33 anos depois….




Já passaram 33 anos.

Quase que me atrevo a dizer como a circunstância o permite, que parece ter sido ontem. Nesse dia trabalhava normalmente até que, através da rádio soube que realmente a tendência da Abrilada virava definitivamente para a esquerda mais radical possível.

Aí saí da fábrica e fui para Lisboa, já a cidade estava em polvorosa e o ambiente era como se tivéssemos entrado noutra dimensão completamente desconhecida para nós Habituados ao cinzentismo diário, quase que impossível de acreditar naquilo que se via e sentia.
A besta tinha caído!
Tudo o que aconteceu nesse dia ficará como sendo a melhor memória que levo na minha vida até hoje!
33 anos após esse momento de sonho, sinto um gosto amargo.
Sinto que as oportunidades perdidas o foram para sempre.
Ouço chamamentos e vejo fazerem-se novenas a entes tumulares já em pó transformados. Chamam-se fantasmas do passado à cena como se a esperança estivesse nos tempos do eterno atrazo.
País sem esperança, sem vontade, sem cultura, talvez sem futuro, sempre a pensar no passado sem ver que o novo logo vem; eis Portugal, eis o seu povo que troca tudo por uma hora de floribela, por uma tarde inteira de fim de semana a passear pelo shopping e que pensa mais com o depósito de gasolina do que com o cérebro.
E porquê?
Porque o principal ficou por fazer; a revolução a sério!
Como dizia Zeca Afonso "quando a sopa sabe a merda, o que faz falta é animar a malta, o que faz falta é empurrar a malta, o que faz falta é dar poder à malta”, ou seja fazer a sério a Revolução.
Esta traria irremediavelmente ganhos para uns e percas para outros, mas traria sempre algo de radicalmente novo. E foi isso que não foi feito.
25 de Abril, sempre!!

EFEITO DOMINÓ......e vão TRÊS,........!!!!


Ah, ah!!!!!

Moderna, Independente, ................................................e agora a Autónoma.

Nada, mas mesmo nada que eu já não tivesse pensado. Já me vinha cheirando há muito, muito tempo. Parece construção com pedras de dominó!

E não sou adivinho, crente, nem vidente (jamais poderia ser com tanta aldrabice oficializada).

Não me enganarei muito, ou nada mesmo, se vos disser que este País chegou a este estado económico lastimável e não só, graças a muitos (todos digo eu) os "licenciados" das privadas. É só listá-los.


Vamos esperar para ver onde é que isto pára.

Culpados?????

Nunca existirão num país com tão doutas personalidades, ....... sejam da Moderna, Independente, Autónoma, etc ou da.................Católica. Porque não? É só um exercício de pura suposição!!!!!

........e que eu saiba o pensamento é livre de fazer as mais explendorosas das deduções!

Irão fez o seu primeiro lançamento espacial não-tripulado

"O Irão lançou hoje o seu primeiro míssil espacial feito por cientistas iranianos". Foram estas as palavras de Mohsen Bahrami, o responsável do centro de investigação aéreo espacial iraniano, na hora do anúncio, na TV, deste lançamento de hoje, inédito para o Irão.

A notícia do lançamento espacial iraniano não me admirou absolutamente nada. O Dr. Mohsen Bahrami já tinha afirmado em 2005 a intenção da RII entrar no clube restrito dos países com missões espaciais.
Quem conhece o País e lidou, mesmo superficialmente com os meios académicos de Tehran, compreende facilmente que estamos na presença de uma estrutura científica invejável e que não olha a meios (despesas) para atingir os seus surpreendentes resultados.
Igualmente e como País que inveja a ser potência local em todos os aspectos, perder tempo com questões de pormenor e respeito por duvidosos direitos humanos (??) é o mesmo que entregar o ouro ao bandido.

Portanto nem este nem outros factos quanto às conquistas tecnológicas da RII, me vão admirar.

A diferença entre Portugal e o Irão é que lá a evolução científica faz-se pelos vistos a sério.
Aqui,…………………………………….., se com os licenciados em Universidades do Estado não chegamos lá, então com as espécimes retiradas das universidades privadas, nem eléctricos para o Largo da Estrela conseguiremos fabricar.

