Damavand

Alguem um dia disse que "nunca mais voltar torna a vida mais doce".




Liberto e avesso que sou ao princípio que estamos sempre ligados à terra que nos viu nascer, contrário aos princípios e sentimentos nacionalista e patrióticos(sempre me disseram muito pouco ou nada), existem locais longínquos que após os ter visto, uma só vez que tenha sido, persistem em adoçar a minha memória, enlaçando-me como forças magnéticas até nos meus sonhos mesmo quando acordado.
Não. Não posso aceitar nem acreditar que alguem no seu juízo perfeito possa dizer que "nunca mais voltar torna a vida mais doce".
Então é porque não gostou, não viu nada ou é tolo (...e talvez por isso não me lembre do nome do "intelectual" que disse essa máxima).



Quanto eu gostaria de voltar a Damavand!

Turanj




Turanj é uma pequena aldeia a uns sessenta ou setenta quilómetros a ocidente de Zagreb, a capital da Croácia.



Foi entre esta pequena Turanj e Karlovack que as forças rebeldes croatas conseguiram suster o exército Yugoslavio, na altura constituido por forças conjuntas da Sérvia, Montenegro e até Bósnias que se opunham à independência da Croácia. Custou a vida a milhares de pessoas, de ambos os lados. Não tomo partido por nenhum deles; sempre gostei da Yugoslávia como era, no tempo de Tito.






Por alguma razão o seu retrato ainda hoje se vê nos salões nobres de diversos edifícios quer sejam em Zagreb (Croácia), Belgrado (Sérvia), Ljubliana (Eslovenia) ou Skopjie (Macedónia).



Dado que as coisas nunca acontecem por acaso, a destruição de um País foi previamente programada a contento de algumas potências da civilizadíssima Europa Ocidental, aliás a partir de vizinhos conhecidos e poderosos.

Acicatando étnias presumivelmente diferentes, a destruição da Yugoslávia foi admitida e de algum modo encorajada pelo Ocidente com base "no estrito respeito pelos direitos humanos" e contra a terrífica (e imaginária) ideia de que se estaria a tentar criar uma Grande Sérvia!



Por aquilo que vi, as feridas são profundas e dolorosas. Existe uma férrea vontade de esquecer e dar largas ao desenvolvimento económico nas novas republicas, mas existe uma profunda sensação, sejam eles croatas, eslovenos, sérvios ou bósnios de um vazio angustiante e que algo, alimentado por fora das suas fronteiras, os lançou e utilizou numa guerra fratricida cujas feridas vão ser penosas de exorcisar.

Resposta na ponta da lìngua

"É assim que se credibiliza a política. Aquilo que está na minha cabeça é a Câmara do Porto”.




....resposta directa e sem pestanejar, como é seu apanágio, de Rui Rio à pergunta “se estaria neste momento nas condições de concorrer à liderança do PSD”.
Obviamente que depois de todos os tipos de enxovalhos que tem sofrido vindos do interior dum PSD moribundo (seu partido), de uma comunicação social necrófaga e da seráfica “populaça” – não confundir com Povo - a única resposta possível foi esta: não existe razão excepcional.
E isto para não os mandar “abaixo de Braga”.
Os de terceira ou quarta escolha do partido que se digladiem e se devorem à vontade.
Não fazem cá falta nenhuma! E também como está, o partido não irá a lugar nenhum.
Sócrates; governa à vontade e a teu belo prazer!! Tens mais que tempo!

Sem papas na língua



O Homem no seu melhor. Polémico e frontal como de costume. Coerente com os seus pontos de vista, quer se goste ou não, sem papas na língua e com suficiente à vontade para chamar, como o fez mais uma vez, os bois, as bestas e os figurões pelos seus próprios nomes.
Diga-se o que se disser o homem tem coragem, segurança e perfeito conhecimento daquilo que pensa e diz, num País habituado a pensar e a agir pela cabeça de atrasados mentais, a pensar e a agir com o estômago e/ou com o depósito de gasolina (ou diesel consoante a inteligência carburante) e entregue a meia dúzia de famílias abastadas cujos poderes económicos lhes dão a possibilidade de à distância mexerem os cordelinhos de um povo que há muito passou a um estado pastoso de existência febril e vegetativa.



