhentos anos, uma base linguística comum, a Indo-europeia, uma semelhança cultural e étnica profunda estando ambos os povos no entanto fisicamente tão separados.
Para mim que tenho orgulho em conhecer o Irão e de ter estudado a sua maravilhosa língua (farsi) é um privilégio ter o Mestre Adalberto Alves como amigo.
Quanto eu gostaria de escrever um livro assim!

- A tradução para Farsi foi efectuada pela Dra. Sepidh Radfa.
- As maravilhosas ilustrações foram da responsabilidade da Dra. Isabel Ferreira da Silva.
- A editora, só poderia ser a Ésquilo.

Feel the love and Merry Christmas



O processo tenebroso estava em marcha.
Seguramente continua em marcha porque a sede criminosa não deve obrigatoriamente parar.
Depois do grande embuste que foi o Irak, depois da desgraça em que se transformaram as forças americanas naquilo que foi uma aventura desumana e sem o mínimo de razão para acontecer, depois de se ter destruído um país e um povo inteiro obrigando este a procurar no estrangeiro asilo político (mais de 4.000.000 de iraquianos vivem nos países limítrofes), depois de transformar num autêntico inferno digno de uma imagem de Dante todo o Irak e sentir que a derrota está à porta e que lhes há-de sair bastante cara, eis que na senda do mal procuraram virar as armas para o Irão.
Inventaram tudo para que a acção tivesse lagartas de tanque para andar.

Óh desgraça das desgraças; os serviços de segurança americanos (da sua própria casa) chegaram à conclusão que este país asiático desde 2003 não estaria em condições de desenvolver energia nuclear para fins militares.
Mesmo assim os “Padrinhos do Mal” pressionaram os aliados (alguns e cada vez menos) para que imponham sanções económicas à República Islâmica.

A Europa Comunitária continuará a fazer o papel de parola, pseudo ingénua e cobarde, a assobiar para o lado e a “miar” pelos Direitos Humanos (treta).

Valha-nos ao menos a Rússia de Putin e a China dos crescimentos económicos de 12% ao ano para se imporem frontalmente perante uma administração americana desumana, terrorista e que perigosamente nos tem enviado para o caos.



Neste final de 2007 e nesta época que para os Católicos é de festa, há que aceitar que nem todos gostam desta “democracia” tal como neste momento ela se nos apresenta.
Há que aceitar que em muitos países este tipo de sistema demorar-se-á a impor mais do que aquele que “nós” pela força o queremos impor!
Há que lembrar que nestes tempos de hoje tudo se está a passar como a democracia tivesse mudado de natureza, que a pior das coisas nasce da melhor e que vivemos uma época de pós-democracia como lugar de democracia enganadora.
Há que aceitar que a secular pilhagem por parte do Ocidente às fontes energéticas desses países está no fim!
Eles não são burros! Nós é que temos a mania que somos espertos!

Oxalá me engane

A partir do dia 10 de Dezembro de 2007, com a independência do Kosovo (?), não nos assiste no Ocidente qualquer tipo de moral para não se aceitar o direito à independência das províncias autónomas espanholas, da destruição da Bélgica (valões para um lado e flamengos para o outro), escoceses, galeses, etnias minoritárias na Hungria, Roménia, República Checa, países do Báltico, minorias nas antigas repúblicas soviéticas, etc, etc, etc.
Que não se procure inventar situações diferentes consoante o quadrante político em que nos encontramos e que não atinjamos orgasmos intelectuais da treta para se desculpar "este" porque alinha com os Russos e "aqueles" porque se alinham com as democracias Ocidentais.
As asneiras que cá se fazem, pagá-las-emos mais tarde, não tenhamos dúvida e esta independência do Kosovo, por imposição do tio sam e dos seus mac donalds apalhaçados, vão-nos seguramente causar muita dor e angustia daqui a alguns meses.
Oxalá me engane!

São 740.000



São 740.000 portugueses os pobres mais pobres contabilizados pelas estatísticas nacionais.
São 7,4% da população do País (vêr Público de 11 de Novembro de 2007).
Vivem com menos de €8.0 por dia.
Leu bem; € 8.0 por dia.

Pouco mais do que um bitoque que muitos de nós, à hora de almoço, mastiga nas “manjedouras” no centro das grandes cidades deste País que desde que me conheço tem sido, na pior acepção da palavra padrasto para os seus filhos.
E ainda ficam de fora os séculos anteriores para não nos envergonharmos mais.

E por favor não me venham com a conversa paternalista e moralista da treta, dizer que esta gente não quer trabalhar!

Existe isso sim uma injustiça social gritante em que é cada vez mais evidente a petulância imoral, estúpida e mesquinha de uns quantos que fazem alarde das suas posses (sabe-se lá de que maneira chegaram a essas posses), perante uma classe média atrofiada, sem peso nenhum na política e organização portuguesa e uma classe pobre cada vez mais pobre e numerosa.