NEVES,...............ETERNAS

Já o conheço há muitos, muitos anos. Desde os tempos da Escola Industrial Fonseca Benevides. Ali estudava-se Electrónica e Telecomunicações, cursos que nos colocavam acima da média em termos profissionais. Nesta altura ainda se pensava que este País viria a ter alguma vocação industrial. Estamos a falar na década de sessenta, década que nos marcou para todo o sempre (até agora ninguém contesta esse facto com algum fundamento de jeito).
Depois de andarmos um para cada lado, vamo-nos encontrar nos anos oitenta na mesma empresa para a qual ainda hoje trabalhamos.
Vamo-nos separar mais uma vez. Não sei se para sempre ou se eventualmente nos poderemos cruzar um dia em qualquer local. Ele sai, eu por enquanto fico. Até quando não se sabe!
Sempre o vi como um “sábio”, como um Doutor Engenheiro.
Pudesse ou não pudesse nunca me negou uma ajuda nunca me deixou de explicar de modo científico tudo o que eu necessitava saber para desenvolver qualquer trabalho de projectos. Quase me provou matematicamente a razão pela qual o Homem foi obrigado a inventar um deus.
Neves, vou mesmo sentir muito a tua falta.

Ao menos estou longe


Ao menos estou longe.

Não me canso de olhar o mar. Nunca é igual. Nunca por um instante o vi igual. Mesmo que a viagem seja longa, ele é sempre diferente. É onde me sinto feliz. Tal como eu, felizes os que têm o previlégio de poderem navegar e sentirem a enorme alegria que ele nos transmite!!!



Era evidente

Era evidente.
Estava mesmo à espera disto!
Foi tudo uma questão de aguardar com serenidade, como dizem os nossos “inteligentes” políticos e jornalistas portugueses, pelas primeiras reacções do governo e autoridades britânicas e, pior ainda, pelos próprios militares que estiveram detidos treze dias pelas forças armadas Iranianas.
Agora há que dar largas à imaginação e especular à vontade.
Por aquilo que maldosamente se começou a escrever e a ler não deve faltar muito para se chegar à conclusão de que os militares ingleses foram torturados pelos “desumanos” Guardas da Revolução e que só lhes faltou arrancarem-lhes as unhas a sangue frio.

Hipocrisia britânica em todo o seu esplendor. Foi assim na Índia, no Egipto de Nasser durante a questão do Suez, nas Malvinas Argentinas e por aí diante.

Evidentemente que vamos assistir a uma diabolização dos Iranianos, ainda para mais numa altura em que se está a chegar a Maio, prazo dado pelas forças Ocidentais ao governo de Mahmude Ahmadinejad sobre a questão nuclear.

Entretanto cá pelo burgo assiste-se na televisão por parte de Nuno Rogeiro à entrevista provocatória, mesquinha e maldosa (tipicamente portuguesa) ao embaixador da Republica Islâmica em Lisboa. Será necessário esclarecer que este senhor (Nuno Rogeiro) foi ao Irão a convite e a expensas da Embaixada do Irão em Lisboa durante o célebre evento sobre o Holocausto.
Nesta fase de Páscoa todos nós por mais “bondosos” que queiramos ser temos um pouco de Judas. Está-nos no sangue. Afinal somos uma civilização Ocidental Judaico Cristã!

ESCOLHA DIFÍCIL

Mais do que ninguem gostaria que a solução para o diferendo Inglaterra - Irão fosse encontrada e resolvida a bem de ambos. Isto por razões pessoais, pelo conhecimento que tenho de ambos os países, pelos meus amigos e amigas que que por lá labutam diariamente e aos quais não interessa mesmo nada que haja uma aventura bélica passível de trazer a ambos amargos de boca profundos. Ninguém tem culpa que os "grandes" de ambos os países e povos não saibam medir até onde podem e devem ir. As locuras e percas de cabeça levam regularmente a atitudes que só nos transformam em acéfalos e animalescos seres.
Neste caso é-me particularmente difícil tomar partido, mas habituado que estou a todo o tipo de mentira e propaganda proveniente do Ocidente e dado que tem sido sempre desse mesmo Ocidente que a agressões têm início, arrisco-me a tomar partido pelas gentes e paragens Persas onde mau grado dizerem-se cobras e lagartos, nunca nos seus anos de existência atacaram fosse quem fosse. Infelizmente para os lados do Ocidente já não posso dizer o mesmo. Ao fim de 58 anos de vida as provas que tenho assistido estão à vista e não prevejo que tão cedo não percamos a mania de "castigar" os outros pela Paz, a favor da Paz, pelos Direitos Humanos e pelo horroroso Politicamente Correcto. Um dia levaremos um correctivo que ficará para a história e, ou me engano muito, mas acredito e admito que ele virá mesmo do Oriente.