Chama-se José Saramago e atirou mais um cocktail molotov (adoro estes cocktails) para a fogueira que tarda em acordar este País atávico e negligente.
Pode-se e deve-se discutir uma eventual hipótese de inclusão de Portugal numa denominada Ibéria. Não é crime nenhum e ao longo da nossa história essa hípótese já foi amplamente evidenciada. Aliás sempre pairou nas nossas cabeças e nos momentos mais críticos da nossa existência esse nome como grande nação de línguas e costumes comuns.
Mas sejamos realistas; com os problemas internos que Madrid tenta solucionar, com os políticos idiotas que vegetam cá no Lusitano burgo, com os problemas estruturais e económicos que abundam ao nosso redor, com a pouca vontade que se nota em NÃO alterar o status quo deste rectângulo tão mal governado, duvido que "nuestros hermanos" acedessem a apoiar uma união política de facto.
Nessa asneira seguramente eles não iriam cair!

Semelhanças naturais



É em tudo semelhante ao pai; na doçura e tolerância, na sinceridade, amiga de seu amigo, na teimosia, na provocação, na aversão fatal à estupidez, no gosto e procura pela novidade, na necessidade pelo conhecimento, no estudo de culturas e línguas bem diferentes do normal, enfim é a filha de seu pai.
Mas é benfiquista o que, para MOI representa um handicap. Tolera sobranceiramente os leõezinhos como se de estimação fossem.
Não está nada virada para dragões.
Enfim, como em tudo na vida não há bela sem senão.

Comunicação Social e a ERC

"Discordo daquilo que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito de o dizeres." Voltaire



A ninguém neste País depois do 25 de Abril lhe passa pela cabeça, seja de que modo for que se restrinjam as liberdades de imprensa, que se a domestique, que se a controle ou que se a domine.
Mas algo tem havido que contribuiu para que os fantasmas do passado voguem novamente por cima das nossas cabeças; a irresponsabilidade de muitos e……… incluso da comunicação social.
Sabemos todos o poder que os meios de comunicação possuem. É realmente grande. Um poder não eleito e não reconhecido pelo povo (mas que se arvora como tal).
Um poder quase que ilegal, direi eu.
Assim e dado que muitas vezes escrevemos e afirmamos o que nos vem na real gana sem bases concretas ou com fins menos transparentes, eis que foi criada uma Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) para combater o que há muito se esperava vir a ser combatido; a falta de ética profissional e a irresponsabilidade de quem muitas vezes através dos jornais ou das TV´s não aceita que como em tudo na vida haja limites e bom senso. Não pode ser tudo à vara larga.
Escreve-se no editorial do Público de 11 de Julho de 2007 que com esta nova ERC “o cerco se aperta em torno da liberdade (?) de imprensa”. Aqui está um exemplo de como, com descrições alarmantes e alguma maldade, se pode e se tem vindo a enganar quem lê e quem vê.
O que está em causa é a Lei do Direito de Resposta e a obrigatoriedade de toda a comunicação social reconhecer e aceitar quando “mete o pé na argola”, reconhecer e aceitar o direito de resposta ou a rectificação de qualquer notícia que lese a dignidade e o bom nome de qualquer cidadão ou organização que se sinta atingida e ofendida perante notícias polémicas que muitas das vezes são declaradamente falsas, propositadamente alarmantes, maldosas e passíveis de poder envenenar o “ambiente”.

Leio o Público há muitos anos, desde o primeiro número. Como se afirma no mesmo Editorial tem uma rubrica diária “o Publico errou” que ocupa umas 10 linhas num canto de uma página que pode passar facilmente despercebida. Logo a notícia que agride algo ou alguem e que é passível de contestação pervalece e pervalecerá para todo o sempre. O ofendido ficará na penumbra igualmente para todo o sempre.