Já vivi e conheço o suficiente para com toda a certeza afirmar que somos incapazes de solucionar as questões mais básicas de uma vivência no mínimo digna para todos os nossos compatriotas. Faz parte da nossa cultura gostar de ter "os nossos pobrezinhos, os nosso pedintes".

Por isso devia haver contenção e um pouco de vergonha quando falamos das deficiências sociais noutros países e não olhamos para o nosso umbigo onde o mau cheiro tresanda há muito tempo.

Se houve esperança após o 25 de Abril essa foi morta à nascença, pois nenhum dos partidos que nos governou foi até hoje capaz de eliminar esta chaga social.
Mesmo após a entrada na Comunidade Europeia e com todo o dinheiro que se recebeu fomos incapazes de ultrapassar os limites mínimos de vivência e bem estar social.

Fomos acusados de incompetência em gestão de dinheiros comunitários, chamados de ladrões.
Remetendo-nos vergonhosamente para o fim da lista, inclusive atrás de Países que há bem pouco estavam em pior situação. Simplesmente degradante!

Podemos acusar este povo de falta de cultura, de analfabetismo e de falta de cuidado nos seus gastos e despesas. É verdade mas não é tudo.
Após o 25 de Abril de 1974 as facilidades, a falta de preparação e cultura, entre muitas outras razões, foram responsáveis pela rebaldaria que se gerou na altura e se projectou nas gerações seguintes.

Nós não queríamos que os nossos descendentes passassem o que passámos durante o governo fascista de Salazar e seus esbirros! E errámos muito começando por nivelar por baixo.

E agora ao fim de 34 anos, continuamos como anteriormente a referir-nos a pessoas que vivem no limiar de pobreza, da ajuda de amigos ou familiares.

Tal como nos anos sessenta! Na miséria quase completa!
E isto num país de 10 milhões de habitantes em plena Europa dita "democrática" e tolerante, lado a lado com um País vizinho que nos dá exemplos de desenvolvimento.
Nem assim somos capazes de o imitar, de aprender.

Em Portugal com toda a normalidade e imoralidade desculpam-se dívidas familiares de 12 milhões de Euros, entre outras (muitíssimas) situações de gritante injustiça em que os lucros da banca de centenas de milhão de Euros são um exemplo gritante.

É o mercado a funcionar, dirão os nossos “inteligentes” economistas (simples contabilistas) e alguns comentaristas de imprensa que venderam a alma ao diabo (leia-se patronato) para poderem engordar e lambusarem-se com as sobras que lhes atiram para debaixo da mesa ou para o canto da sala.

Já dei para este peditório o suficiente, mas ainda me comovi quando ouvi e vi no Pavilhão Atlântico a Mariza cantar um poema sobre o meu povo.

Com alguma dor, há algum tempo, dou por mim a afastar-me cada vez mais de Portugal.
Neste momento muitos dos seus filhos e seguramente os melhores, Portugal não os merece. Por isso se vão para sempre.
Está realmente na hora de sair!

Quando é necessária uma revolução a sério, pouco me interessa uma pseudo evolução que seguramente não irá alterar nada do que existe de mal na nossa sociedade.
Não sou daqueles que se contenta por haver uma rosa no entulho.
Normalmente retiro-a com cuidade e vou plantá-la num canteiro limpo!

"Bienvenido a usted Compañero Hugo Chavez"



Ei-lo que chega a Santiago de Chile!!!!

E logo no discurso de introdução, nada como saudar a memória de Salvador Allende!
A provocaçãozinha com um delicioso sabor agridoce para desenjoar o protocolo sonolento e fastidioso ad nauseum da entrada dos outros “senhores” que de imediato, passaram despercebidos e enviados para um merecido segundo e/ou terceiro plano.

Tenho de admirar este HOMEM.
Admiro-o porque não tem medo de dizer na cara de “alguns democratas”, tudo o que não querem nem gostam de ouvir.
Na vida, caírem-nos algumas vaidades e engolir algumas verdades custa muito.

E então foi um engolir em seco, sorrir com um escondido ranger de dentes e, óh sublime, suprema alegria e satisfação minha (e não só seguramente), terem de aplaudir longamente até que as mãos lhes doam.

Foi assim a chegada super mediática de Hugo Chávez em Santiago de Chile. Foi assim a recepção feita pela presidente Michelle Bachelet.
Basta ler o jornal da direita chilena El Mercurio (o que lhes deve ter custado noticiar esta chegada).

Todo o resto ficou na penumbra, chegasse antes ou depois do Presidente Venezuelano.

É que cada um tem aquilo que merece e “para ir à frente dos outros é preciso ver mais do que eles” já dizia o poeta cubano José Marti.

Porquê??