Grande Sábado 24 de Março de 2007

Weeb Ellis Cup - Rugby

Ricardo Quaresma


O grande tareão aos cabeças quadradas flamões.


Não estava nada a contar com um Sábado destes.
Realmente alegramo-nos com pouco, mas alegramo-nos e tentamos explodir as nossas limitações e frustrações com feitos para os quais ou já temos um jeito adquirido (futebol) ou então são um facto inédito mas gostoso de amandar à cara aos outros (rugby).

O primeiro porque o "tareão" de 4-0 dado aos descendentes de Flamengos, Boer´s e outras cabeças quadradas do norte da Europa, caiu que nem uma luva após o mediático facto da "eliminação" ao fim de dois minutos de jogo do nosso Cristiano.

O segundo não pelo facto de se ter enviado pela borda fora a selecção do doce Uruguai (esta previlégio de ser ou descender de latinos não é seguramente para todos), mas pelo facto impensável de levar os Lobos Lusitanos ao estrelato da nobre arte desportiva que é o Rugby. Em Setembro poderemos vir a ser os bombos da festa mas que chegámos a um ponto que a maioria não vai seguramente chegar, isso dá-nos um gozo tremendo.
Se no futebol somos realmento o melhor que há no mundo (aquele golo de Quaresma foi sublime) no rugby vamos apenas começar a ser considerados mais uns do grupo dos melhores 20 do Mundo.
Não interessa se somos os vigésimos, mas estamos lá.











سال نو مبارک کشور ایران



21 de Março é o primeiro dia do Ano Persa (Farvardin).

A todo o povo do Irão desejo os maiores sucessos no campo do desenvolvimento social, económico e intelectual para o novo ano que agora se inicia (1386 da Hégira).

A todos os meus amigos Iranie ah, Saal Nou Mubarak.



یا مقالوب والاب نصار،
یا مدنر اللیل والنهار،
یا محول الحول والاحوال،
حول حالناالی الا حسن الحال




É de esperar o pior

Alinhar bem por baixo tem sido e de bom grado, o lema deste País. No que respeita aos nossos políticos de "estimação", estamos cada vez mais próximos do "lamaçal" ou "janaria" como um dia aqui afirmei.
Aquilo que se viu e ouvio na reunião do CDS/PP é grave e começa a assustar o pessoal. Só falta acontecer qualquer coisa como a "noite dos facas longas".
Não quero pensar que está para acontecer um regresso dos trauliteiros tipo Rio Maior tão do agrado de uma certa direita lusitana e pelos vistos tão da simpatia de Paulo Portas e seus esbirros. Vamos aguardar para ver! Mas é de esperar o pior!!!

Finalmente




Finalmente. Finalmente na Caparica o Mar galgou a pseudo barreira “atamancada à portuguesa” e progrediu algumas dezenas de metros como que avisando que se quiser quando quiser e sempre que quiser pode limpar o miserável aglomerado de barracadas e barraquinhas poluentes da vista e do bom senso de qualquer ser normal. Estou em crer que não vai levar muito tempo a chegar ao piroso tasco do Barbas e a acabar de uma vez por todas com a enxovia que são aqueles horrorosos parques de campismo.
O homem põem (e quase sempre mal), a mãe Natureza dispõe, ou antes, repõem a verdade dos factos com a inteligência normal das coisas evidentes!
Anseio por um dia ver as marés “limparem” toda a baixa da vila e chegarem próximo da falésia, desintegrando e destruindo toda a monstruosidade que fizemos de há quarenta anos para cá.
Não será para já, mas resta-nos a certeza que acontecerá, mais tarde ou mais cedo, quer queiram quer não. Para bem dos vindouros.

She´s leaving home, bye, bye.....

Este mes de Março de 2007 é para esquecer! Alguem que nós gostamos mais do que própria vida afasta-se como um por do sol.
Chegar a esta idade, ver e sentir que não foi para "isto" que tanto se lutou na vida, magoa muito.