É esta situação injusta que necessita de alteração urgente. Caso contrário está-se a jogar com armas diferentes. É esta situação injusta que a Comunicação Social não pretende ver alterada porque não aceita, tal como em qualquer função profissional, que hajam regras.
E o jornal Público tem alinhado bastante para que não hajam essas regras.
Em abono da verdade a figura do seu director não é estranha a esse facto.
Porque nada acontece por acaso.

Drag Zagreb (Cidade de Zagreb)

Capital da Croácia. Cidade talhada ao estilo romântico austero, típico da Europa Central e Oriental que tanto me encanta. Bastante semelhante a algumas cidades alemãs ou a Praha, Viena, Bratislava. De encher o olho.






Dubrovnik

Dubrovnik é uma cidade pequena, mas enche as medidas do mundo. É o amor, a beleza e a eterna inspiração.










Disse o poeta Ivo Vojnovic: Será que o paraíso celeste virá a ser mais bonito que este meu paraíso que é Dubrovnik?

Enfim! Há gostos para tudo!!




Não contesto o espectáculo de 7/7/2007 no estádio da Luz, nem quem o organizou. No fim de contas todos ou quase todos os organismos que valorizam a sério o que é ou o que deve ser uma Maravilha da Humanidade nem sequer interferiram e algumas demarcaram-se inclusive com alguma repulsa (ex. a UNESCO).
Na minha análise apenas vejo este evento como mais um espectáculo “festivaleiro” tipo Festival da Canção e que deu projecção a alguns “pretensos colunáveis” que de outra maneira não teriam direito a projecção mediática.
Se quanto às escolhas Nacionais não conteste muito por não se poder agradar a todos (gostaria de ver outros monumentos, mas……), quanto à escolha internacional no caso do Cristo Corcovado no Rio, só posso dizer que: devem estar a gozar com a cara da Dona Humanidade.
A única razão que vejo nesta infeliz escolha e sem sentido nenhum é puramente mercantil, de oportunidade barata ou então lá vamos novamente cair no pavoroso e odioso “politicamente correcto”.
Todas são Obras da Humanidade. Sem dúvida. Mas há Obras e obras e o C.C. para mim é uma interessante obra de engenharia. Chega!!

Memórias e Lembranças.....




As memórias são como um livro escondido no meio do pó.

As lembranças são como sorrisos que queremos lembrar, devagar, devagar, ……..

Gulbenkian




E após aterrar neste rectângulo tão mal tratado, no meio de alguma descrença e a angústia do regresso não muito desejado, leio com alguma satisfação uma notícia sobre os novos Prémios Gulbenkian. Apenas cinco. Mas mais valiosos (os quatro primeiros no valor de € 50.000).
Foram directamente para Ângelo de Sousa, o artista completo, Maria do Carmo Fonseca e Luís Barreira, bióloga e matemático respectivamente, a Associação das Aldeias de Crianças SOS (já tardava) e o Centro de Arte e Comunicação Visual (Ar.Co).
Abençoado Gulbenkian. Nunca perceberei a escolha de Portugal para acabares os teus dias. Mas bem do fundo Obrigado por lançares com a tua obra filantropa alguma luz nesta penumbra triste que culturalmente nos rodeia.

Dobrye utrom HRVATSKA i SLOVENJIA









Herda-se a terra dos antepassados e cuida-se dela, especialmente se essas terras são, como é nos casos da Croácia e da Slovenjia, uma obra-prima do artista mais grandioso e prodigioso de todos os tempos: a Natureza, a doce Mãe Natureza.

Os meus olhos já muito viram nos continentes deste planeta, mas não perdoo-o a mim próprio ter passado tanto tempo da minha vida sem ter conhecido algo onde Deus durante a criação da Natureza deve ter descansado para apreciar a sua obra.

Não tenho palavras para transmitir a intensidade dos atónitos momentos em que quase me prostrei maravilhado perante o que os meus olhos viram; Plitvitci, Krk, Bled (na Slovenjia), Istria, toda a Riviera Croata (Opatjia e Rjieka) até à pérola mais preciosa que se chama Dubrovnik.