Já se ultrapassaram todas as tolerancias do admissível e há muito que se entrou no inadmissível.
É difícil entender o que se passa na cabeça das pessoas que provocam, indirectamente talvez, creio eu, tipos de acidente como aqueles que enlutaram diversas famílias nestes ultimos dias; o atropelamento na Praça do Comércio em Lisboa, outro na área de Tires e por fim o acidente que provocou mais 15 mortos na A23 em Castelo Branco.
Não é dificil a quem viaja todos os dias como eu, pelas autoestradas e estradas deste País verificar que para que uns selvagens e irracionais usem os seus carros como armas letais, outros tenham de se encolher até ao limite, caso contrário os números dos acidentados tomariam a dimensão de autentico terrorismo!
Não bastam criar-se institutos de prevenção rodoviária, aumentar as operações stops, etc, etc.
Passa tudo pela formação e pela educação das pessoas. E essa realmente não existe.

Sinto muito pelo que aconteceu às vítimas. Lamento profundamente.
O mesmo não posso dizer dos que provocaram os acidentes!
Só lhes posso desejar que lhes pese profundamente a consciência enquanto viverem!

Rugby dar Tehran - روگبی در تهران



Por deficiência cultural, histórica ou por total desinteresse pelas realidades em países considerados erradamente fora das nossas bitolas europeias de desenvolvimento(nós que falamos tanto até nem somos um modelo de desenvolvimento a seguir seja por quem for), talvez convenha que em Portugal se saiba que o Rugby também é jogado no Irão, país islâmico, considerado pária pelos “virtuosos democratas” do costume e em fase de vir a ser agredido e invadido pelos sacro santos defensores das "liberdades democráticas e de pios direitos humanos".
Quem não sabe ou anda mal informado, ou não viu e não cheirou, obviamente que é facilmente “levado”.
Na situação de ignorância militante tão lusitana, aceita de bom grado os barretes que lhes enfiam os jornais e tv´s pela cabeça abaixo.
Eu que tive o privilégio de conhecer, viver, estudar em Tehran e de saber falar farsi (coisa que seguramente 99,99% dos tugas não sabem) vejo as coisas de outra maneira embora reconheça que como em todo o lado do mundo, muita asneira se faz e muita coisa urge modificar naquele País. Mas não falo de borla e falo com conhecimento da causa. É só essa a diferença!
Aqui vai uma jogadora de uma equipa de rugby feminina da Universidade de Tehran!
É que convém de vez em quando que se consultem alguns sites iranianos na Internet para que além de alargarmos os nossos (vossos) horizontes, concluamos que andamos a ser muito bem embarrilados.
- کشور ایران خیلی دیدنی

Grandes irresponsáveis



Confesso que depois de ter saído da empresa onde trabalhei cerca de 35 anos, mais 40 anos de descontos para a Caixa Nacional de Pensões, pensei em parar e fazer algo diferente. As condições de pré reforma são razoáveis, mais alguns posinhos, etc, dá para estar à vontade. Ainda vivi “do ar” durante 4 meses, até que o bichinho do nostálgico e necessário stress começou a picar.

Resultado; comecei a trabalhar outra vez. O ramo é diferente, mas mais aliciante. Um mês em Mozambique como consultor, se gostar voltarei ao ritmo de três meses lá, um mês cá. Vamos ver no que dá.

Mas isto serve só para intróito, para justificar o título acima referido.
Todas as manhãs, faço a estuporada A5, começando a apanhar as famigeradas bichas de carros (odeio o brasileirismo filas) a partir das portagens de S. Domingos de Rana ou Carcavelos como queiram chamar. Depois é o pára arranca do costume até Algés. Enfim, vamos ouvindo música e vendo as avarias e comportamentos dos anormais da estrada.
Mas hoje dia 2 de Novembro, foi num ápice que cheguei a Algés.
Pois; a ponte. A maldita ponte de sexta-feira depois de um feriado religioso (católico). Seguro que noventa por cento das pessoas desconhecem a razão da existência deste feriado, mas aí vão eles de abalada para fim de semana prolongado (mini férias como se diz).

Quase que param o País com estes feriados e pontes. O maralhal quer é festa, futebol e encher a boca de sardinhas (o ingleses conhecem-nos bem).

Está bem, continuem assim que vão bem longe. Depois continuem a fazer empréstimos às instituições de crédito que elas agradecem do fundo do coração a vossa parolice e estupidez, continuem-se a queixar à Deco depois de feita a burrada que ela resolve-vos o problema! Continuem a comer pão com pão (de véspera) para poderem pagar as prestações dos carros topo de gama e as casas da linha, única maneira de acharem que têm estatuto. Empenhem até à medula tudo o que não têm, para pagar os colégios privados dos vossos filhos (no oficial eles não têm capacidade intelectual para singrarem), gastem os plafond´s dos vossos cartões de crédito dourados adquiridos nos Shoppings da vossa ignorância, alimentem os patos bravos dos serviços de hotelaria do Algarve, do sul de Espanha ou, o que é pior, no Nordeste brasileiro. Todos eles agradecem a vossa ignorância, cretinice e estupidez.
Realmente este país não existe.
Depois de todos os relatórios internacionais que nos colocam nas posições secundárias em todos os aspectos, única e exclusivamente por nossa culpa, esta maltosa continua impávida e serena como se nada se passasse.
Se pudesse não contribuiria com mais nada para esta grande janaria.

Não, não foi o DAESH. Sabemos bem quem foi!!

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