She’s leaving home.
Wednesday morning at five o’clock as the day begins.
Silently closing her bedroom door.
Leaving the note that she hoped would say more.
She goes downstairs to the kitchen.
Clutching her handkerchief.
Quietly turning the backdoor key.
Stepping outside she is free.
She (We gave her most of our lives).
Is leaving (Sacrificed most of our lives).
Home (We gave her everything money could buy).
She’s leaving home after living alone.
For so many years. Bye, bye.
Father snores as his wife gets into her dressing gown.
Picks up the letter that’s lying there.
Standing alone at the top of the stairs.
She breaks down and cries to her husband

Daddy our baby is gone.
Why would she treat us so thoughtlessly.
How could she do this to me.
She (We never though of ourselves).
Is leaving (Never a thought for ourselves).
Home (We struggled hard all our lives to get by).
She’s leaving home after leaving alone.
For so many years. Bye, bye.
Friday morning at nine o’clock she is far away.
Waiting to keep the appointment she made.
Meeting a man from the motor trade.
She (What did we do that was wrong).
Is having (We didn’t know it was wrong).
Fun (Fun is the one thing that money can’t buy).
Sometimes inside that was always denied.
For so many years. Bye, bye.
She’s leaving home bye, bye.

Beatles (Srgt. Peppers Lonely Hearts Club Band)

CATARINA







امروز تولد کاتارینا بود. بیست و نه درد

او زیبا دخترم است،زیبا خورشید است و خواهد بود. از تو دوست دارم


Embora não tenhas passado o teu dia de aniversário com os teus pais, quero-te desejar na lingua que sempre gostei um dia lindo e muitos parabens pelos teus anos.

Quanto a fotografias consegui arranjar estas junto de quem, para além de ti, gosto muito; a minha mãe e a minha tia.
Um beijinho para ti Catarina e muitos Parabens neste dia 17 de Março de 2007.

JANARIA COMPLETA

Lodo é uma mistura de substâncias que geralmente se caracteriza por apresentar colóides e partículas provenientes de matéria orgânica decomposta em suspensão no meio aquoso. Muitas vezes o lodo serve de suporte ao desenvolvimento de seres vivos, que se beneficiam da eventual existência de nutrientes no meio lodoso.

Lembro-me de me ter de enfiar até à cintura dentro de camadas altíssimas de lodo que ladeavam as margens dos rios Geba, Corubal ou Cacheu, quando na Guiné defendia as costas e o sono de alguns "figurões".
Jana ou janaria é o nome que se dava a essa matéria orgânica cinzenta. Nojento.

Lembrei-me deste termo por causa da Universidade Independente.
Perguntar-me-ão porquê?
Nada mais parecido com o desenvolvimento de seres vivos em matéria orgânica decomposta do que a proliferação de duvidosas universidades (?) privadas que invadiram o nosso meio académico de há uns anos para cá.

Para ser sincero, sempre duvidei do ensino privado. Reconheço-lhe alguns méritos em países cuja tradição é bastante longa, mas em Portugal, nem pensar.
Nem pensar porque as ditas universidades nasceram em primeiro lugar para que se pudesse lavar umas valentes massas de ganhos ilícitos. A prova está nos escândalos da Moderna, da Independente e do que adiante se verá.

Depois porque os “filhinhos” de grande parte desses senhores campeões em ganhos ilícitos, não tinham capacidade de entrar numa Universidade Estatal. Tirar um canudo dá muito trabalho e a inteligência não ajudava muito esse tipo de betinhos.

Á conta das “luvas” paternas e maternas, lá se foram licenciando nessas universidades privadas em perfeitos e anedóticos anormais, provando de seguida que não é por acaso que este País segue de ocaso em ocaso até à escuridão final (e fatal).

Para além deste facto ficou pela enésima vez demonstrada a “inteligência”, a “transparência” e o brio profissional e empreendedor da nossa classe empresarial.
As desculpas e acusações esfarrapadas dos ex directores da Independente, lembravam-me nem mais nem menos que presidentes de clubes desportivos ou de autarquias useiros e vezeiros neste tipo de jogos florais tão ao gosto do País da Floribela.

Sejamos realistas, também não merecemos melhor.