Por favor não deixem passar o tempo sem terem tempo de visitarem estas duas Repúblicas daquilo que se chamou um dia a orgulhosa Federação Yugoslava.
Nas fotos seguintes fica a ínfima parte de um tributo da minha admiração por algo que só muito tardiamente visitei. Devo ter andado distraído por outras razões de menor interesse.


Harvstka: Linda Croacia

Estou na Croacia desde o dia 27 de Junho. Desculpem nao actualizar o blog, mas depois tenho lindas surpresas para todos vos.
Saudačoes

O quintal de minha Mãe




Sempre foi um canto de encanto. Desde os meus 9 anos de idade. No meio de uma cidade dormitório dos arredores de Lisboa (Amadora) este pedaço de terra tem um fascínio próprio que me leva a sentir como se estivesse num dos mais belos jardins Persas.
Aqui encontra-se Paz e o Sossego. Aqui um há um infinito bem estar. Aqui todos somos irmãos, amigos, companheiros e camaradas!

O grande tareão





Quem como os Italianos do projecto Lunna Rossa estava à espera que com orçamentos milionários pudesse ir à final da Taça América com o Suisso Alinghi enganou-se profundamente. O Team New Zeeland demonstrou “sem espinhas” como o dinheiro ajuda mas não é tudo na vida. Nada acontece por acaso e para quem, nestas coisas da nobre arte a navegação, tem cabecinha e mãozinhas como os New Zeelanders, o dinheiro ajuda mas não é tudo. 5-0 foi o resultado final e a derrota implacável dos homens do Hemisfério Sul aos Italianos que em três das cinco provas, repetiram precisamente os mesmos erros tipo copy paste (errar uma vez é admissível, duas é cretinice).
Agora para a final da Taça América os Suíços do Alinghi que se cuidem.

Gostoso Brown Sugar



….e foi assim que os conheci com estas carinhas de betinhos “bondosos”. E foi assim que após uma louca audição numa festa de um clube do Largo de Alcântara em Lisboa, já lá vão quase quarenta anos, fui atingido pelos sons, batidas e melodias certas, rafeirosas (tão a meu gosto) desta banda de um celeste apocalíptico.
Desejei e senti que se na altura continuasse a tocar gostaria de o fazer segundo o Evangelho superiormente definido por Mick Jager, Keith Richards, Brian Jones, Bill Wyman e Charlie Watts.
Os Rolling Stones foram a banda que marcou profundamente a minha juventude e me ensinou a não gostar das coisas fáceis da vida.
A irreverência, a contestação, a provocação por tudo e por nada e até alguma violência tão de meu gosto, aliada a blues de uma doçura e de poemas sublimes sublinham os extremos superiores e inferiores que fazem com que valha a pena viver; sempre na zona vermelha.

Mais nenhuma se lhe comparou nos anos sessenta, como nos setenta ou nos oitenta (muito menos agora).
Satisfaction, Start me up, Angie, Lady Jane, o delicioso Brown Sugar ou o divino hino Sympathy for the Devil (talvez por isso), etc, etc, são o que de melhor se fez no mundo do Rock´n roll. Hoje, o melhor que podem fazer é copiá-los. Obviamente uma cópia será sempre pior que o original.
Estão velhos. Também eu estou. Mas todos passam, menos os Rolling Stones e a história se encarregará de o provar.
Lá estaremos em Alvalade a 25 de Junho.

Marília Gabriela



Há momentos que sem querermos somos profundamente tocados por alguem, que nos altera a atenção passando para segundo plano tudo o que nos rodeia, fazendo-nos perder um tempo que gostaríamos que fosse um tempo ilimitado.
Marília Gabriela está em Portugal. Para além de reunir a beleza física á interior é uma intelectual e uma pessoa inteligentíssima, algo que na maior parte dos casos (para não dizer na totalidade) é inversamente proporcional.
Não existem modelos padrão de pessoa que se coadunem com estes ou aqueles parâmetros com os quais nos regemos. Mas Marília está muito para além do sublime. Está para além dos deuses!