Para além dos deuses


Enquanto nós, pequeninos de ideias, crentes e tementes a carniceiros e tal como nós pequeninos deuses, continuamos por cá a prendermo-nos com questões mesquinhas e muito terrenas, não conseguimos arranjar um pouco de tempo para admirar estas imagens de Marte e da sua atmosfera, prenuncio de que um dia, homens de outra dimensão intelectual muito acima daqueles que nos governam (o que é normal), serão as testemunhas de uma descida vitoriosa e em paz na superfície daquela que pode muito bem ser a longínqua salvação de alguma humanidade que tenha possibilidade de fugir da Terra tão poluída e tão mal tratada pelos seus bastardos filhos.

Esta imagem de Marte vista da sonda Rosetta faz lembrar as imagens do Paraíso e leva-nos a pensar e recordar como é bela também a Terra quando vista do espaço galáctico.
Se por ventura alguma nave de outra civilização interplanetária tiver essa oportunidade, jamais pensaria que na beleza do Planeta Azul pudesse conter uma humanidade tão tenebrosa.








Lindo de ver

Se existe algo que me faça ficar de nariz colado ao televisor aos fins de semana, se há algo que me faça vibrar como mais nenhuma modalidade desportiva o faz, só um desafio de Rugby do Torneio das Seis Nações tem esse condão.

Confesso que perante a generosa entrega dos jogadores a uma arte destas, o fair play inigualável e a constante luta até aos limites da resistência física prestada pelos intervenientes de ambas as equipas, não conheço mais nenhuma modalidade desportiva cujos jogadores possam ser tão dignos de serem considerados autênticos deuses do Olimpo.

Comparar nos dias de hoje um jogo de futebol com um de rugby é o mesmo que comparar vinho a martelo com Moët & Chandon, nem que este seja do mais barato.

A presença do árbitro como maestro de duas orquestras tão afinadas entre si e tão dedicadas à luta, é o corolário de que estamos perante um dos actos desportivo mais belos que o homem alguma vez praticou.

A prova está nos recintos repletos com assistências que variam entre os sessenta e os oitenta mil espectadores.

Como alguém um dia disse e com toda a verdade deste mundo “o Rugby é um jogo de rufias jogado por cavalheiros” e quer se queira ou não essa é a grande diferença; só verdadeiros cavalheiros o podem jogar!

Que depois do Torneio das Seis Nações venha rápido Setembro e o Campeonato Mundial de Rugby 2007 para nos deliciarmos.







"Sim" ganha com 59 por cento

Não costumo tecer grandes comentários nem comemorar o que quer que seja sobre o resultado final de referendos ou eleições. Prudência nos momentos de angústia ou de alegria são sempre louváveis. A vida continua!

Acato a derrota remetendo-me ao silêncio, actuando do mesmo modo quando de vitória se trata. Sempre fui reservado nos meus sentimentos. Raramente exteriorizei sentimentos de vitória quando obviamente esta acontecia
E isto pelo respeito que um adversário me merece. Aprendi quando praticava desporto federado, tanto no rugby como no squash ou na natação.

Em política é evidente que isto não é verdade. O referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez demonstrou essa realidade.
Sempre me cheirou a hipocrisia e jogadas de baixos sentimentos “caridosos” e pios lamentos lamecha por parte do “Não” e interessei-me mais directamente em saber até que ponto a hipocrisia, a sacanice das pessoas e de algumas organizações ditas “responsáveis” podem chegar. Não foi difícil concluir que vivemos num mundo normal de anormais.

A razão principal para que alguém se oponha à despenalização do aborto tem como base única a liberdade sexual da mulher. Desta ninguém me convence do contrário. O que vier a seguir, embora de peso importante, é de certa maneira acessório.

É com base nesta premissa que se assistiu por parte do “Não” a acções maquiavélicas de movimentos de evidente “caridade” duvidosa para com as mulheres que engravidam contra sua própria vontade, ao pseudo apoio de associações femininas (?), de tenebrosos movimentos “de vida”, políticos de honra duvidosa, sectores médicos de carácter corporativo/fascista, etc, etc.

Como cereja no topo do bolo vem a acção militante da igreja Católica. Mais uma vez saiu chamuscada!

É de se lhe tirar o chapéu. Nunca vi tantas freiras e “tementes ao senhor” a caminho das delegações de voto como ontem dia 11 de Fevereiro. Vinham inclusive em autocarros “previamente” e “cuidadosamente” alugados para levar essas “almas” bondosas e penitentes a votar no “Não”.

Entre outros mimos, vem-me à lembrança a acção de excomungar e ameaçar com o fogo eterno do inferno quem votasse “Sim”.
Isto só pode vir de mentes doentias, de organizações tenebrosas, diabólicas e terroristas (e ainda se tem a lata de falar em fundamentalismos religiosos por parte de outras crenças).

Pela primeira vez na minha vida perdi o respeito e a consideração por quem perdeu. Nem sempre podemos ser tolerantes. Há que ser duro para com esta gente.

Regozija-me e muito a vitória do “Sim”, nem que existam alguns pontos que eu gostaria de ver clarificados.

11 de Fevereiro

ای ایران
ای مرز پرگهر
ای خاگت سر چشمه هنر
دوراز تو آنرثیه نبان
ثاینده مانی و جاودان


11 de Feveiro de 1979
11 de Fevereiro de 2007

Vinte e oito anos de revolução, outros tantos de constante luta que o seu povo tem travado para se impor como nação respeitada e como potência económica e militar em todo o Médio Oriente.

Desejo ao Povo Iraniano os maiores sucesso na sua constante procura de melhors condições de vida para as suas gentes.
Que a solução de todas as suas contradições, sejam rapidamente ultrapassadas com o consensso de todas as suas gentes.
Como País e povo que conheço, ficarei sempre grato à amizade, à cultura, à música, à alegria que me proporcionaram e acima de tudo ao facto de me terem ensinado a falar a sua língua; o farsi.

Desejo à República Islâmica do Irão os maiores na senda do desenvolvimento das suas gentes.

Kheily mamnun Iran va khoda hafez









A Ramboiada

Em rápido andamento está a preparação de uma eventual invasão à Republica Islâmica do Irão.

Lê-se nos jornais, ouve-se nos noticiários e nota-se pelas provocações constantes por parte da Administração Americana, pelo posicionamento de mais alguns vasos de guerra no Golfo Persa, pelos crimes provocados em solo iraniano pela Mossad (um cientista iraniano foi assassinado pela polícia secreta sionista), e pelo que daqui para a frente se verá.

Não tenho veleidades nenhumas em admitir e infelizmente aceitar que mais tarde ou mais cedo outro crime contra a humanidade está para acontecer. Espero que este, a efectivar-se, tenha o devido castigo.

Do lado do Sol Poente os escrúpulos são muito poucos, o reconhecimento dos Direitos Humanos também só têm um sentido, o desrespeito e “orelhas moucas” ás constante afirmações das autoridades Iranianas em prosseguirem, com todo o direito que lhes assiste, á exploração das suas centrais nucleares por razões de necessidades energéticas é uma das muitas provas que a Ramboiada está em marcha.

Sempre fui um revoltado contra a hipocrisia ocidental e os seus criminosos jogos sem fronteiras.
Sempre contestei a maneira e o modo como o Ocidente e as suas “democracias” parlamentares avançadas (?) jogaram com a exploração dos meios produtivos de países considerados do terceiro mundo, já para não falar das suas próprias contradições internas.

Talvez porque conheço as realidades do Médio Oriente, porque conheço a Republica Islâmica, porque sempre me interessei por aqueles povos, por razões de amizades pessoais, por respeito, pela inteligência, cultura, dedicação e patriotismo impar das suas gentes e até por alguma mística que os envolve, não consigo concebe-los a serem ultrajados e ofendidos pela força bruta, estúpida e animalesca dos americanos e muito menos pelos seus cães de fila sionistas.

Pouco mais posso fazer do que gritar a minha indignação, fechar os punhos de revolta e sentir tristeza, profunda tristeza e impotência perante a preparação de tais factos.

Só uma esperança me acalma; sentir que esta aventura poderá ser o carrasco daqueles que após a vergonhosa invasão ao Iraque e de serem os protagonistas de uma das piores catástrofes humanas alguma vez vista, virem a pagar caro a eventual agressão.

O aviso está lançado até pelos opositores ao regime dos Ayatolás e pela própria comunidade imigrante iraniana nos Estados Unidos; se atacarem o Irão seremos todos iranianos.

Para bom entendedor meia palavra basta!

Não, não foi o DAESH. Sabemos bem quem foi!!

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