Olhar vigilante..........olhar de esperança



As interferências negativas no Médio Oriente por parte dos Estados Unidos (quero dizer da sua Administração) e seus aliados foi condenada pelo mediador da ONU Álvaro de Soto. É uma avaliação dura, verdadeira e desesperada de um diplomata que viveu dois anos naquelas paragens.
As evidências dão-nos valentes bofetadas. Só não vê quem não quer, só não sente quem anda anestesiado, só pensa o contrário quem vegeta neste planeta.
No local as realidades são completamente diferentes, as populações continuam a combater os sionistas com tudo o que lhes pode servir para defenderem a sua honra como povo enxovalhado há sessenta anos, assim como a ajustar contas com os novos colaboracionistas da Fatah joguetes dos interesses Ocidentais e Israelitas.
Aos colaboracionistas (com o Ocidente claro está) de Abbas e suas Forças de Segurança saiu-lhes o tiro pela culatra depois de todas as tentativas de desestabilização que têm engendrado. Encurralados pelas forças patriotas do Hamas, representantes legítimos do povo Palestino (não esquecer que venceram as ultimas eleições contra toda as tropelias ensaiadas pelo Ocidente e pelos sionistas), chegaram ao cúmulo de tentar contactar o chefe do Hamas Khaled Mechaal no exílio para que este intercedesse de modo a se obter um cessar-fogo urgente.
Aos poucos a evidência de que o tempo passa e que nada se consegue pelas armas contra um povo inteiro é gritante e aos poucos começamos a interiorizar se a razão assiste apenas como legítimo direito às ditas civilizações Ocidentais judaico Cristãs enquanto “lá por fora” tudo é paisagem e terceiro mundismo.
Muito embora a globalização, invenção do capitalismo selvagem e desumano, represente a desgraça e a miséria de grandes franjas da humanidade, poderá vir a ter como único mérito o de originar o nascimento de novas potências na Ásia, na América do Sul ou até em África que se imporão a toda a vergonhosa exploração que têm sido sujeitos ao longo dos tempos por parte da arrogância Ocidental.
O olhar de uma criança palestiniana com lenço do Hamas enrolado na cabeça poderá representar um constante estado de alerta face a um inimigo desumano e assassino, mas representa igualmente a esperança em dias mais felizes e que esta jamais morrerá, nem que para isso se recorra a todos os meios inclusive a violência para se defender a justiça das nossas causas.

Sopranos, versão bimba



Olha a novidade. Pinto da Costa, Reinaldo Teles e Jacinto Paixão acusados no Processo Apito Dourado. Belo trio que pode perfeitamente ombrear com os Sopranos. E à conta da "fruta para logo à noite" e outras "prendas" lá se ganharam uns campeonatosinhos!
Vamos ver o que é que isto dá!!!

KING OF THE ROAD



Hei-lo, Lewis Hamilton de seu nome! O primeiro descendente de raça negra que vence numa modalidade desportiva destinada a alguns eleitos (ou alguns endinheirados).
Mais uns tabus virados ao contrário.
Contra a vontade de muitos, este é mais um valente murro naqueles que desejariam tornar selectivo aos “alvos de neve e sangue azul” um desporto de centenas de milhão (Euros ou Dollars).
Nada acontece por acaso e esta vitória deste britânico de origem africana serve só para demonstrar que com muito inteligência e muito trabalho se consegue tambem muito sucesso. Quem viu e ouviu a entrevista de Lewis Hamilton nos canais ingleses compreendeu facilmente que não foi fácil chegar-se a este ponto e poder afirmar categoricamente que o título está ao seu alcance.
Infelizmente e segundo se diz, os nossos corredores de fórmula 1 não tiveram a mesma sorte.
Sorte ou mãozinhas, pergunto eu?? No meu ponto de vista a segunda hipótese é a real.
Vá lá não me venham com a desculpa que os carros eram fracos. Se eles fossem assim tão bons iriam directamente para a Ferrari ou Mac Laren. Temos desculpa, somos portuguesinhos!

KAMAL, doce KAMAL







Estava a necessitar de sair. Estava a necessitar de sair das rotineiras e sempre complicadas e concorridas saídas no Tejo até Cascais aos Sábados ou aos Domingos. Na vela, tal como nos passeios de carro, também temos a nossa voltinha dos tristes ou, utilizando termo underground que eu tanto gosto, a volta dos parolos ou do nosso conhecido portuguesinho (como eu abomino estes diminutivos da língua Pátria).

Tem um delicioso nome Árabe. Também só podia ser assim. Chama~se Kamal II. É um majestoso veleiro First de 38´ (para os que não conhecem as medidas de Her Majesty the Queen equivale a mais ou menos 10 metros de comprimento) e tem-nos proporcinado viagens de sonho.
No dia 6 de Junho às 7:30 PM, saída do cais do Espanhol e ala que se faz tarde; rumo Peniche.
Durante uma noite inteira sem pregar olho, deliciámo-nos a tentar acertar, através das luzes costeiras, quais os sítios por onde passávamos; Praia das Maçãs, Azenhas do Mar, Ericeira, Santa Cruz e já de madrugada Peniche.
Depois de um dia inteiro a deambular por aquelas zonas, na manhã seguinte levantámos ferro, içamos as velas e rumámos às Berlengas mais os seus Farilhões (giro este nome). Lindo de extasiar! Não se pode descrever a beleza dos ilhéus e de toda a sua envolvente sem que se fique muito aquém da realidade. Só visitando!
Saída para a Nazaré. Lá deixámos as Berlengas rumo à costa onde chegámos já noite. Recepção aos veleiros e jantar no Clube Naval, passeio nocturno pela avenida marginal.
Sábado, 7:00 AM saída para Lisboa. Chegada ao cais do Espanhol só às 11:30 PM. Acreditem que após a passagem pelo Cabo Carvoeiro (Peniche) estivemos durante 10 horas, repito 10 horas com a imagem do Cabo da Roca à nossa frente. Bordos para passar em condições este Cabo foram quatro e uma distância de 50 milhas transformou-se em 90 milhas marítimas.
Estes ventos Sudoeste são levados da breca. Mas quem corre por gosto não cansa e só hoje é que vim a saber que o 1º Ministro foi apupado por alguns anormais e que o nosso PR (e muito bem pois já não é sem tempo) já está a perder a paciência com o avanço constante do nosso atraso.
QUERO JÁ VOLTAR PARA O MAR!

BLACK BLOCK



Quando todas as gritantes condições sub humanas em que vive a maioria da Humanidade são espezinhadas, quando os fracos são considerados seres de “espécie a abater”, quando se pretende continuar a envenenar o Ar que respiramos e o Mar que nos dá a Vida, quando se gritam razões e evidências e se responde com desprezos e arrogâncias, quando se engordam uns poucos em detrimento das imensas populações miseráveis da África e da América do Sul, não nos admiremos com as evidentes e esperadas respostas violentas.
Para cada G8 haverá sempre um Black Block que não deixará dormir descansados alguns figurões, que os trará sempre em sobressalto, seja em Rostock, Génova, Atenas, em qualquer parte do Mundo onde “eles” se arvorem em Conductatores e queiram dirigir os destinos de toda a Humanidade e das fontes de produção e riqueza das populações. Esse será o tributo que “eles” vão ter sempre de pagar!

بی تو




بی تو مهتاب شبی باز از آن کوچه گذشتم،
همه تن چشم شدم خیره به دنبال تو گشتم،
شوق دیدار تو لبریز شد از جام وجودم،
شدم آن عاشق دیوانه که بودم.

HUUUUUMMMMM..........







Se vos disser que tem estado uma mar de "estalo" para a vela; vento bonançoso, de 7 a 9 knots, vaga ligeira (não dá para o Old Spice que eu tanto gosto), enfim em grande. Só estou à espera de Quarta feira 6 para saír destino a Peniche, Berlengas (por enquanto ainda são nossas) e Lisboa. A ver se o tempo ajuda!
Digam lá que não gostavam de vir comigo dar uma voltinha!

Não, não foi o DAESH. Sabemos bem quem foi!!

Daesh reivindica ataque a sala de espectáculos em Moscovo. Há dezenas de mortos in Público 23/03/2024 Quando há 2/3 semanas antes, o mundo o...

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